FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociologia & Antropologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752017000100239 |
Resumo: | Resumo O exame feito por Max Horkheimer dos pressupostos que aproximaram a teoria lukácsiana da consciência de classe a alguns aspectos do idealismo alemão deu ensejo às formulações da teoria crítica a respeito do funcionamento da sociedade capitalista e da maneira como se deveria abordá- la. Ao contrário dos textos de Lukács, que terminam por se afastar de um exame das transformações históricas do início do século XX e da real situação das classes trabalhadoras, a teoria crítica coloca no centro das análises os fatores individuais e concretos que levavam as classes trabalhadoras a aceitar a dominação capitalista. Para isso, foi fundamental a releitura de A ideologia alemã, de Marx e Engels. Essa recuperação do texto marxiano permite entender a fecundidade das análises da teoria crítica, contrariando as teses que identificam a primeira fase da teoria crítica com uma filosofia da história. |
id |
UFRJ-18_c75f21067ec85567287df402fd9dca76 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2238-38752017000100239 |
network_acronym_str |
UFRJ-18 |
network_name_str |
Sociologia & Antropologia |
repository_id_str |
|
spelling |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMOTeoria críticamarxismoidealismo alemãotransfiguraçãoconsciência de classeResumo O exame feito por Max Horkheimer dos pressupostos que aproximaram a teoria lukácsiana da consciência de classe a alguns aspectos do idealismo alemão deu ensejo às formulações da teoria crítica a respeito do funcionamento da sociedade capitalista e da maneira como se deveria abordá- la. Ao contrário dos textos de Lukács, que terminam por se afastar de um exame das transformações históricas do início do século XX e da real situação das classes trabalhadoras, a teoria crítica coloca no centro das análises os fatores individuais e concretos que levavam as classes trabalhadoras a aceitar a dominação capitalista. Para isso, foi fundamental a releitura de A ideologia alemã, de Marx e Engels. Essa recuperação do texto marxiano permite entender a fecundidade das análises da teoria crítica, contrariando as teses que identificam a primeira fase da teoria crítica com uma filosofia da história.Universidade Federal do Rio de Janeiro2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752017000100239Sociologia & Antropologia v.7 n.1 2017reponame:Sociologia & Antropologiainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2238-38752017v7110info:eu-repo/semantics/openAccessPuzone,Vladimirpor2017-06-08T00:00:00Zoai:scielo:S2238-38752017000100239Revistahttp://www.revistappgsa.ifcs.ufrj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistappgsa@gmail.com2238-38752236-7527opendoar:2017-06-08T00:00Sociologia & Antropologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO |
title |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO |
spellingShingle |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO Puzone,Vladimir Teoria crítica marxismo idealismo alemão transfiguração consciência de classe |
title_short |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO |
title_full |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO |
title_fullStr |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO |
title_full_unstemmed |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO |
title_sort |
FILOSOFIA DA HISTÓRIA OU REPRODUÇÃO DA VIDA DOS INDIVÍDUOS? A CRÍTICA DE MAX HORKHEIMER A GEORG LUKÁCS E A REFORMULAÇÃO DO MARXISMO |
author |
Puzone,Vladimir |
author_facet |
Puzone,Vladimir |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Puzone,Vladimir |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teoria crítica marxismo idealismo alemão transfiguração consciência de classe |
topic |
Teoria crítica marxismo idealismo alemão transfiguração consciência de classe |
description |
Resumo O exame feito por Max Horkheimer dos pressupostos que aproximaram a teoria lukácsiana da consciência de classe a alguns aspectos do idealismo alemão deu ensejo às formulações da teoria crítica a respeito do funcionamento da sociedade capitalista e da maneira como se deveria abordá- la. Ao contrário dos textos de Lukács, que terminam por se afastar de um exame das transformações históricas do início do século XX e da real situação das classes trabalhadoras, a teoria crítica coloca no centro das análises os fatores individuais e concretos que levavam as classes trabalhadoras a aceitar a dominação capitalista. Para isso, foi fundamental a releitura de A ideologia alemã, de Marx e Engels. Essa recuperação do texto marxiano permite entender a fecundidade das análises da teoria crítica, contrariando as teses que identificam a primeira fase da teoria crítica com uma filosofia da história. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-04-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752017000100239 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752017000100239 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/2238-38752017v7110 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Sociologia & Antropologia v.7 n.1 2017 reponame:Sociologia & Antropologia instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Sociologia & Antropologia |
collection |
Sociologia & Antropologia |
repository.name.fl_str_mv |
Sociologia & Antropologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistappgsa@gmail.com |
_version_ |
1754734732811173888 |