Perfil de fala em pacientes com esclerose múltipla e a correlação com características clínicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kieling, Maiara Laís Mallmann
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/261959
Resumo: Introdução: A disartria é frequente nas Esclerose Múltipla (EM). Objetivo: Traçar o perfil de fala de indivíduos com EM e comparar com grupo de controles. Metodologia: Participaram 73 pacientes com EM e 37 controles pareados por sexo e idade. Realizou-se tarefas que avaliaram as bases motoras da fala: fonação, articulação, respiração, ressonância e prosódia. Análises perceptiva-auditiva e acústica da fala foram avaliadas. Resultados: A prevalência de disartria foi de 72,6%, em sua maioria de grau leve, havendo alteração nas bases motoras fonação, respiração, ressonância e articulação. Na análise acústica foram verificadas alterações estatisticamente significativas na fonação, com aumento do valor do jitter local e da variância de frequência fundamental no tempo máximo fonatório (TMF), e na respiração, com TMF reduzido. Na diadococinesia, indivíduos com EM apresentaram menor número de sílabas, duração e tempo de fonação, e na fala espontânea foi evidenciado número de pausas elevado. Foi verificada correlação entre a ocorrência de pausas durante a fala espontânea e a pontuação do Expanded Disability Status Scale. Conclusões: O perfil de fala da amostra foi disartria leve. A análise acústica foi mais sensível para a fala espontânea, evidenciando incoordenação pneumofonoarticulatória, com aumento de pausas e correlação com a severidade da doença.
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