Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/494 |
Resumo: | A epistemologia evolutiva é uma corrente que tenta explicar o conhecimento humano em conformidade com a descriçáo feita dele pelas ciências biológicas. Deste ponto de vista a seleçáo natural concorre como causa da presença, no ser humano, da atitude racional. Uma das principais críticas contra esta corrente epistemológica, proposta por Thomas Nagel, apóia-se no argumento de que um conceito de racionalidade derivado das realizações de uma teoria científica – a teoria da evoluçáo – náo pode ser utilizado para explicar a validade universal das regras segundo as quais esta racionalidade opera. Esta crítica pode, segundo a tese aqui proposta, ser suficientemente respondida, a partir de uma consideraçáo adequada da noçáo de natureza humana, como composta de princípios e mecanismos que estariam na origem da capacidade racional encontrada no ser humano. Michael Ruse oferece uma estratégia de resposta do ponto de vista naturalista. O que se afirma neste trabalho é que há uma outra estratégia de resposta possível à crítica de Nagel contra a legitimidade da epistemologia evolutiva, que se apóia na analogia entre a evoluçáo biológica e a evoluçáo do conhecimento no ambiente da cultura. |
id |
UFRN-5_2d09c73c214c5492a987ddceeb580eb8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufrn.br:article/494 |
network_acronym_str |
UFRN-5 |
network_name_str |
Princípios (Natal. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva A epistemologia evolutiva é uma corrente que tenta explicar o conhecimento humano em conformidade com a descriçáo feita dele pelas ciências biológicas. Deste ponto de vista a seleçáo natural concorre como causa da presença, no ser humano, da atitude racional. Uma das principais críticas contra esta corrente epistemológica, proposta por Thomas Nagel, apóia-se no argumento de que um conceito de racionalidade derivado das realizações de uma teoria científica – a teoria da evoluçáo – náo pode ser utilizado para explicar a validade universal das regras segundo as quais esta racionalidade opera. Esta crítica pode, segundo a tese aqui proposta, ser suficientemente respondida, a partir de uma consideraçáo adequada da noçáo de natureza humana, como composta de princípios e mecanismos que estariam na origem da capacidade racional encontrada no ser humano. Michael Ruse oferece uma estratégia de resposta do ponto de vista naturalista. O que se afirma neste trabalho é que há uma outra estratégia de resposta possível à crítica de Nagel contra a legitimidade da epistemologia evolutiva, que se apóia na analogia entre a evoluçáo biológica e a evoluçáo do conhecimento no ambiente da cultura.EDUFRN2010-09-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/494Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 14 n. 21 (2007): Princípios: revista de filosofia; 105-1231983-21090104-8694reponame:Princípios (Natal. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/494/426Copyright (c) 2014 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN)info:eu-repo/semantics/openAccessMatos, José Claudio Morelli2016-12-16T16:58:13Zoai:periodicos.ufrn.br:article/494Revistahttps://periodicos.ufrn.br/principiosPUBhttps://periodicos.ufrn.br/principios/oai||principios@cchla.ufrn.br1983-21090104-8694opendoar:2016-12-16T16:58:13Princípios (Natal. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva |
title |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva |
spellingShingle |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva Matos, José Claudio Morelli |
title_short |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva |
title_full |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva |
title_fullStr |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva |
title_full_unstemmed |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva |
title_sort |
Racionalidade e natureza humana na visão da epistemologia evolutiva |
author |
Matos, José Claudio Morelli |
author_facet |
Matos, José Claudio Morelli |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Matos, José Claudio Morelli |
description |
A epistemologia evolutiva é uma corrente que tenta explicar o conhecimento humano em conformidade com a descriçáo feita dele pelas ciências biológicas. Deste ponto de vista a seleçáo natural concorre como causa da presença, no ser humano, da atitude racional. Uma das principais críticas contra esta corrente epistemológica, proposta por Thomas Nagel, apóia-se no argumento de que um conceito de racionalidade derivado das realizações de uma teoria científica – a teoria da evoluçáo – náo pode ser utilizado para explicar a validade universal das regras segundo as quais esta racionalidade opera. Esta crítica pode, segundo a tese aqui proposta, ser suficientemente respondida, a partir de uma consideraçáo adequada da noçáo de natureza humana, como composta de princípios e mecanismos que estariam na origem da capacidade racional encontrada no ser humano. Michael Ruse oferece uma estratégia de resposta do ponto de vista naturalista. O que se afirma neste trabalho é que há uma outra estratégia de resposta possível à crítica de Nagel contra a legitimidade da epistemologia evolutiva, que se apóia na analogia entre a evoluçáo biológica e a evoluçáo do conhecimento no ambiente da cultura. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-09-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado pelos pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/494 |
url |
https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/494 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/494/426 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2014 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN) info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2014 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFRN |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFRN |
dc.source.none.fl_str_mv |
Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 14 n. 21 (2007): Princípios: revista de filosofia; 105-123 1983-2109 0104-8694 reponame:Princípios (Natal. Online) instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
instacron_str |
UFRN |
institution |
UFRN |
reponame_str |
Princípios (Natal. Online) |
collection |
Princípios (Natal. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Princípios (Natal. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
||principios@cchla.ufrn.br |
_version_ |
1799769976777736192 |