Micro-ancoragens
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1981 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/15886 |
Resumo: | O presente trabalho apresenta e discute um novo sistema construtivo, denominado ''micro-ancoragem'', que vem sendo aplicado, em associação com cortinas, na contenção de aterros. Esse sistema é construído, basicamente, por placas, colocadas horizontalmente no interior de um aterro, conjugadas a tirantes, cujas extremidades, internas e externas, são fixadas por peças apropriadas, respectivamente, às placas referidas e às peças estruturais onde atuam as cargas do exterior a serem absorvidas pelo terreno. Estas peças estruturais são a própria cortina no caso das aplicações citadas, nas quais foram empregadas, como placas, lajotas de concreto armado e, como tirantes, fios de aço de 8mm de diâmetro, destinados a concreto protendido. Cada micro-ancoragem é protendida e ensaiada como uma ancoragem injetada, da qual difere, entre outros aspectos, por sua reduzida carga de trabalho (cerca de 3,0tf). As cinco primeiras obras em que tal sistema foi usado estão descritas no trabalho. Os métodos de projeto dessas obras foram adaptados dos métodos de projeto de cortinas com ancoragem injetadas protendidas, que estão em uso há mais de vinte anos; esses métodos estão descritos no trabalho, no qual também é apresentado um processo, que se supõe original, para a determinação do comprimento livre de ancoragem. Além dos ensaios rotineiros ''de recebimento'' (que deram resultados satisfatórios), aproveitaram-se duas das obras citadas para nelas introduzir lajotas de micro-ancoragens suplementares, em quantidade limitada, afim de realizar ensaios mais controlados. A intenção básica era a de forçar a rotura até a carga de ensaio máxima de 6,0/6,5tf, aproximadamente a carga limite de escoamento do aço de 8mm de diâmetro empregado (CP 150 RN); para esse fim, as lajotas suplementares tinham comprimentos e se situavam a profundidades muito menores que as da obra. Na realidade, somente pequena proporção delas rompeu, confirmando a segurança das obras realizadas. Os resultados desses ensaios são discutidos detalhadamente no texto e deles se obtiveram algumas indicações para o dimensionamento mais econômico das lajotas. Ainda procurou-se interpretar os resultados dos ensaios à luz de expressões analíticas de capacidade de carga, deduzidas de hipóteses formuladas para os mecanismos de roturas; considerando a pequena proporção de roturas verificada, dentro da quantidade, também pequena, de lajotas ensaiadas, não se chegaram a conclusões a respeito da confiabilidade dessas expressões. Novos ensaios "in situ'', em maior quantidade e com tirantes de maior capacidade de carga (que possam levar as lajotas à rotura) são indicados; também serão úteis ensaios em modelo reduzido para a determinação dos mecanismos de rotura. |
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Craizer, Waldemarhttp://lattes.cnpq.br/0717512913742227Nunes, Antonio Jose da CostaVelloso, Dirceu de Alencarhttp://lattes.cnpq.br/8984342915489495Alvarenga Lacerda, Willyhttp://lattes.cnpq.br/8284539093845312Lopes, Francisco de Rezende2022-01-03T15:13:05Z2023-11-30T03:04:38Z1981-02http://hdl.handle.net/11422/15886O presente trabalho apresenta e discute um novo sistema construtivo, denominado ''micro-ancoragem'', que vem sendo aplicado, em associação com cortinas, na contenção de aterros. Esse sistema é construído, basicamente, por placas, colocadas horizontalmente no interior de um aterro, conjugadas a tirantes, cujas extremidades, internas e externas, são fixadas por peças apropriadas, respectivamente, às placas referidas e às peças estruturais onde atuam as cargas do exterior a serem absorvidas pelo terreno. Estas peças estruturais são a própria cortina no caso das aplicações citadas, nas quais foram empregadas, como placas, lajotas de concreto armado e, como tirantes, fios de aço de 8mm de diâmetro, destinados a concreto protendido. Cada micro-ancoragem é protendida e ensaiada como uma ancoragem injetada, da qual difere, entre outros aspectos, por sua reduzida carga de trabalho (cerca de 3,0tf). As cinco primeiras obras em que tal sistema foi usado estão descritas no trabalho. Os métodos de projeto dessas obras foram adaptados dos métodos de projeto de cortinas com ancoragem injetadas protendidas, que estão em uso há mais de vinte anos; esses métodos estão descritos no trabalho, no qual também é apresentado um processo, que se supõe original, para a determinação do comprimento livre de ancoragem. Além dos ensaios rotineiros ''de recebimento'' (que deram resultados satisfatórios), aproveitaram-se duas das obras citadas para nelas introduzir lajotas de micro-ancoragens suplementares, em quantidade limitada, afim de realizar ensaios mais controlados. A intenção básica era a de forçar a rotura até a carga de ensaio máxima de 6,0/6,5tf, aproximadamente a carga limite de escoamento do aço de 8mm de diâmetro empregado (CP 150 RN); para esse fim, as lajotas suplementares tinham comprimentos e se situavam a profundidades muito menores que as da obra. Na realidade, somente pequena proporção delas rompeu, confirmando a segurança das obras realizadas. Os resultados desses ensaios são discutidos detalhadamente no texto e deles se obtiveram algumas indicações para o dimensionamento mais econômico das lajotas. Ainda procurou-se interpretar os resultados dos ensaios à luz de expressões analíticas de capacidade de carga, deduzidas de hipóteses formuladas para os mecanismos de roturas; considerando a pequena proporção de roturas verificada, dentro da quantidade, também pequena, de lajotas ensaiadas, não se chegaram a conclusões a respeito da confiabilidade dessas expressões. Novos ensaios "in situ'', em maior quantidade e com tirantes de maior capacidade de carga (que possam levar as lajotas à rotura) são indicados; também serão úteis ensaios em modelo reduzido para a determinação dos mecanismos de rotura.This thesis presents and discusses a new constructive system called ''micro-anchorage'', which has been used, associated to walls, to retain fills. This system is basically constituted by plates, horizontally placed inside the fill, connected by ties to the retaining wall or to another structure. Those retaining structures can be sheet walls, as in case of the herein described applications, the plates can be small reinforced concrete slabs and the ties can be steêl wires 8mm diameter used in prestressed concrete. Each micro-anchorage is prestressed and teste d as a grouted anchorage, from which eh it differs, among other aspects, by its reduced working load(about 3. Otf). The first five jobs in which this method was used are described. The design procedures used in these jobs followed those for conventional anchored walls in use for more than twenty years; these procedures are described here together with a solution, believed original, for determining the free length of the anchorage. Besides the routine "acceptance" tests (with satisfactory results), in two of the mentioned jobs, supplementary micro-anchorage were introduced, in limited quantity, for more controlled tests. The basic intention was to induce failure before the maximum test load of 6,0/6,5 tf, approximately the limit load of the 8mm diameter wire (CP 150 RN), used as tie. For that purpose, the supplementary anchor slabs were significantly shorter and were placed at shallower depths. ln fact, only a small number of failures occurred, confirming the safety of the jobs. The test. results were discussed and allowed recommendations for a more economic design of micro-anchorages. An interpretation of test results based on analytical expressions, developped after hypothesis of the failure mecanism, was tried. Considering the small number of failures which occurred, within the also small number of test anchors, little can be said about the reliability of those expressions. New tests, in a larger number and with ties of higher capacity (which can take the anchors to failure) are indicated; model tests, for determining the failure mechanism, are also recommended.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2021-01-28T16:20:41Z No. of bitstreams: 1 155168.pdf: 2988417 bytes, checksum: 9fd607bd23b65d21ddbde7a8063ddd59 (MD5)Approved for entry into archive by Moreno Barros (moreno@ct.ufrj.br) on 2022-01-03T15:13:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 155168.pdf: 2988417 bytes, checksum: 9fd607bd23b65d21ddbde7a8063ddd59 (MD5)Made available in DSpace on 2022-01-03T15:13:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 155168.pdf: 2988417 bytes, checksum: 9fd607bd23b65d21ddbde7a8063ddd59 (MD5) Previous issue date: 1981-02porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Engenharia CivilUFRJBrasilInstituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de EngenhariaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::ESTRUTURAS::MECANICA DAS ESTRUTURASMicro-ancoragensContenção de aterrosCortinas ancoradasLajotaRoturaMicro-ancoragensinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINAL155168.pdf155168.pdfapplication/pdf2988417http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15886/1/155168.pdf9fd607bd23b65d21ddbde7a8063ddd59MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15886/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/158862023-11-30 00:04:38.13oai:pantheon.ufrj.br:11422/15886TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:38Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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