Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Medicina Veterinária (Recife. Online) |
Texto Completo: | https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3660 |
Resumo: | A artrite séptica consiste na inflamação da estrutura articular secundária a contaminação bacteriana. O presente estudo tem como objetivo relatar o tratamento bem-sucedido de artrite séptica em um cão macho, de dois meses de idade, da raça boxer, com claudicação de membro torácico esquerdo, apesar da resistência demonstrada no antibiograma. Realizou-se coleta do líquido sinovial para cultura e antibiograma e foi iniciada antibioticoterapia empírica com cefalotina até obtenção dos resultados. O agente isolado foi Actinomyces viscosus, sendo resistente à amoxicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, azitromicina, cefalexina, cefalotina, doxiciclina, sulfazotrim e tetracilina. Entretanto, pelo fato de, no momento da obtenção deste resultado, o cão já ter apresentado melhora clínica significativa, optou-se pela manutenção do tratamento inicial. O conhecimento acerca da farmacocinética, associado ao resultado do antibiograma e a experiência da aplicação clínica dos antibióticos são importantes ferramentas para estabelecimento da terapia mais apropriada. Acredita-se que a diferença de suscetibilidade da bactéria à cefalotina in vitro e in vivo possa ser atribuída à distribuição deste fármaco, que sabidamente apresenta maiores concentrações nos tecidos osteoarticulares. |
id |
UFRPE-2_2e4625780a5098d7474ebf39371b64a5 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.10.0.7.8:article/3660 |
network_acronym_str |
UFRPE-2 |
network_name_str |
Medicina Veterinária (Recife. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de casoantibiogramaarticulaçãocefalosporinaclaudicaçãoresistênciaA artrite séptica consiste na inflamação da estrutura articular secundária a contaminação bacteriana. O presente estudo tem como objetivo relatar o tratamento bem-sucedido de artrite séptica em um cão macho, de dois meses de idade, da raça boxer, com claudicação de membro torácico esquerdo, apesar da resistência demonstrada no antibiograma. Realizou-se coleta do líquido sinovial para cultura e antibiograma e foi iniciada antibioticoterapia empírica com cefalotina até obtenção dos resultados. O agente isolado foi Actinomyces viscosus, sendo resistente à amoxicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, azitromicina, cefalexina, cefalotina, doxiciclina, sulfazotrim e tetracilina. Entretanto, pelo fato de, no momento da obtenção deste resultado, o cão já ter apresentado melhora clínica significativa, optou-se pela manutenção do tratamento inicial. O conhecimento acerca da farmacocinética, associado ao resultado do antibiograma e a experiência da aplicação clínica dos antibióticos são importantes ferramentas para estabelecimento da terapia mais apropriada. Acredita-se que a diferença de suscetibilidade da bactéria à cefalotina in vitro e in vivo possa ser atribuída à distribuição deste fármaco, que sabidamente apresenta maiores concentrações nos tecidos osteoarticulares.MEDICINA VETERINÁRIA2020-07-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/366010.26605/medvet-v13n4-3660Medicina Veterinária; v. 13 n. 4 (2019); 521-5252675-66171809-467810.26605/medvet-v13n4reponame:Medicina Veterinária (Recife. Online)instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPEporhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3660/482483614Copyright (c) 2020 Medicina Veterinária (UFRPE)info:eu-repo/semantics/openAccessCaramalac, Silvana MarquesCaramalac, Simone MarquesOliveira, Gustavo Gomes dePalumbo, Mariana Isa PociBabo-Terra, Veronica Jorge2020-07-08T16:33:49Zoai:ojs.10.0.7.8:article/3660Revistahttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/PUBhttps://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/oairevmedvet@ufrpe.br1809-46782675-6617opendoar:2020-07-08T16:33:49Medicina Veterinária (Recife. Online) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso |
title |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso |
spellingShingle |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso Caramalac, Silvana Marques antibiograma articulação cefalosporina claudicação resistência |
title_short |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso |
title_full |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso |
title_fullStr |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso |
title_full_unstemmed |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso |
title_sort |
Diferença da susceptibilidade de Actinomyces viscosus a cefalotina in vitro e in vivo em um cão com artrite séptica - Relato de caso |
author |
Caramalac, Silvana Marques |
author_facet |
Caramalac, Silvana Marques Caramalac, Simone Marques Oliveira, Gustavo Gomes de Palumbo, Mariana Isa Poci Babo-Terra, Veronica Jorge |
author_role |
author |
author2 |
Caramalac, Simone Marques Oliveira, Gustavo Gomes de Palumbo, Mariana Isa Poci Babo-Terra, Veronica Jorge |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Caramalac, Silvana Marques Caramalac, Simone Marques Oliveira, Gustavo Gomes de Palumbo, Mariana Isa Poci Babo-Terra, Veronica Jorge |
dc.subject.por.fl_str_mv |
antibiograma articulação cefalosporina claudicação resistência |
topic |
antibiograma articulação cefalosporina claudicação resistência |
description |
A artrite séptica consiste na inflamação da estrutura articular secundária a contaminação bacteriana. O presente estudo tem como objetivo relatar o tratamento bem-sucedido de artrite séptica em um cão macho, de dois meses de idade, da raça boxer, com claudicação de membro torácico esquerdo, apesar da resistência demonstrada no antibiograma. Realizou-se coleta do líquido sinovial para cultura e antibiograma e foi iniciada antibioticoterapia empírica com cefalotina até obtenção dos resultados. O agente isolado foi Actinomyces viscosus, sendo resistente à amoxicilina, amoxicilina + ácido clavulânico, azitromicina, cefalexina, cefalotina, doxiciclina, sulfazotrim e tetracilina. Entretanto, pelo fato de, no momento da obtenção deste resultado, o cão já ter apresentado melhora clínica significativa, optou-se pela manutenção do tratamento inicial. O conhecimento acerca da farmacocinética, associado ao resultado do antibiograma e a experiência da aplicação clínica dos antibióticos são importantes ferramentas para estabelecimento da terapia mais apropriada. Acredita-se que a diferença de suscetibilidade da bactéria à cefalotina in vitro e in vivo possa ser atribuída à distribuição deste fármaco, que sabidamente apresenta maiores concentrações nos tecidos osteoarticulares. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-07-08 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3660 10.26605/medvet-v13n4-3660 |
url |
https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3660 |
identifier_str_mv |
10.26605/medvet-v13n4-3660 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/3660/482483614 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Medicina Veterinária (UFRPE) info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Medicina Veterinária (UFRPE) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
MEDICINA VETERINÁRIA |
publisher.none.fl_str_mv |
MEDICINA VETERINÁRIA |
dc.source.none.fl_str_mv |
Medicina Veterinária; v. 13 n. 4 (2019); 521-525 2675-6617 1809-4678 10.26605/medvet-v13n4 reponame:Medicina Veterinária (Recife. Online) instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) instacron:UFRPE |
instname_str |
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
instacron_str |
UFRPE |
institution |
UFRPE |
reponame_str |
Medicina Veterinária (Recife. Online) |
collection |
Medicina Veterinária (Recife. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Medicina Veterinária (Recife. Online) - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
revmedvet@ufrpe.br |
_version_ |
1806552251893809152 |