Enfrentamento da equipe de enfermagem à morte de pacientes em cuidados paliativos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Jennifer Ribeiro da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/216988
Resumo: Os cuidados paliativos promovem a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, os quais enfrentam a morte. A enfermagem é a equipe que presta assistência 24 horas ao paciente e a morte para esses profissionais é incompreendida ou vista como um fracasso, apesar de saberem que ela é inevitável. Esse estudo teve como objetivo compreender como a equipe de enfermagem enfrenta a morte de pacientes em cuidados paliativos, em um hospital Universitário do Sul do Brasil. Trata-se de um estudo tipo qualitativo exploratório. Os participantes do estudo foram 15 profissionais de saúde, sendo eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem com no mínimo de seis meses de atuação na área de cuidados paliativos. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada. Os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) CAAE no 2019/0083. Os resultados obtidos resultaram em duas categorias e duas subcategorias, sendo elas: cuidado paliativo e morte; enfrentamento como estratégia nos cuidados paliativos, a qual deu origem a duas subcategorias, como os profissionais percebem o enfrentamento de pacientes e familiares e o apoio institucional. Para os participantes, cuidados paliativos estão relacionados com a qualidade de vida e o conforto do paciente e de seu familiar, à partir da assistência multiprofissional, com um olhar atento e respeitando o paciente e sua família. A morte foi considerada como parte do ciclo vital, um processo natural pelo qual todos passarão. Aspectos relacionados a crença, como religião e espiritualidade, foram mencionados como dispositivos de apoio, capazes de tornar o processo de morrer menos doloroso. O enfrentamento foi apresentado a partir de três perspectivas, o primeiro remete a como eles enfrentavam a morte dos pacientes em cuidados paliativo, o segundo a percepção dos profissionais em relação a vivência do paciente e da família e o terceiro a questão do apoio institucional. Acredita-se na criação de um espaço de escuta e acolhimento como promotor de saúde entre os profissionais e qualificação da assistência.
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