Análise das perdas no abastecimento de água de alguns municípios do Rio Grande do Norte

• Autor(a) principal: Nunes, Thaynara Ellen de Sousa
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/37148
• topic: Nordeste; Índice de perda de água; Coeficiente de determinação; Confiabilidade dos dados

Apesar de o Brasil ser um país com vasto potencial hídrico, existe a desconformidade na sua distribuição de água. A região Nordeste do Brasil, por fatores físicos como o clima, passa por grandes e recorrentes períodos de estiagem. Outro fator importante atrelado à distribuição de água, é a perda que ocorre durante os processos do abastecimento, seja com o volume utilizado pelos consumidores que não foi contabilizado, ou por vazamentos ou ligações clandestinas. Eis um tema de alta relevância frente ao cenário de escassez hídrica. Neste cenário, o presente estudo objetivou avaliar a relação do índice de perdas de água com fatores técnicos e socioeconômicos em municípios do Rio Grande do Norte, buscando fatores que estejam diretamente ligados à problemática da perda de água. Foram selecionados dados dos Planos Municipais de Saneamento Básico, como População Estimada, IDHM, Região Geográfica, Manancial de Abastecimento, Adutora e Extensão da Adutora, e juntamente com os índices de perdas, as variáveis e suas relações foram descritas pela média e desvio-padrão (DP), assim como também foram analisados através do coeficiente de determinação, também conhecido como R². Os resultados apontaram que não há relação direta entre os índices de perdas de água e os parâmetros analisados, sejam através de estatística básica: média e desvio-padrão, assim como o R². Tal fator pode ser explicado pela falta de confiabilidade dos dados cedidos ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), visto que, são de auto declaração por meio dos Prestadores de Serviços, ou seja, dados que podem em si não ser tão confiáveis uma vez não existe uma fiscalização através do aferimento da veracidade das informações, apenas obrigatoriedade em preencher anualmente o SNIS