Estoque e retenção hídrica da serapilheira acumulada em plantios homogêneos e em fragmentos de floresta nativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Rodolpho Stephan Santos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46343
Resumo: A serapilheira no piso florestal é responsável pelo aumento da fertilidade do solo e sua proteção à erosão, além disso, a serapilheira promove a disponibilização de nutrientes ao solo, sendo responsável pela manutenção das florestas tropicais úmidas. Em plantios, a serapilheira também promove a melhor infiltração, retenção e o armazenamento de água no solo, fatores esses que contribuem com a recuperação florestal. O trabalho objetiva determinar e comparar o estoque (kg ha-1) e a Capacidade de Retenção Hídrica (CRH) (%) da serapilheira acumulada em dois plantios homogêneos; e de dois fragmentos de florestas nativos, no município de Macaíba/RN. Foram avaliadas quatro tipologias florestais: plantios homogêneos de Mimosa caesalpiniifolia Benth. e Acacia mangium Willd., e dois fragmentos florestais nativos classificados como: Floresta Ombrófila Densa (FOD) e Floresta Estacional Decidual das Terras Baixas (FEDTB). Em cada tipologia florestal foram coletadas dez amostras de serapilheira utilizando-se uma moldura metálica. Para o quantitativo do estoque, as amostras foram secas ao ar e, posteriormente, foram separadas nas frações folhas, galhos, material reprodutivo e miscelânea. Em seguida, as frações foram secas em estufa para a obtenção da massa seca e o estoque de serapilheira (kg ha-1). Para determinar a CRH da serapilheira, as amostras foram submersas em água durante 90 minutos, sendo retiradas e depositadas em bandejas inclinadas com ângulo de 30° por 30 minutos. Em seguida, as amostras foram pesadas em balança de precisão para obtenção da biomassa úmida (g) e, determinação da CRH. A serapilheira total acumulada no plantio de a M. caesalpiniifolia correspondeu a de 13.285,11 kg ha-1, seguido pelo plantio de A. mangium com 21.466,83 kg ha-1. Enquanto a FOD e a FEDTB apresentaram de 11.072,86 e 10.883,30 kg ha-1, respectivamente. A CRH da serapilheira do plantio de M. caesalpiniifolia atingiu 226,98%, enquanto que a da A. mangium atingiu 149,59%. Para a FOD a CRH foi de 145,21%, enquanto que para a FEDTB foi de 135,83%. O plantio de A. mangium apresentou estoque total de serapilheira superior as demais tipologias, enquanto a serapilheira da M. caesalpiniifolia resultou em maior CRH. Dessa forma, os plantios homogêneos demonstraram ser ótimas opções para a recuperação de áreas degradadas.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Florestal), Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Macaíba, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46343A serapilheira no piso florestal é responsável pelo aumento da fertilidade do solo e sua proteção à erosão, além disso, a serapilheira promove a disponibilização de nutrientes ao solo, sendo responsável pela manutenção das florestas tropicais úmidas. Em plantios, a serapilheira também promove a melhor infiltração, retenção e o armazenamento de água no solo, fatores esses que contribuem com a recuperação florestal. O trabalho objetiva determinar e comparar o estoque (kg ha-1) e a Capacidade de Retenção Hídrica (CRH) (%) da serapilheira acumulada em dois plantios homogêneos; e de dois fragmentos de florestas nativos, no município de Macaíba/RN. Foram avaliadas quatro tipologias florestais: plantios homogêneos de Mimosa caesalpiniifolia Benth. e Acacia mangium Willd., e dois fragmentos florestais nativos classificados como: Floresta Ombrófila Densa (FOD) e Floresta Estacional Decidual das Terras Baixas (FEDTB). Em cada tipologia florestal foram coletadas dez amostras de serapilheira utilizando-se uma moldura metálica. Para o quantitativo do estoque, as amostras foram secas ao ar e, posteriormente, foram separadas nas frações folhas, galhos, material reprodutivo e miscelânea. Em seguida, as frações foram secas em estufa para a obtenção da massa seca e o estoque de serapilheira (kg ha-1). Para determinar a CRH da serapilheira, as amostras foram submersas em água durante 90 minutos, sendo retiradas e depositadas em bandejas inclinadas com ângulo de 30° por 30 minutos. Em seguida, as amostras foram pesadas em balança de precisão para obtenção da biomassa úmida (g) e, determinação da CRH. A serapilheira total acumulada no plantio de a M. caesalpiniifolia correspondeu a de 13.285,11 kg ha-1, seguido pelo plantio de A. mangium com 21.466,83 kg ha-1. Enquanto a FOD e a FEDTB apresentaram de 11.072,86 e 10.883,30 kg ha-1, respectivamente. A CRH da serapilheira do plantio de M. caesalpiniifolia atingiu 226,98%, enquanto que a da A. mangium atingiu 149,59%. Para a FOD a CRH foi de 145,21%, enquanto que para a FEDTB foi de 135,83%. O plantio de A. mangium apresentou estoque total de serapilheira superior as demais tipologias, enquanto a serapilheira da M. caesalpiniifolia resultou em maior CRH. Dessa forma, os plantios homogêneos demonstraram ser ótimas opções para a recuperação de áreas degradadas.The litter on the forest floor is responsible for increasing soil fertility and protecting it from erosion, in addition, the litter promotes the availability of nutrients to the soil, being responsible for the maintenance of humid tropical forests. In plantations, litter also promotes better infiltration, retention and storage of water in the soil, factors that contribute to forest recovery. The work aims to determine and compare the stock (kg ha-1) and the water retention capacity (%) of litter accumulated in two homogeneous plantations; and two fragments of native forests, in the municipality of Macaíba/RN. Four forest typologies were evaluated: homogeneous plantations of Mimosa caesalpiniifolia Benth. and Acacia mangium Willd., and two native forest fragments classified as: Dense Ombrophilous Forest and Lowland Seasonal Deciduous Forest. In each forest typology, ten litter samples were collected using a metallic frame. For the quantity of stock, the samples were air-dried and, later, they were separated into leaves, branches, reproductive material and miscellaneous fractions. Then, the fractions were dried in an oven to obtain the dry mass and litter stock (kg ha-1). To determine the litter water retention capacity, the samples were submerged in water for 90 minutes, being removed and deposited on inclined trays with an angle of 30° for 30 minutes. Then, the samples were weighed in a precision balance to obtain the wet biomass (g) and determination of the water retention capacity. The total accumulated in the planting of Mimosa caesalpiniifolia corresponded to 13,285.11 kg ha-1, followed by the planting Acacia mangium with 21,466.83 kg ha-1. While Dense Ombrophilous Forest and Lowland Seasonal Deciduous Forest presented 11,072.86 and 10,883.30 kg ha-1, respectively. The water retention capacity of the litter the planting of Mimosa caesalpiniifolia reached 226.98%, while that of Acacia mangium reached 149.59%. For the Dense Ombrophilous Forest the water retention capacity was 145.21%, while for Lowland Seasonal Deciduous Forest it was 135.83%. The planting of Acacia mangium presented a total litter stock higher than the other typologies, while the litter of Mimosa caesalpiniifolia resulted in highest water retention capacity. Thus homogeneous plantations proved to be excellent options for the recovery of degraded areas.Universidade Federal do Rio Grande do NorteEngenharia FlorestalUFRNBrasilUnidade Acadêmica Especializada em Ciências AgráriasAttribution 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLiteiraCiclagem florestalRecuperação de áreas degradadasMimosa caesalpiniifoliaAcacia mangiumLitterForest cyclingRecovery of degraded areasEstoque e retenção hídrica da serapilheira acumulada em plantios homogêneos e em fragmentos de floresta nativaLitter stock and water retention accumulated in homogeneous plantations and in native forest fragmentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEstoqueeRetençãoHídrica_Braga_2022.pdfEstoqueeRetençãoHídrica_Braga_2022.pdfapplication/pdf2003524https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/46343/1/EstoqueeReten%c3%a7%c3%a3oH%c3%addrica_Braga_2022.pdf3939bb0b66353e6c419d5f00cf19fcdfMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/46343/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8914https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/46343/2/license_rdf4d2950bda3d176f570a9f8b328dfbbefMD52123456789/463432022-09-13 08:22:22.664oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/46343Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-09-13T11:22:22Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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