Impacto da expansão rápida da maxila na produção do som da fala: uma revisão sistemática

• Autor(a) principal: Dias, Amanda Felix
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52886
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Técnica de expansão palatina; Palatal Expansion Technique; Fala; Speech; Voz; Voice; Ortodontia; Orthodontics

Introdução: Os expansores maxilares ficam posicionados centralizadamente no palato. Assim, é possível que o aparelho interfira na articulação da língua e influencie negativamente na produção dos sons da fala de pacientes submetidos à expansão rápida da maxila (ERM). Objetivos: Avaliar as alterações na produção dos sons da fala em crianças, adolescentes e adultos submetidos a ERM. Material e métodos: Duas revisoras realizaram uma busca eletrônica de maneira independente e cega. Os artigos foram pré-selecionados com base na leitura do título e do resumo. Após a leitura dos artigos na íntegra, os estudos que preencheram os critérios de elegibilidade foram incluídos. Uma busca manual foi realizada examinando-se as referências de cada artigo selecionado. A ferramenta ROBINS- I foi utilizada para avaliar qualitativamente os estudos selecionados. Resultados: Dez artigos foram selecionados e o risco de viés variou de moderado a grave. Os estudos apresentaram limitações metodológicas relacionadas à definição dos critérios de elegibilidade, falta de randomização e de ocultamento de alocação dos participantes, ausência de grupos controles, falta de cegamento dos avaliadores e falta de padronização do tipo de expansor utilizado, da quantidade de expansão e do tempo de acompanhamento. Os estudos encontraram uma tendência de a ERM promover alterações significativas na fala dos pacientes. No entanto, a influência negativa na produção dos sons da fala parece ser temporária, tendendo a melhorar durante a fase de contenção pós-expansão e retornando aos parâmetros acústicos normais após a remoção do expansor maxilar. Conclusão: A ERM parece promover alterações temporárias na produção dos sons da fala, a qual retorna à normalidade após a remoção do expansor. No entanto, a qualidade das evidências é limitada e ensaios clínicos randomizados bem conduzidos são necessários para melhor elucidar esses efeitos.