A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Alzineia Rodrigues Barreto Filha
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/12234
Resumo: No Romance Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert, a personagem protagonista Emma tem seu casamento afetado por sintomas da histeria, que revelam um conflito entre o comportamento social feminino esperado na metade do século XIX e os verdadeiros desejos (principalmente sexuais) de uma mulher. Já na obra Meu Michel (1968) de Amós Oz, a insatisfação da personagem protagonista Hana no seu relacionamento conjugal e com o meio em que vive, parece também consequência de um sintoma histérico. Sendo assim, o presente estudo pretende investigar, a partir do diálogo entre as duas obras e a teoria psicanalista de Freud, se a histeria em Hana, como em Bovary, representa o rompimento da expectativa do ideal feminino como consequência do mal-estar cultural1. Apesar das obras apresentarem estilo literário distintos e do distanciamento de tempo e espaço entre ambas, não existe nenhum impedimento quanto a aproximação temática proposta.
id UFRJ_3cf3089f30fa386dbf8807ea1bc6b683
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/12234
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Souza, Alzineia Rodrigues Barreto Filhahttp://lattes.cnpq.br/6669083500715567Oliveira, Leopoldo Osório Carvalho de2020-05-12T23:03:45Z2023-11-30T03:04:06Z2019http://hdl.handle.net/11422/12234Submitted by Maria Aparecida Teixeira (aparecidateixeira@ccje.ufrj.br) on 2019-10-23T13:14:43Z No. of bitstreams: 1 MLLuche.pdf: 644374 bytes, checksum: adc0cefc77f89a45d8db92a7c6381000 (MD5)Made available in DSpace on 2020-05-12T23:03:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MLLuche.pdf: 644374 bytes, checksum: adc0cefc77f89a45d8db92a7c6381000 (MD5) Previous issue date: 2017-01-09Item withdrawn by Miguel R. Amorim Neto (miguel@sibi.ufrj.br) on 2020-10-19T16:23:19Z Item was in collections: Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação (ID: 119) No. of bitstreams: 1 MLLuche.pdf: 644374 bytes, checksum: adc0cefc77f89a45d8db92a7c6381000 (MD5)Item reinstated by Miguel R. Amorim Neto (miguel@sibi.ufrj.br) on 2021-01-22T22:22:48Z Item was in collections: Letras - Hebraico (ID: 137) No. of bitstreams: 1 ARBFSouza.pdf: 197830 bytes, checksum: 9bf8e55c00efb7a4ee2e9535bc0d4919 (MD5)No Romance Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert, a personagem protagonista Emma tem seu casamento afetado por sintomas da histeria, que revelam um conflito entre o comportamento social feminino esperado na metade do século XIX e os verdadeiros desejos (principalmente sexuais) de uma mulher. Já na obra Meu Michel (1968) de Amós Oz, a insatisfação da personagem protagonista Hana no seu relacionamento conjugal e com o meio em que vive, parece também consequência de um sintoma histérico. Sendo assim, o presente estudo pretende investigar, a partir do diálogo entre as duas obras e a teoria psicanalista de Freud, se a histeria em Hana, como em Bovary, representa o rompimento da expectativa do ideal feminino como consequência do mal-estar cultural1. Apesar das obras apresentarem estilo literário distintos e do distanciamento de tempo e espaço entre ambas, não existe nenhum impedimento quanto a aproximação temática proposta.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilFaculdade de LetrasCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADAHisteriaFeminilidadeIsraelLiteratura comparadaA histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALARBFSouza.pdfARBFSouza.pdfapplication/pdf197830http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/12234/3/ARBFSouza.pdf9bf8e55c00efb7a4ee2e9535bc0d4919MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/12234/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/122342023-11-30 00:04:06.393oai:pantheon.ufrj.br:11422/12234TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:06Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
title A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
spellingShingle A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
Souza, Alzineia Rodrigues Barreto Filha
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA
Histeria
Feminilidade
Israel
Literatura comparada
title_short A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
title_full A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
title_fullStr A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
title_full_unstemmed A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
title_sort A histeria de Hana Gonen como reflexo da sociedade israelense das décadas de 50-60: seria Hana uma bovarista?
author Souza, Alzineia Rodrigues Barreto Filha
author_facet Souza, Alzineia Rodrigues Barreto Filha
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6669083500715567
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Alzineia Rodrigues Barreto Filha
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Leopoldo Osório Carvalho de
contributor_str_mv Oliveira, Leopoldo Osório Carvalho de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA
Histeria
Feminilidade
Israel
Literatura comparada
dc.subject.por.fl_str_mv Histeria
Feminilidade
Israel
Literatura comparada
description No Romance Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert, a personagem protagonista Emma tem seu casamento afetado por sintomas da histeria, que revelam um conflito entre o comportamento social feminino esperado na metade do século XIX e os verdadeiros desejos (principalmente sexuais) de uma mulher. Já na obra Meu Michel (1968) de Amós Oz, a insatisfação da personagem protagonista Hana no seu relacionamento conjugal e com o meio em que vive, parece também consequência de um sintoma histérico. Sendo assim, o presente estudo pretende investigar, a partir do diálogo entre as duas obras e a teoria psicanalista de Freud, se a histeria em Hana, como em Bovary, representa o rompimento da expectativa do ideal feminino como consequência do mal-estar cultural1. Apesar das obras apresentarem estilo literário distintos e do distanciamento de tempo e espaço entre ambas, não existe nenhum impedimento quanto a aproximação temática proposta.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-05-12T23:03:45Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:04:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/12234
url http://hdl.handle.net/11422/12234
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Letras
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/12234/3/ARBFSouza.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/12234/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9bf8e55c00efb7a4ee2e9535bc0d4919
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097166409596928