Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Bruno B. M.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Andrade, Roberto F. S., Miranda, José Garcia Vivas, Corso, Gilberto, Vasconcelos, Nivaldo, Nicolelis, Miguel A. L., Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24242
Resumo: A Rede de Funcionalidade Neuronal (RFN) é construída usando-se correlação entre séries de potencias de ação (disparos) de uma população de neurônios. Neste trabalho usamos registros elétricos oriundos de ratos com matrizes de eletrodos implantados permanentemente em seu cérebro enquanto os mesmos andam, comem, exploram objetos livremente ou dormem. A RFN tem como vértices os neurônios. Uma ligação entre dois neurônios é inserida na rede cada vez que a correlação entre a atividade neural destes neurônios durante certo intervalo de tempo atinge um nível de significância previamente especificado. Esta rede dependente do tempo é baseada em registros elétricos da ordem de duas horas. Sendo as janelas de tempo em torno de 5s a 20s, temos uma sequência de milhares de redes. Como o tamanho típico do número de neurônios é da ordem de meia centena, o número máximo de conexões é um pouco maior do que mil. Tomando o tempo total do experimento, foi observado que o histograma do número de conexões nas RFN segue uma lei de potência. O número de neurônios conectados em uma população aparece como um ótimo indicador de seu comportamento coletivo. A lei de potência encontrada na distribuição do número de conexões revela propriedades do estado funcional desta população. Mais do que isto, esta lei de potência revela um indício de criticalidade na atividade cerebral, similar à que já foi obtida por outros métodos. Nossos resultados foram testados com relação a três variáveis: o tamanho do bin, o tamanho da janela e o nível de significância da correlação. Observa-se que a lei de potência se torna mais clara à medida que se aumenta o nível de exigência para se estabelecer uma ligação entre os nós (neurônios) da rede.
id UFRN_5380c2e936f52e93ce3961bce609043b
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/24242
network_acronym_str UFRN
network_name_str Repositório Institucional da UFRN
repository_id_str
spelling Silva, Bruno B. M.Andrade, Roberto F. S.Miranda, José Garcia VivasCorso, GilbertoVasconcelos, NivaldoNicolelis, Miguel A. L.Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes2017-11-13T13:49:19Z2017-11-13T13:49:19Z2010-09https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24242poridentificação de padrõesconectividade funcionalcorrelaçãopopulação de neurônioslei de potênciaLei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleA Rede de Funcionalidade Neuronal (RFN) é construída usando-se correlação entre séries de potencias de ação (disparos) de uma população de neurônios. Neste trabalho usamos registros elétricos oriundos de ratos com matrizes de eletrodos implantados permanentemente em seu cérebro enquanto os mesmos andam, comem, exploram objetos livremente ou dormem. A RFN tem como vértices os neurônios. Uma ligação entre dois neurônios é inserida na rede cada vez que a correlação entre a atividade neural destes neurônios durante certo intervalo de tempo atinge um nível de significância previamente especificado. Esta rede dependente do tempo é baseada em registros elétricos da ordem de duas horas. Sendo as janelas de tempo em torno de 5s a 20s, temos uma sequência de milhares de redes. Como o tamanho típico do número de neurônios é da ordem de meia centena, o número máximo de conexões é um pouco maior do que mil. Tomando o tempo total do experimento, foi observado que o histograma do número de conexões nas RFN segue uma lei de potência. O número de neurônios conectados em uma população aparece como um ótimo indicador de seu comportamento coletivo. A lei de potência encontrada na distribuição do número de conexões revela propriedades do estado funcional desta população. Mais do que isto, esta lei de potência revela um indício de criticalidade na atividade cerebral, similar à que já foi obtida por outros métodos. Nossos resultados foram testados com relação a três variáveis: o tamanho do bin, o tamanho da janela e o nível de significância da correlação. Observa-se que a lei de potência se torna mais clara à medida que se aumenta o nível de exigência para se estabelecer uma ligação entre os nós (neurônios) da rede.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALSBNeC2010_Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal.pdfSBNeC2010_Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal.pdfapplication/pdf154691https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/1/SBNeC2010_Lei%20de%20Pot%c3%aancia%20e%20Criticalidade%20na%20Rede%20de%20Funcionalidade%20Neuronal.pdf0ea5fbbd48cffeec30a4175ffc5a6ce1MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTSBNeC2010_Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal.pdf.txtSBNeC2010_Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal.pdf.txtExtracted texttext/plain2855https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/3/SBNeC2010_Lei%20de%20Pot%c3%aancia%20e%20Criticalidade%20na%20Rede%20de%20Funcionalidade%20Neuronal.pdf.txt3116a693a77d4f6d444263ed979aa2abMD53THUMBNAILSBNeC2010_Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal.pdf.jpgSBNeC2010_Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5118https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/4/SBNeC2010_Lei%20de%20Pot%c3%aancia%20e%20Criticalidade%20na%20Rede%20de%20Funcionalidade%20Neuronal.pdf.jpg42943755f73fbbf0d32dc35ac3dce298MD54123456789/242422017-11-14 01:31:15.646oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/24242Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-14T04:31:15Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
title Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
spellingShingle Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
Silva, Bruno B. M.
identificação de padrões
conectividade funcional
correlação
população de neurônios
lei de potência
title_short Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
title_full Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
title_fullStr Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
title_full_unstemmed Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
title_sort Lei de Potência e Criticalidade na Rede de Funcionalidade Neuronal
author Silva, Bruno B. M.
author_facet Silva, Bruno B. M.
Andrade, Roberto F. S.
Miranda, José Garcia Vivas
Corso, Gilberto
Vasconcelos, Nivaldo
Nicolelis, Miguel A. L.
Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes
author_role author
author2 Andrade, Roberto F. S.
Miranda, José Garcia Vivas
Corso, Gilberto
Vasconcelos, Nivaldo
Nicolelis, Miguel A. L.
Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Bruno B. M.
Andrade, Roberto F. S.
Miranda, José Garcia Vivas
Corso, Gilberto
Vasconcelos, Nivaldo
Nicolelis, Miguel A. L.
Ribeiro, Sidarta Tollendal Gomes
dc.subject.por.fl_str_mv identificação de padrões
conectividade funcional
correlação
população de neurônios
lei de potência
topic identificação de padrões
conectividade funcional
correlação
população de neurônios
lei de potência
description A Rede de Funcionalidade Neuronal (RFN) é construída usando-se correlação entre séries de potencias de ação (disparos) de uma população de neurônios. Neste trabalho usamos registros elétricos oriundos de ratos com matrizes de eletrodos implantados permanentemente em seu cérebro enquanto os mesmos andam, comem, exploram objetos livremente ou dormem. A RFN tem como vértices os neurônios. Uma ligação entre dois neurônios é inserida na rede cada vez que a correlação entre a atividade neural destes neurônios durante certo intervalo de tempo atinge um nível de significância previamente especificado. Esta rede dependente do tempo é baseada em registros elétricos da ordem de duas horas. Sendo as janelas de tempo em torno de 5s a 20s, temos uma sequência de milhares de redes. Como o tamanho típico do número de neurônios é da ordem de meia centena, o número máximo de conexões é um pouco maior do que mil. Tomando o tempo total do experimento, foi observado que o histograma do número de conexões nas RFN segue uma lei de potência. O número de neurônios conectados em uma população aparece como um ótimo indicador de seu comportamento coletivo. A lei de potência encontrada na distribuição do número de conexões revela propriedades do estado funcional desta população. Mais do que isto, esta lei de potência revela um indício de criticalidade na atividade cerebral, similar à que já foi obtida por outros métodos. Nossos resultados foram testados com relação a três variáveis: o tamanho do bin, o tamanho da janela e o nível de significância da correlação. Observa-se que a lei de potência se torna mais clara à medida que se aumenta o nível de exigência para se estabelecer uma ligação entre os nós (neurônios) da rede.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-11-13T13:49:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-11-13T13:49:19Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24242
url https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24242
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRN
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron:UFRN
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
instacron_str UFRN
institution UFRN
reponame_str Repositório Institucional da UFRN
collection Repositório Institucional da UFRN
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/1/SBNeC2010_Lei%20de%20Pot%c3%aancia%20e%20Criticalidade%20na%20Rede%20de%20Funcionalidade%20Neuronal.pdf
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/2/license.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/3/SBNeC2010_Lei%20de%20Pot%c3%aancia%20e%20Criticalidade%20na%20Rede%20de%20Funcionalidade%20Neuronal.pdf.txt
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24242/4/SBNeC2010_Lei%20de%20Pot%c3%aancia%20e%20Criticalidade%20na%20Rede%20de%20Funcionalidade%20Neuronal.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 0ea5fbbd48cffeec30a4175ffc5a6ce1
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
3116a693a77d4f6d444263ed979aa2ab
42943755f73fbbf0d32dc35ac3dce298
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1802117846262611968