Avaliação da estabilidade por CLAE das isoflavonas biochanina A e formononetina : estudo de degradação forçada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/200278 |
Resumo: | A biochanina A e a formononetina são isoflavonas majoritárias de extratos de Trifolium pratense. A quantificação destas isoflavonas em extratos dessa espécie tem sido relatada por Ramos (2008) e Maito (2015). No entanto, não foram encontrados na literatura relatos de estudos de degradação forçada das mesmas. Em vista disto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a estabilidade das isoflavonas biochanina A e formononetina utilizando cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), verificando a interferência dos produtos de degradação na determinação do teor dos analitos. As seguintes condições foram utilizadas para promover a degradação forçada: meio básico (NaOH 1M, 2h e 24h), meio ácido (HCl 1M, 2h), meio oxidativo H2O2 (1,45 % e 14,5%, 2h), termodegradação (80°C, 2h) e fotodegradação (UVA e UVC, 24h). O método cromatográfico (CLAE) utilizado foi o proposto por Maito (2015). Os resultados obtidos demonstraram que as isoflavonas são estáveis frente aos meios ácido e oxidativo, à temperatura e radiação UVA e UVC nas condições que foram analisadas. No entanto, foram susceptíveis à degradação em meio básico. Após 2 horas de exposição, observou-se no cromatograma da formononetina o aparecimento de um pico adicional, que foi atribuído como produto de degradação tendo em vista que houve redução de sua concentração. Após 24 horas de exposição, observou-se, no cromatograma da biochanina A, o aparecimento de um pico que foi atribuído ao produto de degradação, cujo tempo de retenção foi idêntico ao da formononetina (9,57 min), demonstrando a necessidade de se revisar o método cromatográfico que foi utilizado. |
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Gonçalves, Cristina NickeleBassani, Valquiria Linck2019-10-09T03:48:08Z2016http://hdl.handle.net/10183/200278001020785A biochanina A e a formononetina são isoflavonas majoritárias de extratos de Trifolium pratense. A quantificação destas isoflavonas em extratos dessa espécie tem sido relatada por Ramos (2008) e Maito (2015). No entanto, não foram encontrados na literatura relatos de estudos de degradação forçada das mesmas. Em vista disto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a estabilidade das isoflavonas biochanina A e formononetina utilizando cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), verificando a interferência dos produtos de degradação na determinação do teor dos analitos. As seguintes condições foram utilizadas para promover a degradação forçada: meio básico (NaOH 1M, 2h e 24h), meio ácido (HCl 1M, 2h), meio oxidativo H2O2 (1,45 % e 14,5%, 2h), termodegradação (80°C, 2h) e fotodegradação (UVA e UVC, 24h). O método cromatográfico (CLAE) utilizado foi o proposto por Maito (2015). Os resultados obtidos demonstraram que as isoflavonas são estáveis frente aos meios ácido e oxidativo, à temperatura e radiação UVA e UVC nas condições que foram analisadas. No entanto, foram susceptíveis à degradação em meio básico. Após 2 horas de exposição, observou-se no cromatograma da formononetina o aparecimento de um pico adicional, que foi atribuído como produto de degradação tendo em vista que houve redução de sua concentração. Após 24 horas de exposição, observou-se, no cromatograma da biochanina A, o aparecimento de um pico que foi atribuído ao produto de degradação, cujo tempo de retenção foi idêntico ao da formononetina (9,57 min), demonstrando a necessidade de se revisar o método cromatográfico que foi utilizado.Biochanin A and formononetin are the major isoflavones present in the Trifolium pratense extracts. The quantifications of these isoflavones in this species extracts have been reported by Ramos (2008) and Maito (2015). However, no reports of studies indicating stability were found in the literature. The present study aims to evaluate the stability of the biochanin A and formononetin isoflavones against forced degradation conditions as well as to verify the interference of the degradation products in the analyses determination using high performance liquid chromatography (HPLC ). The following conditions were used to promote the forced degradation: basic media (1M NaOH, 2h and 24h), acid media (1M HCl, 2h), oxidative medium H2O2 (1.45% and 14.5%, 2h), temperature (80° C, 2h) and UVA and UVC radiation, 24h). The chromatographic method (HPLC) followed the conditions described by Maito (2015). The results demonstrated that the isoflavones are stable against the acid and oxidative media, temperature and UVA and UVC radiation as well as oxidative medium. However, they showed to be unstable against basic media. After 2 hours of exposure, the formononetin concentration decreased and an additional peak was observed in the chromatogram, which was assigned to the corresponding degradation product. The biochanin A chromatogram revealed the appearance of a peak after 24 hours of basic media exposure to the product to which it was assigned. This peak showed retention time identical to that of formononetin (9.57 min), demonstrating the need to reviewing the chromatographic method conditions to assure absence of its interference.application/pdfporFarmáciaIsoflavonesBiochanin AFormononetinStabilityForced degradationAvaliação da estabilidade por CLAE das isoflavonas biochanina A e formononetina : estudo de degradação forçadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de FarmáciaPorto Alegre, BR-RS2016Farmáciagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001020785.pdf.txt001020785.pdf.txtExtracted Texttext/plain48265http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200278/2/001020785.pdf.txtdf8016b3562788c15358427255664725MD52ORIGINAL001020785.pdfTexto completoapplication/pdf1059073http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200278/1/001020785.pdfb67a531346db9a65325dfef10be2888eMD5110183/2002782019-10-10 03:50:33.674059oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200278Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-10-10T06:50:33Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A biochanina A e a formononetina são isoflavonas majoritárias de extratos de Trifolium pratense. A quantificação destas isoflavonas em extratos dessa espécie tem sido relatada por Ramos (2008) e Maito (2015). No entanto, não foram encontrados na literatura relatos de estudos de degradação forçada das mesmas. Em vista disto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a estabilidade das isoflavonas biochanina A e formononetina utilizando cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), verificando a interferência dos produtos de degradação na determinação do teor dos analitos. As seguintes condições foram utilizadas para promover a degradação forçada: meio básico (NaOH 1M, 2h e 24h), meio ácido (HCl 1M, 2h), meio oxidativo H2O2 (1,45 % e 14,5%, 2h), termodegradação (80°C, 2h) e fotodegradação (UVA e UVC, 24h). O método cromatográfico (CLAE) utilizado foi o proposto por Maito (2015). Os resultados obtidos demonstraram que as isoflavonas são estáveis frente aos meios ácido e oxidativo, à temperatura e radiação UVA e UVC nas condições que foram analisadas. No entanto, foram susceptíveis à degradação em meio básico. Após 2 horas de exposição, observou-se no cromatograma da formononetina o aparecimento de um pico adicional, que foi atribuído como produto de degradação tendo em vista que houve redução de sua concentração. Após 24 horas de exposição, observou-se, no cromatograma da biochanina A, o aparecimento de um pico que foi atribuído ao produto de degradação, cujo tempo de retenção foi idêntico ao da formononetina (9,57 min), demonstrando a necessidade de se revisar o método cromatográfico que foi utilizado. |
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