Comparação da força e capacidade funcional entre idosos praticantes de musculação, hidroginástica e não praticantes de exercícios físicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho,Bruna dos Santos
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Souza,Lucas Kuser de, Bortoluzzi,Rafael, Roncada,Cristian, Tiggemann,Carlos Leandro, Dias,Caroline Pieta
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232014000300497
Resumo: INTRODUÇÃO: As mudanças na força e na capacidade funcional decorrentes do envelhecimento podem ser melhoradas mediante a prática de exercícios físicos como a musculação e a hidroginástica. OBJETIVO: Comparar a força e a capacidade funcional entre idosos praticantes de musculação, hidroginástica e não praticantes de exercícios físicos. MÉTODOS: Estudo descritivo de corte transversal com amostragem não probabilística voluntária. Participaram do estudo 36 idosos (63,6±4,1 anos), sendo 12 praticantes de musculação, 12 praticantes de hidroginástica e 12 não praticantes de exercícios físicos. O nível de atividade física foi avaliado pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A avaliação da força máxima foi realizada pelo teste de uma repetição máxima (1RM) em membros superiores e inferiores. A capacidade funcional foi avaliada pelos testes de levantar da cadeira em 30 segundos e velocidade de caminhada habitual e máxima. Foi utilizada Anova One Way com post-hoc de Bonferroni para comparação das variáveis dependentes entre os grupos com α=0,05. RESULTADOS: Todos os grupos foram classificados como ativos. O grupo praticante de musculação apresentou os maiores valores de força máxima, quando comparado ao praticante de hidroginástica e não praticante de exercícios físicos (p≤0,01). Além disso, os grupos praticante de hidroginástica e não praticante de exercícios físicos não apresentaram diferenças na força máxima (p=1,0). Já para o teste de levantar da cadeira, não foram observadas diferenças entre os grupos (p=0,07), o mesmo sendo observado no teste de velocidade de caminhada habitual (p=0,06) e máxima (p=0,22). CONCLUSÃO: A musculação mostrou-se mais eficaz para o aumento de força, mas o estilo de vida ativo é suficiente para a manutenção da capacidade funcional.
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