Codinome Uísque: uma análise da representação feminina em Jessica Jones

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Priscilla Frasnelli
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/181705
Resumo: Este trabalho busca compreender de que modo se dá a representação feminina da personagem Jessica Jones (super-heroína protagonista da série Jessica Jones), bem como analisar em que medida essa representação tensiona ou mesmo sugere rompimentos dos estereótipos de gênero. Inicialmente, no primeiro capítulo, é feito um histórico sobre os movimentos feministas e a origem do termo gênero. Em seguida, questões como a identidade de gênero, as diferentes formas de feminilidade existentes e as relações de poder que permeiam as relações entre os indivíduos são abordadas. Neste capítulo, os principais autores utilizados foram: Louro (1997), Butler (2003), Scott (1989), Salih (2012), Petry (2011), Nicholson (2000), Rodrigues (2008) e Bourdieu (2002). No capítulo seguinte, são estudadas as representações sociais, a performatividade de gênero e as representações das super-heroínas no universo das histórias em quadrinhos. Neste capítulo, os principais autores utilizados foram: Hall (2006), Moscovici (2007), Melo e Ribeiro (2015), Weschenfelder (2012), Rodrigues et al (2015), Odinino (2009) e Conter (2015). O corpus do trabalho é composto pelos 13 episódios da primeira temporada da série, com cenas selecionadas de acordo com sua relevância. Os procedimentos metodológicos adotados foram Pesquisa Bibliográfica e Análise de Conteúdo. As considerações finais deste trabalho demonstram que Jessica é uma personagem capaz de tensionar diversos estereótipos de representação feminina (como sua personalidade não dócil, seu tom de desdém pela maternidade e sua recusa em ser hiperssexualizada); entretanto, é possível percebê-la reproduzindo alguns padrões – especialmente por se manter no padrão heteronormativo hegemônico.
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