Imaginação e intuição no processo da inventiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tinôco, Gabriela Mameri
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47449
Resumo: O trabalho em questão é fruto da observação da criatividade cotidiana encontrada em inventos improvisados, adaptações às necessidades e “gambiarras”. Considera-se que no decorrer da evolução humana, criou-se uma aura vinculada às ciências tradicionais de que elas são a única chave para todas as respostas, desconsiderando como importante o imaginativo e o intuitivo. Como consequência, os ambientes em que transitamos não favorecem o fluxo e a fruição de ideias, podendo levar o indivíduo a sentir-se bloqueado a ponto de não conseguir dar forma aos seus inventos. Assim, este trabalho inicia em uma investigação em criatividade e inteligência, explorando a evolução histórica de seus conceitos e seus pontos em comum. Além disso, aborda a relevância da influência de aspectos emocionais, intuitivos e imaginativos no desenvolvimento de um projeto e na resolução de problemas. As pesquisas em Intuição heurística de Bazarian (1986), processo abdutivo na inventiva de Bonfantini (2007), experiência “Flow” de Csikszentmihaly (1990) e ócio criativo de De Masi (2000) mostram que o acesso a estas questões se dá, muitas vezes, a partir do conhecimento inconsciente em um momento de descanso da atividade consciente. Para gerar artefatos inovadores, parte-se da hipótese de que precisamos permitir que a imaginação e a intuição heurística trabalhem em conjunto aos processos racionais e metodológicos. Desta forma, é traçado um paralelo entre estes conceitos a fim de analisar e entender como se dá o processo criativo de um ponto de vista do projetista na busca do entendimento da interação artefato-pessoa. Propõe-se, então, um ensaio do que pode vir a ser um momento criativo em um contexto maior, oferecendo, em formato de instalação interativa, uma experiência multissensorial que permite o contato com a imaginação e as próprias ferramentas intuitivas, por meio de uma interface que permite criações gráficas e sínteses sonoras.
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Como consequência, os ambientes em que transitamos não favorecem o fluxo e a fruição de ideias, podendo levar o indivíduo a sentir-se bloqueado a ponto de não conseguir dar forma aos seus inventos. Assim, este trabalho inicia em uma investigação em criatividade e inteligência, explorando a evolução histórica de seus conceitos e seus pontos em comum. Além disso, aborda a relevância da influência de aspectos emocionais, intuitivos e imaginativos no desenvolvimento de um projeto e na resolução de problemas. As pesquisas em Intuição heurística de Bazarian (1986), processo abdutivo na inventiva de Bonfantini (2007), experiência “Flow” de Csikszentmihaly (1990) e ócio criativo de De Masi (2000) mostram que o acesso a estas questões se dá, muitas vezes, a partir do conhecimento inconsciente em um momento de descanso da atividade consciente. Para gerar artefatos inovadores, parte-se da hipótese de que precisamos permitir que a imaginação e a intuição heurística trabalhem em conjunto aos processos racionais e metodológicos. Desta forma, é traçado um paralelo entre estes conceitos a fim de analisar e entender como se dá o processo criativo de um ponto de vista do projetista na busca do entendimento da interação artefato-pessoa. Propõe-se, então, um ensaio do que pode vir a ser um momento criativo em um contexto maior, oferecendo, em formato de instalação interativa, uma experiência multissensorial que permite o contato com a imaginação e as próprias ferramentas intuitivas, por meio de uma interface que permite criações gráficas e sínteses sonoras.This work comes from the observation of daily creativity in improvised inventories, adaptations to the needs and "gambiarras". It considers that in the course of human evolution, an aura linked to the traditional sciences has been created, putting it as the only key to all the answers and disregarding, as important, the imaginative and intuitive side. As a consequence, the environments in which we transit do not favor the flow and the fruition of ideas, and the individual may feel blocked to the point of not being able to shape the inventions. Thus, this work begins in an investigation in creativity and intelligence, exploring the historical evolution of its concepts and their points in common. In addition, it addresses the relevance of the influence of emotional, intuitive and imaginative aspects in the development of a project and in the resolution of problems. The research on Bazarian's (1986) heuristic intuition, Bonfantini's (2007) inventive process, Csikszentmihaly's (1990) flow experience and De Masi's (2000) creative idleness, show that the access to these questions is often due to unconscious knowledge. It is assumed that, to generate innovative artifacts, we must allow imagination and heuristic intuition to work together with rational and methodological processes. In this way, a parallel is drawn between these concepts in order to analyze and understand how the creative process takes place from a point of view of the designer in the search for the understanding of the interaction between person and artefact. Thus, it is proposed, as an immersive cut, a rehearsal of what can be a creative moment in a larger context, offering, inside an interactive installation format, a multisensory experience that allows contact the imagination and self-intuitive tools, through an interface that allows visual creations and sound syntheses.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilDesignintuiçãoprocessocriatividadeinventivainteraçãoImaginação e intuição no processo da inventivaImagination and intuition in the inventive processImmaginazione e intuizione nel processo di inventivainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALImaginacaoIntuicaoProcesso_Tinoco_2018.pdfMonografiaapplication/pdf2612374https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47449/1/ImaginacaoIntuicaoProcesso_Tinoco_2018.pdf012ea4aff4cab0372a065dee9f38b40aMD51CC-LICENSElicense_urlapplication/octet-stream49https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47449/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textapplication/octet-stream0https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47449/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdfapplication/octet-stream0https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47449/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47449/5/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD55123456789/474492023-01-23 17:35:52.435oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/47449PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-01-23T20:35:52Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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