Uso de medicamentos e uso de drogas: uma investigação sobre práticas de cuidado no CAPS ad

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueira, Monique Amaral
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14421
Resumo: Este trabalho buscou pesquisar, através da perspectiva dos profissionais, o modo como os medicamentos são prescritos e utilizados nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS ad), tendo em vista os processos de medicalização e a política de Redução de Danos (RD). Em contrapartida ao paradigma proibicionista, que visa eliminar as drogas da sociedade, os CAPS ad propõem práticas de cuidado integrais, pautadas na estratégia de RD, considerando as particularidades de cada indivíduo. Essa proposta vem sendo desafiada por transformações recentes nas políticas de drogas e pela tendência excessiva de medicalização dos usuários. Com o objetivo de investigar tal cenário, realizamos uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, aplicadas a profissionais de dois serviços. As entrevistas tiveram o intuito de compreender o modo como os medicamentos são prescritos, utilizados e quais funções operam no acompanhamento dos usuários, bem como de identificar, através do discurso das profissionais, quais as principais práticas de cuidado ofertadas e a percepção sobre a RD. Como resultado, identificamos a prescrição de medicamentos realizada de forma unilateral pela psiquiatria, sem considerar as demais trabalhadoras, assim como os próprios usuários; a atribuição de uma incurabilidade aos usuários, que pouco contribuem para a construção dos projetos terapêuticos, sendo excluídos desse processo; e a falta de compreensão do conceito e da proposta de RD, uma vez que percebemos dificuldades no entendimento teórico e na aplicação prática dessa estratégia. Inferimos que o modo como os medicamentos são prescritos nos serviços investigados apontam para a fragmentação do cuidado, visto que a medicação é pensada apenas por uma profissional, desconsiderando demais saberes e fazeres, e para a persistência da lógica da abstinência, distanciando-os das referências da RD e da atenção psicossocial.
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Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14421Este trabalho buscou pesquisar, através da perspectiva dos profissionais, o modo como os medicamentos são prescritos e utilizados nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS ad), tendo em vista os processos de medicalização e a política de Redução de Danos (RD). Em contrapartida ao paradigma proibicionista, que visa eliminar as drogas da sociedade, os CAPS ad propõem práticas de cuidado integrais, pautadas na estratégia de RD, considerando as particularidades de cada indivíduo. Essa proposta vem sendo desafiada por transformações recentes nas políticas de drogas e pela tendência excessiva de medicalização dos usuários. Com o objetivo de investigar tal cenário, realizamos uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, aplicadas a profissionais de dois serviços. As entrevistas tiveram o intuito de compreender o modo como os medicamentos são prescritos, utilizados e quais funções operam no acompanhamento dos usuários, bem como de identificar, através do discurso das profissionais, quais as principais práticas de cuidado ofertadas e a percepção sobre a RD. Como resultado, identificamos a prescrição de medicamentos realizada de forma unilateral pela psiquiatria, sem considerar as demais trabalhadoras, assim como os próprios usuários; a atribuição de uma incurabilidade aos usuários, que pouco contribuem para a construção dos projetos terapêuticos, sendo excluídos desse processo; e a falta de compreensão do conceito e da proposta de RD, uma vez que percebemos dificuldades no entendimento teórico e na aplicação prática dessa estratégia. Inferimos que o modo como os medicamentos são prescritos nos serviços investigados apontam para a fragmentação do cuidado, visto que a medicação é pensada apenas por uma profissional, desconsiderando demais saberes e fazeres, e para a persistência da lógica da abstinência, distanciando-os das referências da RD e da atenção psicossocial.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThis study sought to research from the perspective of professionals, the way in which drugs are prescribed and used in two Psychosocial Care Centers for Alcohol and Other Drugs (CAPS ad), in view of the medicalization processes and the Harm Reduction (HR) policy. In contrast to the prohibitionist paradigm, which aims to fully eliminate drugs from society, CAPS ad proposes comprehensive care practices, based on the HR strategy and considering the particularities of each individual. This proposal has been challenged by recent changes in drug policies and by the excessive tendency to medicalize users. In order to investigate this scenario, we carried out a qualitative, exploratory research, whose data were collected through semi-structured interviews applied to professionals from two services. The interviews aimed to understand how medications are prescribed, used and what function they operate in monitoring users, as well as to identify, through the professionals' discourse, which are the main care practices offered and the perception of HR. As a result, we have identified: the prescription of medications carried out unilaterally by psychiatry, not considering the other workers, nor the users themselves; the attribution of incurability to users, who contribute little to the construction of therapeutic projects, being excluded from this process; and the lack of understanding of the concept and proposal of HR, as we have perceive difficulties in theoretical understanding and in the practical application ofthis strategy. We infer that the way medications are prescribed in the investigated services pointto the fragmentation of care, as the medication is designed only by a professional, disregardingother knowledges and practices, and for the persistence of the abstinence logic, distancing themfrom the HR references and psychosocial care.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFRRJBrasilInstituto de EducaçãoMedicalizaçãoCentros de Atenção Psicossocial Álcool e outras DrogasRedução de DanosMedicalizationPsychosocial Care Centers for Alcohol and Other DrugsDamage ReductionPsicologiaUso de medicamentos e uso de drogas: uma investigação sobre práticas de cuidado no CAPS adMedication and drug use: an investigation on care practices in CAPS adinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisALARCON, Sergio. O uso prejudicial e dependência de álcool e outras drogas. 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description Este trabalho buscou pesquisar, através da perspectiva dos profissionais, o modo como os medicamentos são prescritos e utilizados nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS ad), tendo em vista os processos de medicalização e a política de Redução de Danos (RD). Em contrapartida ao paradigma proibicionista, que visa eliminar as drogas da sociedade, os CAPS ad propõem práticas de cuidado integrais, pautadas na estratégia de RD, considerando as particularidades de cada indivíduo. Essa proposta vem sendo desafiada por transformações recentes nas políticas de drogas e pela tendência excessiva de medicalização dos usuários. Com o objetivo de investigar tal cenário, realizamos uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, cujos dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, aplicadas a profissionais de dois serviços. As entrevistas tiveram o intuito de compreender o modo como os medicamentos são prescritos, utilizados e quais funções operam no acompanhamento dos usuários, bem como de identificar, através do discurso das profissionais, quais as principais práticas de cuidado ofertadas e a percepção sobre a RD. Como resultado, identificamos a prescrição de medicamentos realizada de forma unilateral pela psiquiatria, sem considerar as demais trabalhadoras, assim como os próprios usuários; a atribuição de uma incurabilidade aos usuários, que pouco contribuem para a construção dos projetos terapêuticos, sendo excluídos desse processo; e a falta de compreensão do conceito e da proposta de RD, uma vez que percebemos dificuldades no entendimento teórico e na aplicação prática dessa estratégia. Inferimos que o modo como os medicamentos são prescritos nos serviços investigados apontam para a fragmentação do cuidado, visto que a medicação é pensada apenas por uma profissional, desconsiderando demais saberes e fazeres, e para a persistência da lógica da abstinência, distanciando-os das referências da RD e da atenção psicossocial.
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