Representação do processo de adoecimento de crianças e adolescentes oncológicos junto aos familiares

• Autor(a) principal: Silva,Fernanda Aldrigues Crispim
• Data de Publicação: 2009
• Outros Autores: Andrade,Priscila Rodrigues, Barbosa,Tiara Rodrigues, Hoffmann,Maria Vitória, Macedo,Cristina Ribeiro
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Escola Anna Nery
• Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452009000200014
• topic: Enfermagem Oncológica; Enfermagem Familiar; Criança; Adolescente

O estudo objetiva descrever o desequilíbrio que o diagnóstico do câncer infanto-juvenil provoca nas famílias e avaliar a representatividade do diagnóstico em crianças, adolescentes e famílias envolvidas e o comportamento da equipe de enfermagem na percepção dos familiares das crianças e adolescentes acometidos. Estudo realizado na Unidade de Onco-Hematologia do HINSG, com familiares de crianças e adolescentes diagnosticados com câncer. Os resultados demonstram que 20% dos familiares vivenciaram desespero; 21%, medo da morte; 39%, solidariedade; 22%, ciúmes; 19%, desprezo; 56% sofreram alterações nas rotinas. Os impactos causados envolvem aspectos físicos, psicossociais e financeiros, causando transformações e gerando desequilíbrio no convívio social e familiar. Quanto ao comportamento da equipe de enfermagem para com os familiares, 90% se apresentam solícitos e educados em relação ao atendimento das queixas dos clientes; 75,6% dos funcionários esclarecem dúvidas e atendem a solicitações. Conclui-se que uma assistência de enfermagem pautada na humanização durante o tratamento deste tipo de cliente, extensiva aos seus familiares, é de grande relevância.