Perfil sérico da molécula de adesão intercelular-1 no pós-operatório cardíaco de lactentes submetidos à circulação extracorpórea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hunsche, Angela
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Molossi, Silvana Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/54624
Resumo: Objetivos: mensurar os níveis séricos da molécula de adesão intercelular-1, solúvel em condições basais e após exposição ao circuito de circulação extracorpórea, em lactentes submetidos à cirurgia cardíaca para correção de defeitos cardíacos congênitos. Métodos: estudo de coorte contemporâneo envolvendo 21 lactentes submetidos à cirurgia cardíaca com uso de circulação extracorpórea. Foram medidos os níveis séricos da molécula de adesão intercelular-1, solúvel na indução anestésica, ao término e 8 e 26 horas após o término da circulação extracorpórea. As amostras foram dosadas através do método de ELISA. Resultados: as patologias cardíacas congênitas mais comuns foram defeito do septo atrioventricular e Tetralogia de Fallot. As médias de idade e de peso foram 6,6 meses e 5,8 quilos. As medianas dos tempos de circulação extracorpórea e de clampeamento da aorta foram, respectivamente, 87 e 53 minutos. Todos os lactentes utilizaram inotrópicos. As medianas dos tempos de intubação e de internação foram 72 horas e 21 dias. A taxa de mortalidade dos pacientes foi de 9,5%. Os níveis basais da molécula avaliada foram mais elevados do que aqueles considerados normais (p<0,0001). Seus níveis diminuíram significativamente ao término da circulação extracorpórea (p<0,001), voltando a aumentar significativamente 8 horas após o término desse período (p<0,005), sem, no entanto, alcançar os valores basais 26 horas depois. Conclusões: o nível sérico basal da molécula de adesão intercelular- 1 solúvel é aumentado em lactentes com cardiopatias congênitas. Os níveis séricos desta molécula variam após exposição ao circuito de circulação extracorpórea, e apresentam um comportamento característico nesses pacientes.
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