Efeitos do treinamento físico supervisionado nos níveis de hemoglobina glicada de crianças e adolescentes : uma revisão sistemática com metanálise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Signori, Renato Ebert
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/230721
Resumo: Introdução: A prática regular de exercícios físicos tem sido recomendada como parte do tratamento do diabetes tipo 1, em adolescentes e em crianças. No entanto, não está clara a efetividade do treinamento físico supervisionado nos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c), importante marcador de controle glicêmico, nesta população. Objetivo: verificar o efeito do exercício físico supervisionado (EFS) nos níveis de HbA1c de crianças e adolescentes em comparação com grupo controle (GC) sem exercício. Bases de dados: foram consultadas as bases de dados EMBASE, PUBMED, Cochrane e Scopus em dezembro de 2017. Critérios de elegibilidade: Estudos com EFS (mínimo quatro semanas de intervenção) em crianças e adolescentes (2 à 17 anos) com ou sem diabetes mellitus tipo 1 diagnosticada, apresentando os níveis de Hb1Ac antes e após a intervenção, comparado a um GC (sem exercício). Analise de dados: Dois revisores independentes selecionaram os estudos, realizaram a extração dos dados e avaliaram a qualidade metodológica. O método de efeitos randômicos foi adotado e o tamanho do efeito foi calculado adotando-se a diferença média padronizada com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram incluídos seis estudos, publicados entre os anos de 1984 e 2012. O EFS não promoveu mudanças significativas nos níveis de Hb1Ac (tamanho do efeito: -0.119; IC 95%: -0.773, 0.534; p=0.721; I²=72%) quando comparado ao GC. Foram realizadas análises de sensibilidade, que demonstraram resultados similares em insulinodependentes (p=0.850), não insulino-dependentes (p=0.721), treinamento aeróbico (p=0.545), treinamento aeróbico com progressão (p=0.586) e sem progressão (p=0.618), participantes menores de 12 anos (p=0.434) e maiores de 12 anos (p=0.557). Conclusão: EFS não promove melhoras nos níveis de Hb1Ac de crianças adolescentes. Número do registro no PROSPERO (CRD42018103305).
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