Fatores associados à infecção por HCV em uma amostra de usuários de crack internados para desintoxicação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/251926 |
Resumo: | Introdução: A exposição de usuários de crack a situações de risco tornam este grupo especialmente vulnerável ao desenvolvimento de agravos à saúde, sobretudo a doenças infectocontagiosas. Estudos evidenciam que usuários de crack possuem risco aumentado de contrair o vírus da hepatite C (HCV). No Brasil, a infecção pelo vírus da Hepatite C tem aumentado nesta população. A literatura sobre HCV traz a reflexão de que, como a infecção ocorre de maneira silenciosa e incerta, a identificação de fatores de risco é crucial para o desenvolvimento de estratégias de intervenção eficazes e específicas. Objetivo: Verificar a prevalência de HCV e fatores associados na população de usuários de crack internada em serviço especializado na cidade de Porto Alegre. Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo com análise de dados secundários coletados entre 2014 e 2018. A amostra foi composta por sujeitos do sexo masculino, com diagnóstico de Transtorno por uso de crack/cocaína internados em uma unidade de dependência química de um hospital geral na cidade de Porto Alegre. Os dados sociodemográficos e clínicos serão obtidos através do Addiction Severity Index, 6ª versão (ASI-6) e os exames laboratoriais obtidos através do prontuário eletrônico institucional. Resultados: A prevalência de HCV encontrada neste estudo foi de 9,9%, e esteve associada à idade, escolaridade, HIV positivo, epilepsia ou convulsões, cirrose ou doença crônica hepática, uso de drogas injetáveis, prisão, anos de uso de crack, álcool e drogas ilícitas, TGO, TGP e gamaGT elevados. Na análise multivariada controlada pela idade e uso de álcool, se mantiveram associados ao HCV o uso de drogas injetáveis, prisão e TGP. Conclusão: O conhecimento da prevalência de infecção pelo vírus da hepatite C entre usuários de crack poderá contribuir com o aumento da identificação de casos diagnosticados e tratados desta doença, buscando assim a redução da incidência de HCV e HIV, e a melhora do prognóstico clínico desta população. |
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