Expectativas mútuas entre pais e professores com relação à inclusão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/215026 |
Resumo: | Tendo em vista que a atual Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) tem como diretriz principal o ensino ao aluno com deficiência nas escolas regulares ― um direito assegurado pela Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, os alunos público-alvo da Educação Especial devem ser matriculados em classes comuns onde aprenderão em condições de equiparação aos demais alunos. Nesse cenário, os pais frequentemente desenvolvem expectativas quanto ao desenvolvimento de seus filhos. Do mesmo jeito, professores de alunos com deficiência costumam desenvolver expectativas sobre eles, principalmente quanto à sua capacidade de aprendizagem. Além das expectativas convergentes que podem surgir quanto à inclusão desses alunos, também é comum que se criem cobranças mútuas quanto à inclusão e ao seu processo de aprendizagem, influenciando sua trajetória acadêmica. Sendo assim, o objeto de estudo desta pesquisa constitui-se nas relações entre pais e professores de alunos com deficiência. Os objetivos da pesquisa foram investigar quais são as expectativas mútuas de pais e professores de alunos com deficiência, relativas à inclusão. Mais especificamente, pretendeu-se verificar as possíveis tensões que decorrem dessas expectativas e que incidem sobre as relações família-escola; analisar que influências essas expectativas podem causar no processo de aprendizagem (e de inclusão) dos alunos com deficiência; investigar de que maneira a formação docente e o campo de conhecimento relativos às Ciências Biológicas podem auxiliar nessas relações, além de contribuir para a pesquisa científica no campo da Educação. Na pesquisa, foi utilizada a metodologia de abordagem qualitativa, em um estudo de caso. O contexto escolhido foi uma escola municipal de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas tendo como sujeitos duas mães e duas professoras de crianças com deficiência. Entre os resultados, observou-se que poucas das expectativas entre elas eram mútuas. A postura da escola não se mostra inclusiva. Algumas das expectativas não levam em consideração a realidade da aprendizagem dos alunos. Foram observados pontos de tensão no relacionamento entre família-professora-escola, especialmente, no que tange à participação das famílias no processo de aprendizagem das crianças, na falta de apoio à inclusão e na falta de diálogo. A Biologia pode e deve participar ativamente do processo inclusivo, visto que os indicadores da inclusão se relacionam intimamente à área, assim como às demais. A inclusão beneficia a todos os estudantes, com ou sem deficiência, assim como aos funcionários em geral e a toda comunidade escolar |
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