Gente é pra brilhar: interpretação do desenvolvimento de comunidades camponesas do Sertão do São Francisco, Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Denis
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9858
Resumo: A tese tem como objetivo compreender mudanças sociais e técnicas em comunidades camponesas do semiárido no período recente de redemocratização, o papel das redes sociotécnicas e seus principais resultados, tendo como base empírica comunidades do Sertão do São Francisco, Bahia, um dos 27 territórios de identidade estabelecidos pelo governo da Bahia, do qual fazem parte dez municípios com 530.215 habitantes, 36% em áreas rurais. No território estão presentes cadeias do agronegócio com uso intensivo de agroquímicos, com as quais contrastam comunidades tradicionais de fundo de pasto, onde predomina agricultura familiar dedicada à criação animal e cultivos para autoconsumo e mercados do território. É reconhecido que foi nas regiões rurais do semiárido brasileiro onde houve redução expressiva da extrema pobreza nas últimas décadas. Para estudos de caso de 12 agroecossistemas em seis municípios, foram utilizados instrumentos do método Lume de análise econômico-ecológica de agroecossistemas, com base em entrevistas semiestruturadas. Foi realizado estudo de caso na nas comunidades da Lagoa do Pedro, Campo Alegre de Lourdes. Como resultados, destaca-se que a análise agregada dos 12 agroecossistemas mostrou que a renda agrícola anual média representou 45% da renda total das famílias, confirmando a importância da aposentadoria, de outras políticas sociais e da pluriatividade para a economia das famílias de áreas rurais do território. A renda agrícola anual média dos 12 agroecossistemas foi de 16.764,45 reais, equivalente a 16,8 salários mínimos. Nas comunidades da Lagoa do Pedro são evidentes melhorias em infraestruturas que se intensificaram a partir das políticas com abordagem territorial que priorizaram territórios rurais com concentração de agricultores e agricultoras familiares e população em situação de pobreza. Os métodos participativos adotados por organizações não governamentais resultaram na adoção de diversas inovações. A construção da identidade comunidade tradicional de fundo de pasto permitiu o fortalecimento de territorialidades que fizeram o contraponto aos mecanismos históricos de dominação. As políticas públicas que incidiram no território combinaram dois enfoques que durante muito tempo foram vistos como excludentes nos programas de combate à pobreza: ênfase nas condições materiais das famílias, como as infraestruturas mobilizadas para a produção (a ênfase no que os pobres não têm), e as mudanças nas instituições e o fortalecimento do capital social – um enfoque de economia política que, portanto, enfrenta relações desiguais de poder. Duas ideias-força foram capazes de orientar as ações de um conjunto amplo de instituições no território: a de “Convivência com o Semiárido”, mobilizada pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) a partir do final dos anos 1990 que orientou políticas públicas abrangentes; e o lema das comunidades tradicionais de fundo de pasto: “Nosso jeito de viver no sertão”, que remete aos direitos das comunidades aos territórios e aos seus modos de vida tradicionais. Políticas públicas e instituições criadas recentemente para orientar o desenvolvimento territorial foram usadas pelos atores sociais identificados com mobilizações históricas do campesinato para ampliar o alcance das ideias e a escala dos experimentos que lhes permitiram avançar na construção de uma proposta estratégica de desenvolvimento rural para o território, usada para a construção de um bloco hegemônico ou coalização estratégica.
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spelling Monteiro, DenisGuedes, Cezar Augusto Miranda401.210.037-87http://lattes.cnpq.br/5150452586301405Guedes, Cezar Augusto MirandaAnjos, Lúcia Helena Cunha dosAssis, Renato Linhares deCimadevilla, GustavoCardoso, Irene Maria078.435.207-08https://orcid.org/0000-0003-4460-4853http://lattes.cnpq.br/18212015827207332023-12-21T18:46:01Z2023-12-21T18:46:01Z2021-02-09MONTEIRO, Denis. Gente é pra brilhar: interpretação do desenvolvimento de comunidades camponesas do Sertão do São Francisco, Bahia. 2021. 135 f. Tese (Doutorado em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária) - Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9858A tese tem como objetivo compreender mudanças sociais e técnicas em comunidades camponesas do semiárido no período recente de redemocratização, o papel das redes sociotécnicas e seus principais resultados, tendo como base empírica comunidades do Sertão do São Francisco, Bahia, um dos 27 territórios de identidade estabelecidos pelo governo da Bahia, do qual fazem parte dez municípios com 530.215 habitantes, 36% em áreas rurais. No território estão presentes cadeias do agronegócio com uso intensivo de agroquímicos, com as quais contrastam comunidades tradicionais de fundo de pasto, onde predomina agricultura familiar dedicada à criação animal e cultivos para autoconsumo e mercados do território. É reconhecido que foi nas regiões rurais do semiárido brasileiro onde houve redução expressiva da extrema pobreza nas últimas décadas. Para estudos de caso de 12 agroecossistemas em seis municípios, foram utilizados instrumentos do método Lume de análise econômico-ecológica de agroecossistemas, com base em entrevistas semiestruturadas. Foi realizado estudo de caso na nas comunidades da Lagoa do Pedro, Campo Alegre de Lourdes. Como resultados, destaca-se que a análise agregada dos 12 agroecossistemas mostrou que a renda agrícola anual média representou 45% da renda total das famílias, confirmando a importância da aposentadoria, de outras políticas sociais e da pluriatividade para a economia das famílias de áreas rurais do território. A renda agrícola anual média dos 12 agroecossistemas foi de 16.764,45 reais, equivalente a 16,8 salários mínimos. Nas comunidades da Lagoa do Pedro são evidentes melhorias em infraestruturas que se intensificaram a partir das políticas com abordagem territorial que priorizaram territórios rurais com concentração de agricultores e agricultoras familiares e população em situação de pobreza. Os métodos participativos adotados por organizações não governamentais resultaram na adoção de diversas inovações. A construção da identidade comunidade tradicional de fundo de pasto permitiu o fortalecimento de territorialidades que fizeram o contraponto aos mecanismos históricos de dominação. As políticas públicas que incidiram no território combinaram dois enfoques que durante muito tempo foram vistos como excludentes nos programas de combate à pobreza: ênfase nas condições materiais das famílias, como as infraestruturas mobilizadas para a produção (a ênfase no que os pobres não têm), e as mudanças nas instituições e o fortalecimento do capital social – um enfoque de economia política que, portanto, enfrenta relações desiguais de poder. Duas ideias-força foram capazes de orientar as ações de um conjunto amplo de instituições no território: a de “Convivência com o Semiárido”, mobilizada pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) a partir do final dos anos 1990 que orientou políticas públicas abrangentes; e o lema das comunidades tradicionais de fundo de pasto: “Nosso jeito de viver no sertão”, que remete aos direitos das comunidades aos territórios e aos seus modos de vida tradicionais. Políticas públicas e instituições criadas recentemente para orientar o desenvolvimento territorial foram usadas pelos atores sociais identificados com mobilizações históricas do campesinato para ampliar o alcance das ideias e a escala dos experimentos que lhes permitiram avançar na construção de uma proposta estratégica de desenvolvimento rural para o território, usada para a construção de um bloco hegemônico ou coalização estratégica.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe thesis aims to understand social and technical changes in Brazilian semiarid peasant communities in the recent period of redemocratization, the role of socio-technical networks and their main results. The field research was done on communities in the Sertão do São Francisco, Bahia, one of the 27 territories of identity established by the government of Bahia, comprising ten municipalities with 530,215 inhabitants, 36% in rural areas. In the territory there are agribusiness chains with intensive use of agrochemicals, with which contrast traditional pasture communities (fundos de pasto), where family farming predominates, dedicated to animal husbandry and crops for self-consumption and local markets in the territory. It is recognized that it was in the rural regions of the Brazilian semiarid where there was a significant reduction in extreme poverty in recent decades. For case studies of 12 agroecosystems in six municipalities, instruments of the Lume method of economic-ecological analysis of agroecosystems were used, based on semi-structured interviews. A case study was carried out in the communities of Lagoa do Pedro, municipality of Campo Alegre de Lourdes. As a result, the aggregate analysis of the 12 agroecosystems showed that the average annual agricultural income represented 45% of the total household income, confirming the importance of retirement policy, other social policies and pluriactivity for the economy of families in rural areas of the territory. The average annual agricultural income of the 12 agroecosystems was 16,764.45 reais (US$ 4.191,11), equivalent to 16.8 minimum wages. In Lagoa do Pedro, it is noteworthy that there are evident improvements in infrastructures that have intensified from policies with a territorial approach that prioritized rural territories with a concentration of family farmers and of population in a situation of poverty. The participatory methods adopted by the NGOs resulted in the adoption of several innovations. The construction of the traditional pasture community (comunidade tradicional de fundo de pasto) identity allowed the strengthening of territorialities that made the counterpoint to historical mechanisms of domination. The public policies that benefited the territory combined two approaches that for a long time were seen as mutually exclusive in programs to fight poverty: emphasis on the material conditions of families, such as the infrastructure mobilized for production (the emphasis on what the poor do not have), and changes in institutions and the strengthening of social capital - a political economy approach that, therefore, faces unequal power relations. Two strong ideas were able to guide the actions of a wide range of institutions in the territory: that of Living Together with the Semi-Arid Region (Convivência com o Semiárido), mobilized by the Brazilian SemiArid Articulation (ASA) from the end of the 1990s that guided comprehensive public policies; and the motto of traditional pasture communities: “Our way of living in the hinterland” (Nosso jeito de viver no sertão), which refers to the rights of communities to territories and their traditional ways of life. In the territory, public policies and institutions created recently to guide territorial development were used by the social actors identified with the historical mobilizations of the peasantry to expand the scope of ideas and the scale of experiments that allowed them to move forward in building a strategic proposal for rural development for the territory, used to build a hegemonic bloc or strategic coalition.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em AgropecuáriaUFRRJBrasilPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoInovação na agricultura familiarRedes sociotécnicasDesenvolvimento ruralInnovation in family farmingSociotechnical networksRural developmentCiência PolíticaGente é pra brilhar: interpretação do desenvolvimento de comunidades camponesas do Sertão do São Francisco, BahiaPeople are to shine: interpretation of the development of peasant communities in the Sertão do São Francisco, Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisAB’SABER, A. 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Direção: CARVALHO, T. Rio de Janeiro: Canal Saúde Fiocruz/Articulação Nacional de Agroecologia, 2015. 14 min. Disponível em: https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/sementes-e-historia-coragem-e-um-dom-CAE-00, 04 Acesso em: janeiro de 2019 CPT, CEPAC, IBASE. O Genocídio do Nordeste 1979-1983. São Paulo: Ed. Mandacaru. s/d DELGADO, G. C. Previdência social e desenvolvimento rural. In: GRISA, C. e SCHNEIDER, S. (organizadores). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2015. p. 429-442. DELGADO, N. G. O papel do rural no desenvolvimento nacional: da modernização conservadora dos anos 70 ao Governo Lula. In: Delgado, N.G. (coord.) Brasil rural em debate – coletânea de artigos. Brasília (DF): Condraf/MDA. 2010. 30p. DUQUE, G. Água para o desenvolvimento rural: a ASA e os Programas P1MC e P1+2 – Desafios da participação sociedade civil – governo. In: GRISA, C. e SCHNEIDER, S. (organizadores). 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description A tese tem como objetivo compreender mudanças sociais e técnicas em comunidades camponesas do semiárido no período recente de redemocratização, o papel das redes sociotécnicas e seus principais resultados, tendo como base empírica comunidades do Sertão do São Francisco, Bahia, um dos 27 territórios de identidade estabelecidos pelo governo da Bahia, do qual fazem parte dez municípios com 530.215 habitantes, 36% em áreas rurais. No território estão presentes cadeias do agronegócio com uso intensivo de agroquímicos, com as quais contrastam comunidades tradicionais de fundo de pasto, onde predomina agricultura familiar dedicada à criação animal e cultivos para autoconsumo e mercados do território. É reconhecido que foi nas regiões rurais do semiárido brasileiro onde houve redução expressiva da extrema pobreza nas últimas décadas. Para estudos de caso de 12 agroecossistemas em seis municípios, foram utilizados instrumentos do método Lume de análise econômico-ecológica de agroecossistemas, com base em entrevistas semiestruturadas. Foi realizado estudo de caso na nas comunidades da Lagoa do Pedro, Campo Alegre de Lourdes. Como resultados, destaca-se que a análise agregada dos 12 agroecossistemas mostrou que a renda agrícola anual média representou 45% da renda total das famílias, confirmando a importância da aposentadoria, de outras políticas sociais e da pluriatividade para a economia das famílias de áreas rurais do território. A renda agrícola anual média dos 12 agroecossistemas foi de 16.764,45 reais, equivalente a 16,8 salários mínimos. Nas comunidades da Lagoa do Pedro são evidentes melhorias em infraestruturas que se intensificaram a partir das políticas com abordagem territorial que priorizaram territórios rurais com concentração de agricultores e agricultoras familiares e população em situação de pobreza. Os métodos participativos adotados por organizações não governamentais resultaram na adoção de diversas inovações. A construção da identidade comunidade tradicional de fundo de pasto permitiu o fortalecimento de territorialidades que fizeram o contraponto aos mecanismos históricos de dominação. As políticas públicas que incidiram no território combinaram dois enfoques que durante muito tempo foram vistos como excludentes nos programas de combate à pobreza: ênfase nas condições materiais das famílias, como as infraestruturas mobilizadas para a produção (a ênfase no que os pobres não têm), e as mudanças nas instituições e o fortalecimento do capital social – um enfoque de economia política que, portanto, enfrenta relações desiguais de poder. Duas ideias-força foram capazes de orientar as ações de um conjunto amplo de instituições no território: a de “Convivência com o Semiárido”, mobilizada pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) a partir do final dos anos 1990 que orientou políticas públicas abrangentes; e o lema das comunidades tradicionais de fundo de pasto: “Nosso jeito de viver no sertão”, que remete aos direitos das comunidades aos territórios e aos seus modos de vida tradicionais. Políticas públicas e instituições criadas recentemente para orientar o desenvolvimento territorial foram usadas pelos atores sociais identificados com mobilizações históricas do campesinato para ampliar o alcance das ideias e a escala dos experimentos que lhes permitiram avançar na construção de uma proposta estratégica de desenvolvimento rural para o território, usada para a construção de um bloco hegemônico ou coalização estratégica.
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Direção: CARVALHO, T. Rio de Janeiro: Canal Saúde Fiocruz/Articulação Nacional de Agroecologia, 2015. 14 min. Disponível em: https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/sementes-e-historia-coragem-e-um-dom-CAE-00, 04 Acesso em: janeiro de 2019 CPT, CEPAC, IBASE. O Genocídio do Nordeste 1979-1983. São Paulo: Ed. Mandacaru. s/d DELGADO, G. C. Previdência social e desenvolvimento rural. In: GRISA, C. e SCHNEIDER, S. (organizadores). Políticas públicas de desenvolvimento rural no Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2015. p. 429-442. DELGADO, N. G. O papel do rural no desenvolvimento nacional: da modernização conservadora dos anos 70 ao Governo Lula. In: Delgado, N.G. (coord.) Brasil rural em debate – coletânea de artigos. Brasília (DF): Condraf/MDA. 2010. 30p. DUQUE, G. Água para o desenvolvimento rural: a ASA e os Programas P1MC e P1+2 – Desafios da participação sociedade civil – governo. In: GRISA, C. e SCHNEIDER, S. (organizadores). 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