Analisando a contribuição de estratégias agrometeorológicas na produção de espécies forrageiras sob agricultura biossalina por meio de campo e laboratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assís, Mery Cristina de Sá
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório institucional da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) (RI-UFRPE)
Texto Completo: https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1597
Resumo: O Semiárido brasileiro compreende grande parte do território nacional e suas atividades econômicas estão diretamente ligadas à agropecuária. Logo, a produção de forragem e técnicas que visam melhorias desse setor são de suma importância nessa região, bem como a qualidade da forragem produzida. O estágio foi realizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária –Embrapa Semiárido, Petrolina, Pernambuco, no período de 18/04/2018 a 10/07/2018 com carga horária total de 330 horas. As atividades foram desenvolvidas na Área de Prospecção e Estudos em Agricultura Biossalina (APEAB), auxiliando na condução de experimentos de mestrado e doutorado, e no Laboratório de Nutrição Animal (LANA) auxiliando na análise de materiais oriundos de pesquisas desenvolvidas na Unidade Acadêmica de Serra Talhada pertencente à Universidade Federal Rural de Pernambuco. Na APEAB foram efetuadas irrigações três vezes por semana nos experimentos com palma, gliricídia, milheto e sorgo, através de um sistema de irrigação por gotejamento. Nos experimentos estão sendo avaliados os efeitos de lâminas de água e níveis de matéria orgânica. Na palma e na gliricídia as lâminas testadas são 0, 12,5, 25, 37,5 e 50% da ETc e no sorgo e milheto são 25, 50, 75 e 100 % da ETc, e os níveis de matéria orgânica são 0, 15, 30 e 45 t ha-1em todos os experimentos, no caso da palma forrageira também são avaliadas diferentes idades de corte 6, 12 e 18 meses. Foram realizadas colheitas em todos os experimentos. Na palma forrageira foi realizado o corte de 6 plantas da área útil com idade de 6 meses, pesadas individualmente em campo e conduzidas para laboratório para confecção de amostras compostas e análises. No sorgo e milheto, em campo foram efetuadas pesagens e em laboratório, realizadas medições biométricas, contabilizado o número de folhas vivas e mortas, assim como a separação da planta em folhas vivas, folhas mortas, colmo e panícula, pesagem individualmente e proceder com determinação de matéria seca e análise bromatológica. Do material do segundo ciclodo milheto foram produzidas silagens com dez inoculantes bacterianos e o controle com água destilada, sendo confeccionados 3 silos de aproximadamente 3 kg com cada inoculante. Na gliricídia foram cortadas oito plantas de cada tratamento, onde foram pesadas em campo, sendo que cinco plantas foram utilizadas para determinação da biomassa e três destinadas ao laboratório, para que fossem fracionadas em folhas e caules, pesadas, efetuada a pré-secagem, moagem, secagem definitiva e análise bromatológica. Amostras de solo também foram coletadas nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-30 cm na área experimental da gliricídia para avaliação química, física e microbiológica. No LANA foram realizadas avaliações de matéria seca em estufa a 105 °C, cinzas na mufla, fibraem detergente neutro e fibra em detergente ácido em autoclave, do material vegetal oriundo dos experimentos desenvolvidos na UFRPE-UAST e na Embrapa Semiárido. O estágio foi de imensa importância para o aperfeiçoamento profissional, com a vivência de atividades primordiais na formação de profissionais da zootecnia, no desenvolvimento de pesquisas e otimização da produção de forragens.
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