Terapias alternativas no tratamento de endometrite na espécie equina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maciel, Juliana Torriani
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/156607
Resumo: A fim de manter o complexo do agronegócio equino no Brasil, se torna fundamental a manutenção da saúde reprodutiva das fêmeas, principalmente. A fertilidade da fêmea é influenciada por diversos fatores, sendo o complexo endometrite-endometrose a principal causa na redução do seu potencial de fertilidade. Dentre todas as endometrites, a endometrite persistente pós-cobertura é a mais comum e se estabelece por uma continuidade da inflamação fisiológica uterina que ocorre logo após a inseminação artificial/monta natural. Por muito tempo, se utilizou tratamentos como lavagens uterinas, infusão de antibióticos ou até administração de drogas ecbólicas. Porém, com o avanço tecnológico se possibilitou o conhecimento de diferentes terapias biológicas, aumentando a qualidade de fagocitose e a quimiotaxia do tecido. Por outro lado, a endometrose é um processo crônico onde as regiões periglandulares se encontram com deposição de tecido fibroso, comprometendo sua função e a capacidade da fêmea levar uma gestação a termo. Anteriormente às terapias biológicas não havia resolução para essa patologia. Atualmente, as terapias celulares têm alto poder regenerativo e mostram bons resultados quando utilizadas no tratamento de ambas patologias. Além disso, a melhor compreensão sobre as funções das proteínas do plasma seminal e sua ação sobre a resposta inflamatória do útero, prometem uma possível alternativa nas terapias dessas afecções.
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spelling Maciel, Juliana TorrianiMattos, Rodrigo CostaSantos, Gabriel de Oliveira2017-04-11T02:23:07Z2016http://hdl.handle.net/10183/156607001013955A fim de manter o complexo do agronegócio equino no Brasil, se torna fundamental a manutenção da saúde reprodutiva das fêmeas, principalmente. A fertilidade da fêmea é influenciada por diversos fatores, sendo o complexo endometrite-endometrose a principal causa na redução do seu potencial de fertilidade. Dentre todas as endometrites, a endometrite persistente pós-cobertura é a mais comum e se estabelece por uma continuidade da inflamação fisiológica uterina que ocorre logo após a inseminação artificial/monta natural. Por muito tempo, se utilizou tratamentos como lavagens uterinas, infusão de antibióticos ou até administração de drogas ecbólicas. Porém, com o avanço tecnológico se possibilitou o conhecimento de diferentes terapias biológicas, aumentando a qualidade de fagocitose e a quimiotaxia do tecido. Por outro lado, a endometrose é um processo crônico onde as regiões periglandulares se encontram com deposição de tecido fibroso, comprometendo sua função e a capacidade da fêmea levar uma gestação a termo. Anteriormente às terapias biológicas não havia resolução para essa patologia. Atualmente, as terapias celulares têm alto poder regenerativo e mostram bons resultados quando utilizadas no tratamento de ambas patologias. Além disso, a melhor compreensão sobre as funções das proteínas do plasma seminal e sua ação sobre a resposta inflamatória do útero, prometem uma possível alternativa nas terapias dessas afecções.The complex of the equine agribusiness in Brazil requires more and more expenses and care of these animals. Therefore, to maintain this complex, it is fundamental to maintain the reproductive health of the females, mainly. The female fertility is influenced by several factors, the complex endometritis-endometosis being the main cause in the reduction of its fertility potential. Among all endometritis, persistent post-breeding endometritis is the most common and is established by a continuation of physiological uterine inflammation that occurs soon after artificial insemination / natural breeding. For a long time, treatments such as uterine lavages, infusion of antibiotics or even administration of ecbolic drugs have been used. However, with technological advances, it became possible to know different biological therapies, increasing the quality of phagocytosis and chemotaxis of the tissue. On the other hand, endometrosis is a chronic process where the periglandular regions meet with deposition of fibrous tissue, compromising its function and the ability of the female to carry out a full-term pregnancy. Previously to biological therapies there was no resolution for this pathology. Currently, cell therapies have high regenerative power and show good results when used in the treatment of both pathologies. In addition, a better understanding of the functions of seminal plasma proteins and their action on the inflammatory response of the uterus may be a promise of a possible alternative in the therapies of these conditions.application/pdfporEndometrite : EguasEndometrite persistente pós-coberturaEquinosTerapias alternativasTerapias biologicasReproducao animal : EquinosMareEndometritisEndometrosisBiological therapiesProteinsTerapias alternativas no tratamento de endometrite na espécie equinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2016/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001013955.pdf001013955.pdfTexto completoapplication/pdf732488http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156607/1/001013955.pdf538f0d07abf77890b89e62759b7b8571MD51TEXT001013955.pdf.txt001013955.pdf.txtExtracted Texttext/plain76620http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156607/2/001013955.pdf.txt9f6872e8b21826350617780249de0482MD52THUMBNAIL001013955.pdf.jpg001013955.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1071http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156607/3/001013955.pdf.jpg883601f1ebb40ad8fa92bc66fbeb4603MD5310183/1566072018-10-25 09:34:13.533oai:www.lume.ufrgs.br:10183/156607Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-25T12:34:13Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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