DIFERENCIAIS DE PRODUTIVIDADE E TAXA DE CÂMBIO REAL NAS ECONOMIAS DESENVOLVIDAS E EM DESENVOLVIMENTO [PRODUCTIVITY DIFFERENTIALS AND THE REAL EXCHANGE RATE OF DEVELOPED AND DEVELOPING ECONOMIES]

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Resende, Marco Flavio da Cunha
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Tolentino, Rodrigo Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/27607
Resumo: Resumo: Nos países onde a renda per capita é mais elevada, o nível de preços também é mais alto vis-à-vis os países onde a renda per capita é mais baixa. Esse fenômeno está associado à apreciação da taxa de câmbio real nos países mais ricos e à depreciação dessa taxa nos mais pobres, no longo prazo. O modelo de diferenciais de produtividade de Balassa (1964) e Samuelson (1964), o modelo de dotação relativa de fatores (Heckscher-Ohlin) e o modelo de gostos não homotéticos de Bergstrand (1991) apresentam diferentes explicações para esse fenômeno, e estão testados na literatura empírica do comércio internacional. O modelo de diferenciais de desenvolvimento do “complexo de serviços” está elaborado em Lemos (1988) e foi testado recentemente por Matos e Resende (2005), para o caso do Brasil. Com base neste último trabalho, estimou-se neste estudo uma equação da taxa de câmbio real para um grupo de países desenvolvidos e para outro de países em desenvolvimento (1957-2004). Adotou-se o método de estimação de Johansen. Os resultados corroboram a hipótese do modelo de diferenciais de desenvolvimento do complexo de serviços.Palavras-chave: taxa de câmbio real; produtividade; complexo de serviços==========================Abstract: In countries where per capita income is high the price level is higher than the level observed in countries where per capita income is low. This phenomenon is associated with real exchange rate appreciation in the rich countries and with the real exchange rate depreciation in the poor countries, in the long-term. The productivity-differential model (Balassa, 1964; and Samuelson, 1964), the relative factor-endowments model (Heckscher-Ohlin) and Bergstrand’s (1991) non-homothetic tastes model, give different explanations for this phenomenon, and have already been tested on the empirical literature on international trade. The differentials development of the service complex model was elaborated by Lemos (1988) and was tested recently by Matos & Resende (2005), in the case of Brazil. Based on Matos & Resende (2005), in this paper an equation for the real exchange rate of a group of developed economies and of a group of underdeveloped economies was estimated (1957-2004). The econometric procedure used was based on the Johansen method. The results do not reject the hypothesis put forward in this paper.Keywords: real exchange rate; productivity; services complex
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