Imagens de si: a (in)finitude do corpo nos autorretratos fotográficos

• Autor(a) principal: Gandra, Thayná Freitas Cabral
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16520
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::FUNDAMENTOS E CRITICA DAS ARTES::HISTORIA DA ARTE; Autorretrato; Corpo; Memória; Passado; Morte

A presente pesquisa tem como propósito relacionar a prática do autorretrato fotográfico à noção do corpo finito suscetível às mudanças do tempo. Procura-se apresentar de que forma a fotografia se molda para que esse corpo se expresse como memória duradoura. A partir do levantamento bibliográfico acerca da análise do corpo, da imagem e da memória, foi essencial a investigação do uso do registro fotográfico como um mecanismo para lidar com a condição mortal do sujeito. Além disso, coube demonstrar também a necessidade da concepção de retratos de si e os desdobramentos que esse aspecto acarreta nas reflexões sobre corpo e identidade. Para tal, foi fundamental o reconhecimento da produção fotográfica de duas artistas, Jo Spence e Florence Chevallier, que usufruíram do autorretrato para uma série de questionamentos no que concerne às suas respectivas experiências pessoais relativas ao entendimento do corpo e sua finitude referente à ideia da morte.