Ruptura hepática espontânea em gato com amiloidose

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Caroline Gomes da
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Matias, Isabela Calixto, Soares, Laynaslan Abreu, Silva, Juliana Ferreira da, Barreto, Mariana Lumack do Monte, Oliveira Filho, Hodias Sousa de, Maia, Lisanka Ângelo, Dantas, Antônio Flávio Medeiros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Medicina Veterinária (Recife. Online)
Texto Completo: https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/6164
Resumo: Descrevem-se os achados clínicos, patológicos e histopatológicos de um caso de amiloidose com ruptura hepática em um gato, sem raça definida, macho, de quatro anos de idade, com histórico de anorexia, dor à palpação abdominal e vocalização há dois dias. O animal foi internado e na avaliação clínica verificou-se, além dos sinais clínicos relatados, mucosas oculares e oral pálidas, desorientação, midríase e disfagia. A evolução clínica foi de dez dias e, mesmo com a instituição do tratamento sintomático, o animal morreu e foi encaminhado para realização da necropsia. Macroscopicamente, foi observado hemoperitônio na cavidade abdominal, fígado aumentado de volume, difusamente pálido, friável, com superfície capsular irregular, áreas multifocais de fissuras no parênquima associadas a coágulos cruóricos. A principal lesão microscópica caracterizou-se por dilatação sinusoidal difusa por material eosinofílico hialino, amorfo, opaco e abundante, e áreas multifocais de hiperplasia de células epiteliais de ductos biliares. Na coloração histoquímica de Vermelho Congo esse material corou-se em vermelho alaranjado, confirmando o diagnóstico de amiloidose. A doença representa um desafio na medicina veterinária, principalmente para felinos, pois tem um caráter progressivo, difícil diagnóstico clínico, tratamento ineficaz e geralmente com prognóstico desfavorável e sinais clínicos tardios, surgindo apenas quando há comprometimento grave nos órgãos. Dessa forma, é essencial o reconhecimento de mais casos da doença para melhor compreensão da etiopatogenia e auxílio terapêutico.
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