Práticas integrativas e complementares em saúde na universidade : a formação como mola propulsora do bem viver

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Siebeneichler, Priscila
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/142654
Resumo: Este estudo objetiva investigar de que forma se dá a inclusão de saberes oriundos das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) em saúde e da Educação Popular nos cursos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) pertencentes à área da saúde - segundo classificação do Ministério da Educação (2010) – no âmbito das Políticas Nacionais de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC) no SUS e de Educação Popular em Saúde (PNEPS). As PICs designam um conjunto de sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos (BRASIL, 2006). A Educação Popular em Saúde se apresenta como um caminho capaz de contribuir com metodologias, tecnologias e saberes para a constituição de novos sentidos e práticas no âmbito do SUS (BRASIL, 2012). É um estudo quantitativo, descritivo, exploratório que consiste em um levantamento e análise documental de disciplinas formativas a partir de fonte livre e gratuita secundária de dados. O campo de estudo são todos os currículos de graduação de cursos da UFRGS catalogados pelo Ministério da Educação (BRASIL, 2010) como da área Ciências Biológicas e da Saúde. O trabalho justifica-se por questões relacionadas à necessidade de verificar a penetração de tais temas nos currículos da saúde; por uma literatura escassa sobre o tema; e por questões ético-políticas, por contribuir com uma temática que precisa ser aprofundada no SUS. Sua relevância está em fornecer subsídios para ampliar a inclusão das PICs nos currículos acadêmicos, formando trabalhadores capacitados para atuar com esse tema. Os resultados apontaram que ambas Políticas e suas temáticas são abordadas de forma extremamente reduzida, relegadas a um segundo plano, disponíveis em sua maioria, como disciplinas eletivas, as quais representam nem 2% da média de carga horária dos 13 cursos estudados. Utilizando as políticas como ferramentas para repensar o atual paradigma da saúde, se faz necessário remontar uma visão holística do ser, numa tentativa, ainda que limitada, de resgatar uma ótica ancestral da complexidade humana, apontando a necessidade de um paradigma para abordagem da vida, integrando ciência, filosofia, ancestralidade, arte e outras áreas do saber humano, para a conquista do Bem Viver coletivo, e individual.
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