Ocorrência de enfisema subcutâneo relacionado a procedimentos odontológicos no Rio Grande do Sul

• Autor(a) principal: Zanin, Marcelo Ferreira
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Toniolli, Vinícius
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/250088
• topic: Endodontia; Periodontia; Cirurgia bucal; Dentistry; Oral; Surgery; Endodontics; Periodontics; Subcutaneous emphysema

O enfisema subcutâneo ocorre quando ar comprimido é introduzido em tecidos moles dos planos fasciais através de uma barreira intrabucal descontinuada e, apesar de ser uma condição rara na clínica odontológica, tem sido associado, na literatura, a alguns casos como consequência de tratamentos dentários, como extração de terceiros molares e tratamento endodôntico. O diagnóstico precoce e o manejo correto é fundamental para a prevenção da progressão da lesão e de futuras complicações, visto que o enfisema pode se espalhar pelos profundos planos fasciais do pescoço, ocasionando enfisema retrofaríngeo e, ainda, adquirir potencial de causar pneumotórax e pneumomediastino. Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de enfisema subcutâneo no Estado do Rio Grande do Sul, através de um questionário enviado por e-mail aos profissionais especialistas em Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-faciais, Periodontia e Endodontia registrados no Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul. Os resultados deste estudo mostraram que a ocorrência de enfisema subcutâneo percebida pelos cirurgiões-dentistas entrevistados é rara. Acredita-se que se deva evitar o uso de instrumentos que utilizam ar comprimido como força motriz, entretanto, não podemos confirmar esse uso como uma contra-indicação absoluta em procedimentos cirúrgicos.