Aplicação da Teoria da Resposta ao Item ao escore NESSCA de avaliação da progressão da Doença de Machado Joseph

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maciel, Tássia Henkes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/104368
Resumo: A escala NESSCA (Neurological Examination Score for Spinocerebellar Ataxia) foi criada para medir o comprometimento de pacientes com ataxias spinocerebrais, entre elas a ataxia spinocerebral tipo 3, conhecida como Doença de Machado Joseph (DMJ). A escala é baseada em exames neurológicos e o escore pode estar entre 0 e 40. Nosso objetivo foi avaliar a NESSCA através da Teoria da Resposta ao Item (TRI). Este trabalho foi dividido em duas etapas: na primeira se avaliou o escore NESSCA obtido por diferentes modelos da TRI e em seguida foram aplicados os modelos calibrados na etapa anterior em outro conjunto de dados. Os resultados mostraram que os itens Câimbra e Vertigem não ajudam a medir o comprometimento com a DMJ e poderiam ser retirados da NESSCA. Outra melhoria proposta foi em relação ao agrupamento de categorias de resposta para alguns itens. Entre os modelos de resposta gradual de Samejima ajustados, um deles se destacou por ter altas correlações com a NESSCA (0,911, p-valor<0,05), alta consistência interna (Alfa de Cronbach 0,81), ser composto apenas por 12 itens e perder pouca informação em relação ao modelo completo (6,5%). A utilização da TRI em estudos futuros para avaliar o comprometimento com DMJ é recomendada, pois este método apresentou vantagens em relação ao método atualmente utilizado, especialmente em relação ao menor número de itens necessários para medir o traço latente e o ganho em discriminação ao utilizar uma escala contínua.
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