Análise espaço-temporal das áreas protegidas do Pará frente ao desmatamento de 1985 a 2018

• Autor(a) principal: Paolino, Clara Costa
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19917
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONAL::ANALISE REGIONAL; Desmatamento; Áreas protegidas; Pará; Amazônia; Sensoriamento remoto; Deforestation; Protected areas; Remote sensing

A Amazônia Legal foi criada em 1953 para fins de planejamento político e compreende totalmente os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e, parcialmente, o Maranhão, representando 61% do território nacional. É caracterizada por uma ampla diversidade de recursos naturais e por ser importante para o equilíbrio ambiental do país. Com o intuito de manter a região protegida, começaram a ser criadas pelo governo as chamadas áreas protegidas. Sua presença é uma ferramenta importante para a contenção do desmatamento e conservação da biodiversidade. Atualmente, o estado do Pará é o que possui o maior total e área territorial de Unidades de Conservação e Terras Quilombolas e o terceiro em relação às Terras Indígenas, o que mostra uma dinâmica interessante de como se dá o avanço e a espacialização do desmatamento, que também é um índice de destaque na região. O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da criação das áreas protegidas sobre o desmatamento no estado do Pará no período de 1985 a 2018. Para esse fim, foram utilizadas bases geoinformacionais, como tabelas e bases cartográficas e, para elaboração dos mapas e análises, o software ArcGIS. A partir disso foi possível gerar mapas que mostrem onde se dá às principais áreas de desmatamento no estado e se o papel das Unidades de Conservação e das Comunidades Tradicionais está sendo um empecilho para esse avanço.