Relação entre equílibrio, quedas e preocupação em cair em idosos praticantes de exercícios físicos

• Autor(a) principal: Soares, Renata Silva
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236209
• topic: Envelhecimento; Atividade física; Equilíbrio; Medo; Acidentes por quedas; Elderly; Balance; Falls; Fear of falling

Objetivo: Verificar a relação entre equilíbrio, quedas e preocupação em cair em idosos praticantes de exercício físico. Métodos: Estudo transversal, observacional, descritivo. A população foi composta por idosos de ambos os gêneros, praticantes de atividades físicas, que participavam de projeto de extensão na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Na sequência foi realizada a anamnese em que foram verificados dados do perfil sócio demográfico e de saúde dos idosos, além de questionado sobre a presença de quedas no último ano. Logo depois, foi realizada a avaliação da preocupação em cair utilizando-se o instrumento Falls Efficacy Scale International (FES-I_Brasil). A avaliação dos sistemas de manutenção do equilíbrio corporal foram através da Posturografia Dinâmica “Foam-Laser”. Resultados: Foram incluídos na amostra 109 indivíduos, com média de idade de 72,1±6,2 anos. Os idosos foram divididos em grupos por faixa etária. Os resultados do FES-I-Brasil evidenciaram relação com quedas esporádicas, independente da idade ou condição de caidor. Entre os idosos caidores a média da pontuação no FES-I-Brasil foi de 24,78±9,40 pontos e entre os não caidores foi de 23,96±6,42 pontos. Não apontando correlação significativa. No que se refere a posturografia “foam-laser”, constatou-se que os idosos de 80 anos ou mais tiveram um pior desempenho nos testes de análise sensorial (TOS) V e predominância vestibular quando comparados aos idosos de 60 a 69 anos. Os dados apresentados permitem verificar que os idosos demonstraram valores médios inferiores ao ponto de corte proposto na literatura especializada em todos os testes de análise sensorial quando comparados aos valores de normalidade encontrados na literatura, exceto no TOS V em que os idosos jovens obtiveram melhor desempenho. Conclusão: Observa-se que os idosos avaliados não apresentaram maior preocupação em cair, independente de sua condição (caidores/não caidores). As médias obtidas no TOS estão abaixo dos padrões de normalidade descritas pelo autor da avaliação, destacando-se, assim, a necessidade de se estabelecer pontos de corte específicos por idade e sexo. Tais dados são importantes especialmente para a avaliação da população idosa. Não se observou relação entre as avaliações realizadas.