Formação de professores em ciências sociais: identidades e representações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Elda Silva do Nascimento
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Oliveira, Karla Michelle de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Inter-legere
Texto Completo: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4172
Resumo: A lei nº 11.684 de 2 de junho de 2008 reintroduziu de forma obrigatória a Sociologia no itinerário curricular da educação básica brasileira. Entretanto, as condições de existência desse componente curricular no espaço escolar são, ainda, extremamente conflituosas, sendo um dos fatores reveladores desses conflitos a não habilitação dos docentes que lecionam a disciplina. De acordo com Gomes et al. (2011) a situação da disciplina é preocupante pois, em uma pesquisa sobre as condições do ensino de Sociologia no estado do Rio Grande do Norte, apenas 23,6% dos 174 professores entrevistados afirmaram possuir formação na área de Ciências Sociais. Esses dados corroboram com os estudos de Melo e Oliveira (2012), os quais destacam que o núcleo central da representação social dos licenciandos estagiários em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN acerca do ato de ensinar Sociologia está assentando na palavra desafio. Embora em perspectivas diferenciadas, esses desafios fazem referência, principalmente, ao fazer docente de uma disciplina instável tanto no currículo quanto no imaginário dos atores que conformam o Ensino Médio. Dessa forma, este relato tem por objetivo retomar os dados apontados por Melo e Oliveira (2012) comparando-os, a partir da Teoria das Representações Sociais, da Teoria do Núcleo Central e da Técnica de Associação Livre de Palavras, com os indícios formativos de uma identidade docente construídos por estudantes do primeiro período do curso de Ciências Sociais na UFRN balizados por uma pesquisa em andamento. Buscamos, portanto, compreender o sentido que os licenciandos atribuem ao ato de ensinar Sociologia visando fomentar o debate acerca dos desafios postos pelos próprios sujeitos pesquisados, a fim de contribuir para superá-los e ainda construir as bases para uma formação identitária voltada para apropriação do ser professor de Sociologia pelos licenciandos do curso de Ciências Sociais.
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