Renda mínima, consumo e cidadania: o caso do programa bolsa família em Areia Branca-RN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Lidiane Alves da
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Inter-legere
Texto Completo: https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4303
Resumo: Na atualidade, muito tem se falado sobre o consumo, sendo este inclusive apontado como o grande vilão dos problemas ambientais enfrentados pelo planeta. Para além disto, os países pobres ou em desenvolvimento precisam resolver a equação de garantir acesso de determinada parcela da população ao consumo tanto de bens básicos, de bens simbólicos, como de serviços públicos essências, tais como a educação pública de qualidade. A equação resume-se na seguinte crise: enquanto o mundo é chamado a pensar o consumo desenfreado que ameaça o equilíbrio planetário, países como o Brasil, precisam pensar políticas públicas que possam garantir renda e acesso ao consumo de determinada parcela da população como elementos essenciais para a cidadania. Programas de renda mínima são apontados como alternativas para garantir maior inclusão de populações menos favorecidas economicamente à uma renda fixa mensal. Em contrapartida, a família deve garantir a permanência das crianças na escola. Supõe-se que a partir desta combinação entre renda mínima e escola, alcançaríamos a cidadania para estas populações. Neste contexto, busco compreender como se constroem as dinâmicas desses fenômenos e como eles se relacionam para resolver o problema da exclusão e da satisfação das necessidades por populações economicamente excluídas do mercado consumidor e que também são excluídas de bens públicos essenciais, sobretudo educação de qualidade. Falar de inclusão em uma sociedade de consumo excludente é apontar para a necessidade da redistribuição de renda, tanto para que os indivíduos possam exercer sua função contemporânea de consumidores (Canclini, 1999) quanto na busca de maior inclusão e possibilidade de exercer a cidadania, não somente pautada pelo fato de consumir ou não, mas no sentido da igualdade e inclusão.
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