Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/6042 |
Resumo: | Análise da imaginária do Candomblé jêje-nagô, tal como é fabricada e vendida no Grande Mercado de Madureira, Rio de Janeiro. Essa imaginária, de grande beleza plástica, obedece a um código-de-santo que regula e determina sua interpretação iconográfica. Percebemos, ao analisar essa iconográfica, que os cultos afro-brasileiros não operam apenas com a memória, mas articulam o passado com o presente, construindo uma dinâmica social específica. O mercado de Madureira é uma encruzilhada simbólica entre as demandas do capitalismo e as exigências religiosas do Candomblé. Funcionando como uma brecha dentro da estrutura dessacralizada do universo urbano contemporâneo, permite a construção de uma identidade que se quer diferente, mas não, marginal – através de estratégias que utilizam o segredo como instrumento de ocultamento e comunicação e a beleza como uma afirmação de fé. |
id |
UFRJ_9559e8a1adbae95d79fbf09957062051 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/6042 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Andrei, Elena Mariahttp://lattes.cnpq.br/8213003748093813Almeida, Lilian Pestre de2018-12-21T22:38:41Z2023-11-30T03:03:08Z1994http://hdl.handle.net/11422/6042Análise da imaginária do Candomblé jêje-nagô, tal como é fabricada e vendida no Grande Mercado de Madureira, Rio de Janeiro. Essa imaginária, de grande beleza plástica, obedece a um código-de-santo que regula e determina sua interpretação iconográfica. Percebemos, ao analisar essa iconográfica, que os cultos afro-brasileiros não operam apenas com a memória, mas articulam o passado com o presente, construindo uma dinâmica social específica. O mercado de Madureira é uma encruzilhada simbólica entre as demandas do capitalismo e as exigências religiosas do Candomblé. Funcionando como uma brecha dentro da estrutura dessacralizada do universo urbano contemporâneo, permite a construção de uma identidade que se quer diferente, mas não, marginal – através de estratégias que utilizam o segredo como instrumento de ocultamento e comunicação e a beleza como uma afirmação de fé.Unavailable.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-12-21T22:38:41Z No. of bitstreams: 1 416433.pdf: 17928156 bytes, checksum: aaa9e923736a2a086e8f46f7ce09b094 (MD5)Made available in DSpace on 2018-12-21T22:38:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 416433.pdf: 17928156 bytes, checksum: aaa9e923736a2a086e8f46f7ce09b094 (MD5) Previous issue date: 1994porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Artes VisuaisUFRJBrasilEscola de Belas ArtesCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::CRITICA DA ARTEIconografiaCandombléReligiões Afro-BrasileirasCultosCoisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINAL416433.pdf416433.pdfapplication/pdf17928156http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6042/1/416433.pdfaaa9e923736a2a086e8f46f7ce09b094MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6042/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/60422023-11-30 00:03:08.712oai:pantheon.ufrj.br:11422/6042TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:08Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira |
title |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira |
spellingShingle |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira Andrei, Elena Maria CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::CRITICA DA ARTE Iconografia Candomblé Religiões Afro-Brasileiras Cultos |
title_short |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira |
title_full |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira |
title_fullStr |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira |
title_full_unstemmed |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira |
title_sort |
Coisas de santo: iconografia da imaginaria afro-brasileira |
author |
Andrei, Elena Maria |
author_facet |
Andrei, Elena Maria |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8213003748093813 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Andrei, Elena Maria |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Almeida, Lilian Pestre de |
contributor_str_mv |
Almeida, Lilian Pestre de |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::CRITICA DA ARTE |
topic |
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::CRITICA DA ARTE Iconografia Candomblé Religiões Afro-Brasileiras Cultos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Iconografia Candomblé Religiões Afro-Brasileiras Cultos |
description |
Análise da imaginária do Candomblé jêje-nagô, tal como é fabricada e vendida no Grande Mercado de Madureira, Rio de Janeiro. Essa imaginária, de grande beleza plástica, obedece a um código-de-santo que regula e determina sua interpretação iconográfica. Percebemos, ao analisar essa iconográfica, que os cultos afro-brasileiros não operam apenas com a memória, mas articulam o passado com o presente, construindo uma dinâmica social específica. O mercado de Madureira é uma encruzilhada simbólica entre as demandas do capitalismo e as exigências religiosas do Candomblé. Funcionando como uma brecha dentro da estrutura dessacralizada do universo urbano contemporâneo, permite a construção de uma identidade que se quer diferente, mas não, marginal – através de estratégias que utilizam o segredo como instrumento de ocultamento e comunicação e a beleza como uma afirmação de fé. |
publishDate |
1994 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1994 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-12-21T22:38:41Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:03:08Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/6042 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/6042 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Belas Artes |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6042/1/416433.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6042/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
aaa9e923736a2a086e8f46f7ce09b094 dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097123304734720 |