(Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Míriam de Souza
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10337
Resumo: O contexto brasileiro apresenta um modelo de sociedade com intensa desigualdade social, opressão e segregação em relação a população transexual (BALZER, 2007). Tal fato se traduz em uma perversa estatística que localiza o Brasil como país que mais assassina pessoas transexuais no mundo (ANTRA, 2018). Sabendo que o consumo é uma atividade cultural e que é através dele que um certo conjunto de princípios se tornam conhecidos – possibilitando a existência de modelos sociais, ou configurações de vida coletiva (DOUGLAS; ISHERWOOD, 2006) –, o objetivo deste estudo reside em compreender como ocorreu o consumo de mulheres transexuais no período da liminaridade relativa às suas construções identitárias nas adequações de gênero. Assim, foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritivo orientada pelo paradigma interpretativista. A coleta de dados foi realizada por meio de observações em diversos eventos e locais frequentados pelo público transgênero – ou LGBT – e também através de nove entrevistas em profundidade com mulheres transexuais, uma vez que se desejava compreender as realidades, crenças e experiências deste grupo (MCCRAKEN, 1988). As respondentes desta investigação são residentes da cidade do Rio de Janeiro, com faixa etária compreendida entre 23 e 49 anos. Essas mulheres encontravam-se em momento de adequação identitária ou já tinham concluído a mesma há, no máximo, dez anos. Feita a coleta dos dados e a organização dos mesmos procedeu-se à análise interpretativa hermenêutica, pois esta abordagem permite aos pesquisadores compreenderem como consumidores interpretam as suas necessidades e desejos sobre produtos e serviços diante de suas respectivas condições de vida (THOMPSON, 1997). Os dados sugeriram que o consumo durante o período liminar da adequação de gênero de mulheres transexuais funcionou como redutor das instabilidades e incertezas inerentes deste período. Além disso, a análise também sugeriu que o estigma se apresenta como um fator externo causador de vulnerabilidades no consumo uma vez que pode extrapolar as tentativas de negociação por parte das sujeitas da pesquisa devido ao seu caráter estrutural.
id UFRRJ-1_51bfbe2fa934893a0a936818af8ac576
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10337
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Ferreira, Míriam de SouzaPereira, Severino Joaquim Nunes653.826.984-04http://lattes.cnpq.br/3191830084678701Pereira, Severino Joaquim NunesSimões, Janaina NascimentoBarros, Denise Franca120.411.937-60http://lattes.cnpq.br/01838744979241852023-12-22T01:36:22Z2023-12-22T01:36:22Z2019-01-30FERREIRA, Míriam de Souza. (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais. 2019 77 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Administração). Instituto de Ciências Sociais Aplicadas/Instituto Multidisciplinar/Instituto Três Rios. Programa de Pós-Graduação em Administração. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ, 2019https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10337O contexto brasileiro apresenta um modelo de sociedade com intensa desigualdade social, opressão e segregação em relação a população transexual (BALZER, 2007). Tal fato se traduz em uma perversa estatística que localiza o Brasil como país que mais assassina pessoas transexuais no mundo (ANTRA, 2018). Sabendo que o consumo é uma atividade cultural e que é através dele que um certo conjunto de princípios se tornam conhecidos – possibilitando a existência de modelos sociais, ou configurações de vida coletiva (DOUGLAS; ISHERWOOD, 2006) –, o objetivo deste estudo reside em compreender como ocorreu o consumo de mulheres transexuais no período da liminaridade relativa às suas construções identitárias nas adequações de gênero. Assim, foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritivo orientada pelo paradigma interpretativista. A coleta de dados foi realizada por meio de observações em diversos eventos e locais frequentados pelo público transgênero – ou LGBT – e também através de nove entrevistas em profundidade com mulheres transexuais, uma vez que se desejava compreender as realidades, crenças e experiências deste grupo (MCCRAKEN, 1988). As respondentes desta investigação são residentes da cidade do Rio de Janeiro, com faixa etária compreendida entre 23 e 49 anos. Essas mulheres encontravam-se em momento de adequação identitária ou já tinham concluído a mesma há, no máximo, dez anos. Feita a coleta dos dados e a organização dos mesmos procedeu-se à análise interpretativa hermenêutica, pois esta abordagem permite aos pesquisadores compreenderem como consumidores interpretam as suas necessidades e desejos sobre produtos e serviços diante de suas respectivas condições de vida (THOMPSON, 1997). Os dados sugeriram que o consumo durante o período liminar da adequação de gênero de mulheres transexuais funcionou como redutor das instabilidades e incertezas inerentes deste período. Além disso, a análise também sugeriu que o estigma se apresenta como um fator externo causador de vulnerabilidades no consumo uma vez que pode extrapolar as tentativas de negociação por parte das sujeitas da pesquisa devido ao seu caráter estrutural.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorThe Brazilian context presents a model of society with intense social inequality, oppression and segregation regarding the transsexual population (BALZER, 2007). This fact translates into a perverse statistic that identifies Brazil as the country which kills the most transsexual people in the world (ANTRA, 2018). Bearing it in mind the consumption is a cultural activity and through it a certain set of principles become known - allowing the existence of social models, or configurations of collective life (DOUGLAS; ISHERWOOD, 2006) -, the objective of this study lies in understanding how the consumption of transsexual women occurred in the liminality related to their identity constructions on the gender adaptations. Thus, it was used a qualitative research of exploratory and descriptive character guided by the paradigm of interpretative research. Data collection was carried out through observations in various events and places attended by the transgender – or LGBT – public and also through nine in-depth interviews with transsexual women, since it has been wanted to understand the realities, beliefs and experiences of this group (MCCRAKEN, 1988). The respondents of this investigation are residents of the city of Rio de Janeiro, with ages between 23 and 49 years. These women were in a moment of identity adequacy or had already completed the limit of ten-year. After data collection and organization, a hermeneutic interpretive analysis was performed, since this approach allows researchers to understand how consumers interpret their needs and desires about products and services in relation to their respective living conditions (THOMPSON, 1997). The data suggested that consumption during the liminal period of gender adjustment of transsexual women functioned as a reduction of the inherent instabilities and uncertainties of this period. Moreover, the analysis also suggested that the stigma presents itself as an external factor causing vulnerabilities in consumption because it can extrapolate the negotiation which attempted by the subjects of the research due to its structural character.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUFRRJBrasilInstituto de Ciências Sociais AplicadasInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuInstituto Três RiosconsumoliminaridadeidentidadegêneroconsumptionliminalityidentitygenderAdministração(Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.(Des)Construction of Me: An Interpretative Analisis of transsexual women’s liminal consumption.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisADELMAN, M., AJAIME, E., LOPES, S. B., SAVRASOFF, T. Travestis e transexuais e os outros: identidade e experiências de vida. Niterói: UFF, 2003. AFONSO, J.A. Masculino e feminino: Alguns aspectos da perspectiva psicanalítica. Análise psicológica, p. 331-342, 2007. ANTRA, Mapa doas assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil em 2017. Disponível em: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2018/01/relatc3b3rio-mapa-dos-assassinatos-2017-antra6.pdf. Acesso em: 25/01/2018. ARNOULD, E. J.; THOMPSON, C. J. Consumer culture theory (CCT): Twenty years of research. Journal of consumer research, v. 31, n. 4, p. 868-882, 2005. _______.; _______. Consumer culture theory (and we really mean theoretics. In: Consumer culture theory. Emerald Group Publishing Limited, 2007. p. 3-22. AYER, F.; BOTTREL, F. Brasil é país que mais mata travestis e transexuais. 2017. Disponível em: < https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/dandara/2017/03/09/noticia-especial-dandara,852965/brasil-e-pais-que-mais-mata-travestis-e-transexuais.shtml>. Acesso em: 20/11/2017 BAKER, S.M.; GENTRY, J. W.; RITTENBURG, T. L. Building understanding of the domain of consumer vulnerability. Journal of Macromarketing, v. 25, n. 2, p. 128-139, 2005. BALZER, Carsten. Gender-Outlaw-Triptychon. Tese de Doutorado. Freie Universität Berlin. 2007. BALZER, C.; HUTTA, J. S.; ADRIÁN, T.; HYLDAL, P. and STRYKER, S. 2012. Transrespect versus transphobia worldwide. A comparative review of the Human Rights Situation of gender-variant / Trans People. Berlin: Transgender Europe (TGEU) BANISTER, E. N.; PIACENTINI, M. G. Drunk and (dis) orderly: The role of alcohol in supporting liminality. ACR North American Advances, 2008. BARBOSA, L. Sociedade de consumo. Zahar, 2004. ______.; CAMPBELL, C. Cultura, consumo e identidade. FGV Editora, 2006. 204 p. BARBOZA, R. A.; AYROSA, E. A. T. Um estudo empírico sobre a construção da identidade social do consumidor de Toy Art. Revista de Ciências da Administração, v. 15, n. 37, 2013. BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Nova Fronteira, 2014. BELK, R. W. Possessions and the extended self. Journal of consumer research, v. 15, n. 2, p. 139-168, 1988. BENEVITES, B. Cartilha Gênero ANTRA. 2018. Disponível em: <https://antrabrasil.files.wordpress.com/2018/01/gc3aanero.pdf>. Acesso em: 01/11/2018 66 BENTO, B. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Editora Garamond, 2006. ______. A diferença que faz a diferença: corpo e subjetividade na transexualidade. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 3, n. 04, 2012a. ______. O que é transexualidade. Brasiliense, 2012b. BERG, B. L. Qualitative research methods for the social sciences. Pearson Education Inc, United States of America, 2001. BERNARDES, N. M. G. Autonomia/submissão do sujeito e identidade de gênero. Cadernos de Pesquisa, n. 85, p. 43-53, 2013. BLEICHMAR, E. D. El feminismo espontáneo de la histeria: estudio de los trastornos narcisistas de la feminidad. Distribuciones Fontamara,, 1997. BORTONI, L. Expectativa de vida de transexuais é de 35 anos, metade da média nacional. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/expectativa-de-vida-de-transexuais-e-de-35-anos-metade-da-media-nacional. Acesso em: 26/01/2018. BOUZÓN, Patrícia. Construindo identidades: um estudo etnográfico sobre manipulação da aparência em salões de beleza na cidade do Rio de Janeiro. 2010. Tese de Doutorado. Tese de doutorado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. BRASIL. Decreto Nº 8.727, de 28 de Abril de 2016. Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8727.htm>. Acesso em: 05/12/2018. BRASILEIRO, F. S.; VIEIRA, F. A. A.; HELAL, D. H. Ritos de passagem e conhecimento: uma relação de cunho simbólico e cognitivo nas organizações. Transinformação, v. 27, n. 2, 2015. BUTLER, J. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In.: LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado. 2000. ______. Gender trouble: Feminism and the subversion of identity. routledge, 2011. ______. Problemas de Gênero-Feminismo e Subversão da Identidade-Col. Sujeito & História, 2015. CARRIERI, A. P.; SOUZA, E. M.; AGUIAR, A. R. C. Trabalho, Violência e Sexualidade: Estudo de Lésbicas, Travesti e Transexuais. RAC-Revista de Administração Contemporânea, v. 18, n. 1, 2014. CASOTTI, L. M.; SUAREZ, M. C. Dez anos de consumer culture theory: delimitações e aberturas. Revista de Administração de Empresas, v. 56, n. 3, p. 353-359, 2016. 67 CHAPLIN, L. N.; JOHN, D. R. The development of self-brand connections in children and adolescents. Journal of consumer research, v. 32, n. 1, p. 119-129, 2005. CODY, K. ‘No longer, But not Yet’–Tweens and the mediating of liminal Selves Through metaconsumption. Journal of Consumer Culture, v.12, n 1, 41–65. 2012 _______.; LAWLOR, K. On the borderline: Exploring liminal consumption and the negotiation of threshold selves. Marketing Theory, v.11, n.2, 207–228. 2011. CONNELL, R, PEARSE, R. Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: Versos, 2015. CONNELL, R. Gênero: em termos reais. São Paulo: Versos, 2016. CONWAY, J. K., BOURQUE, S. C., SCOTT, J. W. El concepto de género.IN: LAMAS, M. El género la construcción cultural de la diferencia sexual. México, pp. 21-33. Ed. Miguel Ángel Porrúa. 2003. COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de Pesquisa em Administração-12ª Edição. McGraw Hill Brasil, 2016. COHEN, C. J. ‘Punks, bulldaggers, and welfare queen: The radical potential of queer politics?’. GLQ: A journal of Lesbian & Gay Studies, Vol.3, pp. 437-465, 1997. CROCKETT, D. Paths to Respectability: Consumption and Stigma Management in the Contemporary Black Middle Class. Journal of Consumer Research, 2017. DALLARI, D. A. Preconceito, intolerância e direitos humanos. Judaísmo e modernidade: suas múltiplas inter-relações, p. 12, 2009. DE JESUS, J. G. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. 2012. DE MORAES, M. L. Q. Usos e limites da categoria gênero. cadernos pagu, 2013. DIAS, V. N. C.; RONSINI, V. V. M. O consumo de música regional como mediador da identidade. Ponto-e-Vírgula: Revista de Ciências Sociais, n. 4, 2008. DIEGUEZ, R. S. M. A mulher transexual no discurso contemporâneo: um estudo de caso. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 11, n. 3, p. 521-538, 2016. DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. UFRJ, 2006. DOVIDIO, J. F.; MAJOR, B.; CROCKER, J. Stigma: Introduction and overview. In T. F. Heatherton, R. E. Kleck, M. R. Hebl, & J. G. Hull (Eds.), The social psychology of stigma, p. 1-28, Guilford Press. 2000. DUTRA, J. L. Onde você comprou esta roupa tem para homem? A construção de masculinidades nos mercados alternativos de moda. In: GOLDEMBERG, Mirian (Org.) Nu & Vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record, 2007. 68 FACHIN, L. E. O Corpo do registro no registro do corpo; Mudança de nome e sexo sem cirurgia de redesignação. Revista Brasileira de Direito Civil-RBDCivil, v. 1, n. 01, 2014. FERREIRA, M. C.; SCARABOTO, D. “My plastic dreams”: Towards an extended understanding of materiality and the shaping of consumer identities. Journal of Business Research, v. 69, n. 1, p. 191-207, 2016. FONTES, O. A.; BORELLI, F. C.; CASOTTI, L. M. Como ser homem e ser belo? Um estudo exploratório sobre a relação entre masculinidade e o consumo de beleza. REAd-Revista Eletrônica de Administração, v. 18, n. 2, 2012. FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber; tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e JA Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro, Edições Graal, 1988. ______. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Tradução de Maria Ermantina Galvão. 1999. GABRIEL, Y.; LANG, T. The unmanageable consumer. Sage, 2015. GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa Qualitativa com Texto Imagem e Som. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, p. 64-89, 2002 GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Ediitora Atlas SA, 2008. GOELLNER, S. V. A educação dos corpos, dos gêneros e das sexualidades e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de Formação RBCE, v. 1, n. 2, 2010. GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 1988. ______. Manicômios, prisões e conventos. In: Manicômios, prisões e conventos. 1961. GOLDENBERG, M. Gênero e corpo na cultura brasileira. Psicologia Clínica, v. 17, n. 2, p. 65-80, 2005. ______. O corpo como capital: gênero, casamento e envelhecimento na cultura brasileira. REDIGE, v. 1, n. 1, 2010 GRACIANO, M. Homem-mulher: porque polarizamos os sexos? Cadernos de pesquisa da Fundação Carlos Chagas, n. 26. 1978 GROSSI, M. P. Identidade de gênero e sexualidade. 1998. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. TupyKurumin, 2006 HIRSCHMAN, E. C.; HOLBROOK, M. B. Hedonic consumption: emerging concepts, methods and propositions. The Journal of Marketing, p. 92-101, 1982. HOLBROOK, Morris B.; HIRSCHMAN, Elizabeth C. The experiential aspects of consumption: Consumer fantasies, feelings, and fun. Journal of consumer research, v. 9, n. 2, p. 132-140, 1982. 69 HOLTTINEN, H. How practices inform the materialization of cultural ideals in mundane consumption. Consumption Markets & Culture, v. 17, n. 6, p. 573-594, 2014. ILGA-EUROPE GLOSSARY, 2015. Disponível em: https://www.ilga-europe.org/sites/default/files/glossary_october_2015_edition.pdf. Acesso em: 20/09/2017 IZBERK‐BILGIN, E. An interdisciplinary review of resistance to consumption, some marketing interpretations, and future research suggestions. Consumption, Markets and Culture, v. 13, n. 3, p. 299-323, 2010. JANTZEN, C.; ØSTERGAARD, P. Shifting perspectives in consumer research: From buyer behaviour to consumption studies. In: Interpretive consumer research. Djøf/Jurist-og Økonomforbundet, 2001. p. 9-23. KACEN, Jacqueline J. Girrrl power and boyyy nature: the past, present, and paradisal future of consumer gender identity. Marketing Intelligence & Planning, v. 18, n. 6/7, p. 345-355, 2000. KASSARJIAN, H.H. How we spent our summer vacation: A preliminary report on the 1986 Consumer Behavior Odyssey. ACR North American Advances, 1987. ______.; GOODSTEIN, R. C. The emergence of consumer research. The SAGE handbook of marketing theory, p. 59-73, 2010. LAMAS, M. El género: la construcción cultural de la diferencia sexual. Grupo Editorial Miguel Ángel Porrúa, 2013. LAQUEUR, T. La construcción del sexo: cuerpo y género desde los griegos hasta Freud. Ediciones cátedra, 1994. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 2001. 117p. LE BRETON, D. A sociologia do corpo. Tradução de Sônia M. S. Fuhrmann. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007. LEVY, S. J. Symbols for sale. Harvard business review, 1959. LINK, B. G.; PHELAN, J. C. Conceptualizing stigma. Annual review of Sociology, v. 27, n. 1, p. 363-385, 2001. LOPES, A. C. V. Transexualidade: Reflexos da Redesignação Sexual. Disponível em: <http://www.ibdfam.org.br/_img/congressos/anais/229.pdf.> Acesso em: 30/09/2017. LOURO, G. L. Um corpo estranho. Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MACLARAN, P.; OTNES, C. C.; ZAYER, L. T. Gender, sexuality and consumption. In: Routledge Handbook on Consumption. Routledge, 2016. p. 292-302. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.-São Paulo: Atlas, 2003. 70 MAUSS, M. Sociologia e antropologia Título original: Sociologie et anthropologie Tradução: Paulo Neves São Paulo: Cosac Naify, 536 p., 2003 MCCRACKEN, G. Cultura & consumo. Mauad Editora Ltda, 2010. ______. The long interview. Sage, 1988. MILLER, D. Consumo como cultura material. Horizontes antropológicos, v. 13, n. 28, p. 33-63, 2007. ______. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Zahar, 2013. MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. MISKOLCI, R. A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, v. 11, n. 21, 2009. MONTAGNER, P.; VIEGAS, E S; MENDONÇA, E. F.; BANDEIRA, L.M.; TAVARES, M. A; CARVALHO, P. S.; CORTES, S. C.; COLARES, T. L. V.; PORTO, V. Diversidade e capacitação em escolas de governo: mesa-redonda de pesquisa-ação. 2010. MORGAN, G. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças na teoria das organizações. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 1, p. 58-71, 2005. NOGUEIRA, C. A análise do discurso. Em L. Almeida e E. Fernandes (Edts), Métodos e técnicas de avaliação: novos contributos para a pratica e investigação. Braga: CEEP. 2001 NUDIVERSIS, Cartilha Transexuais e Travestis, 2015. Disponível em: http://www.defensoria.rj.def.br/uploads/arquivos/2feb5fd2a9fc4608ad309cecd6b60c56.pdf. Acesso em 01/10/2018. OMS. Coding disease and death. 2018. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/international-classification-of-diseases. Acesso em: 05/12/2018 OZANNE, J. L.; HILL, R. P.; WRIGHT, N. D. Juvenile delinquents' use of consumption as cultural resistance: Implications for juvenile reform programs and public policy. Journal of Public Policy & Marketing, p. 185-196, 1998. PEREIRA, Severino Joaquim Nunes. Da'invenção'da homossexualidade ao discurso das posses: uma análise interpretativa da identidade homossexual. 2009. Tese de Doutorado. PEREIRA, S. J. N; AYROSA, E. A. T. Between two worlds: an ethnographic study of gay consumer culture in Rio de Janeiro. BAR-Brazilian Administration Review, v. 9, n. 2, p. 211-228, 2012a. ______.; ______. Corpos consumidos: cultura de consumo gay carioca. Organizações & Sociedade, v. 19, n. 61, 2012b. 71 ______.; ______.; OJIMA, S. Consumo entre gays: compreendendo a construção da identidade homossexual através do consumo. Cadernos Ebape. br, v. 4, n. 2, p. 1-16, 2006. PISCITELLI, A. Re-criando a (categoria) mulher. Textos didáticos, v. 48, p. 7-42, 2002 RAGO, M. Descobrindo historicamente o gênero. cadernos pagu, 2013. RITCHIE, J.; LEWIS, J. Qualitative Research Practice: A Guide for Social Science Students and Researchers. SAGE, 2003 ROCHA, A. R.; SCHOTT, C.; CASOTTI, L.. Socialization of the Black Female Consumer: Power and Discourses in Hair-Related Consumption. ACR North American Advances, 2016. ROOK, D. W. The Ritual Dimension Of Consumer Behavior. Journal of Consumer Research, 12(3), 251–264. 1985. ROSTER, C. A. Letting go: the process and meaning of dispossession in the lives of consumers. ACR North American Advances, 2001. RUVIO, A. A.; BELK, R. W. A process view of transgenders’ self-identity conflict. The Routledge Companion to Identity and Consumption, p. 141, 2013. SACCOL, A. Z. Um retorno ao básico: compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua aplicação na pesquisa em administração. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, v. 2, n. 2, 2009. SALEIRO, S. P. Trans géneros: uma abordagem sociológica da diversidade de género. 2013. SANDIKCI, Ö.; GER, G. Stigma, Identity, and Consumption. The Routledge Companion to Identity and Consumption, 2012. ______. Veiling in style: How does a stigmatized practice become fashionable? Journal of Consumer Research, v. 37, n. 1, p. 15-36, 2009. SCARABOTO, D.; FISCHER, E. Frustrated fatshionistas: An institutional theory perspective on consumer quests for greater choice in mainstream markets. Journal of Consumer Research, v. 39, n. 6, p. 1234-1257, 2012. SCHOUTEN, J. W. Personal Rites of Passage and the Reconstruction of Self, in NA - Advances in Consumer Research Volume 18, eds. Rebecca H. Holman and Michael R. Solomon, Provo, UT : Association for Consumer Research, p. 49-51. 1991a. ______. Selves in transition: Symbolic consumption in personal rites of passage and identity reconstruction. Journal of consumer research, v. 17, n. 4, p. 412-425, 1991b. SCHOUTEN, J.; MCALEXANDER J. H., Subcultures of Consumption: An Ethnography of the New Bikers, Journal of Consumer Research, 22 (June), 43–61. 1995 SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade; Porto Alegre, vol.20, nº 2, jul./dez. 1995, pp.71-99. 72 SHANKAR, A.; ELLIOTT, R.; FITCHETT, J. A. Identity, consumption and narratives of socialization. Marketing Theory, v. 9, n. 1, p. 75-94, 2009. SHAW, Eric H.; JONES, DG Brian. A history of schools of marketing thought. Marketing theory, v. 5, n. 3, p. 239-281, 2005. SIQUEIRA, M. V. S.; PRELORENTZOU, J. S. Violência Moral e Pessoas com Deficiência: Constrangimentos e Humilhações no Ambiente de Trabalho. In: Encontro de Estudos Organizacionais – EnEO , Belo Horizonte, MG, 2008. SLATER, D. Cultura do consumo & modernidade–Exame. NBL Editora, 2001. SMITH, N. C.; COOPER-MARTIN, E. Ethics and target marketing: The role of product harm and consumer vulnerability. The Journal of Marketing, p. 1-20, 1997. SOUZA, E. M. A Teoria Queer e os Estudos Organizacionais: Revisando Conceitos sobre Identidade. Revista de Administração Contemporânea, v. 21, n. 3, p. 308, 2017. ______.; CARRIERI, A. P. A analítica queer e seu rompimento com a concepção binária de gênero. Revista de Administração Mackenzie (Mackenzie Management Review), v. 11, n. 3, 2010. STADTLER, Renata Maira Coraciara. A Marcha das Vadias: A Construção da Construção. NEARI EM REVISTA, v. 3, n. 3, 2017. STOLLER, R. J. Sex and gender: The development of masculinity and femininity. Karnac Books, 1994. STF. STF reconhece a transgêneros possibilidade de alteração de registro civil sem mudança de sexo. 2018. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=371085. Acesso em: 01/11/2018. THOMPSON, C. J. Interpreting consumers: a hermeneutical framework for deriving marketing insights from the texts of consumers' consumption stories. Journal of marketing Research, p. 438-455, 1997. THOMPSON, C. J.; HAYTKO, D. L. Speaking of fashion: consumers' uses of fashion discourses and the appropriation of countervailing cultural meanings. Journal of consumer research, v. 24, n. 1, p. 15-42, 1997. THOMPSON, C. J.; HIRSCHMAN, E. C. Understanding the socialized body: A poststructuralist analysis of consumers' self-conceptions, body images, and self-care practices. Journal of Consumer Research, v. 22, n. 2, p. 139-153, 1995. THOMSEN, T. U.; SØRENSEN, E. B. The first four-wheeled status symbol: Pram consumption as a vehicle for the construction of motherhood identity. Journal of Marketing Management, v. 22, n. 9-10, p. 907-927, 2006. TSAI, W. Gay advertising as negotiations: Representations of homosexual, bisexual and transgender people in mainstream commercials. In: Proceedings of the Association for Consumer Research Gender, Marketing and Consumer Behavior Conference. 2004. 73 TURNER, V. O processo ritual. Petrópolis. Vozes, 1974, 248p. ______. Floresta de símbolos. Niterói: EdUFF, 2005. 488p. VALENTIM, P. P.; FALCÃO, R. P. Q.; CAMPOS, R. D. O Corpo nos Estudos de Consumo: Uma revisão bibliográfica sobre o tema. CBR-Consumer Behavior Review-ISSN 2526-7884, v. 1, p. 32-48. GENNEP, A. V. Os ritos de passagem. 2. ed., Trad. Mariano Ferreira. Petrópolis: Vozes, 2011. VIEIRA, M. M. F. Por uma boa pesquisa (qualitativa) em Administração. In: VIEIRA, M. M. F.; ZOUAIN, D. M. (Orgs.). Pesquisa qualitativa em Administração: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2005 VOICE GROUP. Buying into motherhood? Problematic consumption and ambivalence in transitional phases. Consumption, Markets and Culture, v. 13, n. 4, p. 373-397, 2010. WALLENDORF, M; ARNOULD, E.J. “We Gather Together”: Consumption Rituals of Thanksgiving Day. Journal of Consumer Research, 18, 13-31, 1991. WHITTLE, S, TURNER, L., AL-ALAMI, M. Engendered penalties: Transgender and transsexual people's experiences of inequality and discrimination. Wetherby: Communities and Local Government Publications, 2007. WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, p. 7-72, 2000.https://tede.ufrrj.br/retrieve/67247/2019%20-%20M%c3%adriam%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5163Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2021-10-25T15:13:00Z No. of bitstreams: 1 2019 - Míriam de Souza Ferreira.pdf: 1807008 bytes, checksum: 56004cc8194d53dd92a06f016cbb9795 (MD5)Made available in DSpace on 2021-10-25T15:13:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2019 - Míriam de Souza Ferreira.pdf: 1807008 bytes, checksum: 56004cc8194d53dd92a06f016cbb9795 (MD5) Previous issue date: 2019-01-30info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2019 - Míriam de Souza Ferreira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1943https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/1/2019%20-%20M%c3%adriam%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.jpgcc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2MD51TEXT2019 - Míriam de Souza Ferreira.pdf.txtExtracted Texttext/plain290222https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/2/2019%20-%20M%c3%adriam%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.txt72058c552223d6b5b39c98b6c9fd6e4bMD52ORIGINAL2019 - Míriam de Souza Ferreira.pdf2019 - Míriam de Souza Ferreiraapplication/pdf1807008https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/3/2019%20-%20M%c3%adriam%20de%20Souza%20Ferreira.pdf56004cc8194d53dd92a06f016cbb9795MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/103372023-12-21 22:36:22.878oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/10337Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-22T01:36:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv (Des)Construction of Me: An Interpretative Analisis of transsexual women’s liminal consumption.
title (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
spellingShingle (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
Ferreira, Míriam de Souza
consumo
liminaridade
identidade
gênero
consumption
liminality
identity
gender
Administração
title_short (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
title_full (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
title_fullStr (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
title_full_unstemmed (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
title_sort (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais.
author Ferreira, Míriam de Souza
author_facet Ferreira, Míriam de Souza
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira, Míriam de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pereira, Severino Joaquim Nunes
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 653.826.984-04
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3191830084678701
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Pereira, Severino Joaquim Nunes
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Simões, Janaina Nascimento
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Barros, Denise Franca
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 120.411.937-60
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0183874497924185
contributor_str_mv Pereira, Severino Joaquim Nunes
Pereira, Severino Joaquim Nunes
Simões, Janaina Nascimento
Barros, Denise Franca
dc.subject.por.fl_str_mv consumo
liminaridade
identidade
gênero
topic consumo
liminaridade
identidade
gênero
consumption
liminality
identity
gender
Administração
dc.subject.eng.fl_str_mv consumption
liminality
identity
gender
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Administração
description O contexto brasileiro apresenta um modelo de sociedade com intensa desigualdade social, opressão e segregação em relação a população transexual (BALZER, 2007). Tal fato se traduz em uma perversa estatística que localiza o Brasil como país que mais assassina pessoas transexuais no mundo (ANTRA, 2018). Sabendo que o consumo é uma atividade cultural e que é através dele que um certo conjunto de princípios se tornam conhecidos – possibilitando a existência de modelos sociais, ou configurações de vida coletiva (DOUGLAS; ISHERWOOD, 2006) –, o objetivo deste estudo reside em compreender como ocorreu o consumo de mulheres transexuais no período da liminaridade relativa às suas construções identitárias nas adequações de gênero. Assim, foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritivo orientada pelo paradigma interpretativista. A coleta de dados foi realizada por meio de observações em diversos eventos e locais frequentados pelo público transgênero – ou LGBT – e também através de nove entrevistas em profundidade com mulheres transexuais, uma vez que se desejava compreender as realidades, crenças e experiências deste grupo (MCCRAKEN, 1988). As respondentes desta investigação são residentes da cidade do Rio de Janeiro, com faixa etária compreendida entre 23 e 49 anos. Essas mulheres encontravam-se em momento de adequação identitária ou já tinham concluído a mesma há, no máximo, dez anos. Feita a coleta dos dados e a organização dos mesmos procedeu-se à análise interpretativa hermenêutica, pois esta abordagem permite aos pesquisadores compreenderem como consumidores interpretam as suas necessidades e desejos sobre produtos e serviços diante de suas respectivas condições de vida (THOMPSON, 1997). Os dados sugeriram que o consumo durante o período liminar da adequação de gênero de mulheres transexuais funcionou como redutor das instabilidades e incertezas inerentes deste período. Além disso, a análise também sugeriu que o estigma se apresenta como um fator externo causador de vulnerabilidades no consumo uma vez que pode extrapolar as tentativas de negociação por parte das sujeitas da pesquisa devido ao seu caráter estrutural.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-01-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-22T01:36:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-22T01:36:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FERREIRA, Míriam de Souza. (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais. 2019 77 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Administração). Instituto de Ciências Sociais Aplicadas/Instituto Multidisciplinar/Instituto Três Rios. Programa de Pós-Graduação em Administração. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ, 2019
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10337
identifier_str_mv FERREIRA, Míriam de Souza. (Des)Construção do Eu: Uma análise interpretativa do consumo liminar de mulheres transexuais. 2019 77 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Administração). Instituto de Ciências Sociais Aplicadas/Instituto Multidisciplinar/Instituto Três Rios. Programa de Pós-Graduação em Administração. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ, 2019
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10337
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.por.fl_str_mv ADELMAN, M., AJAIME, E., LOPES, S. B., SAVRASOFF, T. Travestis e transexuais e os outros: identidade e experiências de vida. Niterói: UFF, 2003. AFONSO, J.A. Masculino e feminino: Alguns aspectos da perspectiva psicanalítica. Análise psicológica, p. 331-342, 2007. ANTRA, Mapa doas assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil em 2017. Disponível em: https://antrabrasil.files.wordpress.com/2018/01/relatc3b3rio-mapa-dos-assassinatos-2017-antra6.pdf. Acesso em: 25/01/2018. ARNOULD, E. J.; THOMPSON, C. J. Consumer culture theory (CCT): Twenty years of research. Journal of consumer research, v. 31, n. 4, p. 868-882, 2005. _______.; _______. Consumer culture theory (and we really mean theoretics. In: Consumer culture theory. Emerald Group Publishing Limited, 2007. p. 3-22. AYER, F.; BOTTREL, F. Brasil é país que mais mata travestis e transexuais. 2017. Disponível em: < https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/dandara/2017/03/09/noticia-especial-dandara,852965/brasil-e-pais-que-mais-mata-travestis-e-transexuais.shtml>. Acesso em: 20/11/2017 BAKER, S.M.; GENTRY, J. W.; RITTENBURG, T. L. Building understanding of the domain of consumer vulnerability. Journal of Macromarketing, v. 25, n. 2, p. 128-139, 2005. BALZER, Carsten. Gender-Outlaw-Triptychon. Tese de Doutorado. Freie Universität Berlin. 2007. BALZER, C.; HUTTA, J. S.; ADRIÁN, T.; HYLDAL, P. and STRYKER, S. 2012. Transrespect versus transphobia worldwide. A comparative review of the Human Rights Situation of gender-variant / Trans People. Berlin: Transgender Europe (TGEU) BANISTER, E. N.; PIACENTINI, M. G. Drunk and (dis) orderly: The role of alcohol in supporting liminality. ACR North American Advances, 2008. BARBOSA, L. Sociedade de consumo. Zahar, 2004. ______.; CAMPBELL, C. Cultura, consumo e identidade. FGV Editora, 2006. 204 p. BARBOZA, R. A.; AYROSA, E. A. T. Um estudo empírico sobre a construção da identidade social do consumidor de Toy Art. Revista de Ciências da Administração, v. 15, n. 37, 2013. BEAUVOIR, S. O segundo sexo. Nova Fronteira, 2014. BELK, R. W. Possessions and the extended self. Journal of consumer research, v. 15, n. 2, p. 139-168, 1988. BENEVITES, B. Cartilha Gênero ANTRA. 2018. Disponível em: <https://antrabrasil.files.wordpress.com/2018/01/gc3aanero.pdf>. Acesso em: 01/11/2018 66 BENTO, B. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Editora Garamond, 2006. ______. A diferença que faz a diferença: corpo e subjetividade na transexualidade. Bagoas-Estudos gays: gêneros e sexualidades, v. 3, n. 04, 2012a. ______. O que é transexualidade. Brasiliense, 2012b. BERG, B. L. Qualitative research methods for the social sciences. Pearson Education Inc, United States of America, 2001. BERNARDES, N. M. G. Autonomia/submissão do sujeito e identidade de gênero. Cadernos de Pesquisa, n. 85, p. 43-53, 2013. BLEICHMAR, E. D. El feminismo espontáneo de la histeria: estudio de los trastornos narcisistas de la feminidad. Distribuciones Fontamara,, 1997. BORTONI, L. Expectativa de vida de transexuais é de 35 anos, metade da média nacional. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/expectativa-de-vida-de-transexuais-e-de-35-anos-metade-da-media-nacional. Acesso em: 26/01/2018. BOUZÓN, Patrícia. Construindo identidades: um estudo etnográfico sobre manipulação da aparência em salões de beleza na cidade do Rio de Janeiro. 2010. Tese de Doutorado. Tese de doutorado submetida ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. BRASIL. Decreto Nº 8.727, de 28 de Abril de 2016. Dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8727.htm>. Acesso em: 05/12/2018. BRASILEIRO, F. S.; VIEIRA, F. A. A.; HELAL, D. H. Ritos de passagem e conhecimento: uma relação de cunho simbólico e cognitivo nas organizações. Transinformação, v. 27, n. 2, 2015. BUTLER, J. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In.: LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado. 2000. ______. Gender trouble: Feminism and the subversion of identity. routledge, 2011. ______. Problemas de Gênero-Feminismo e Subversão da Identidade-Col. Sujeito & História, 2015. CARRIERI, A. P.; SOUZA, E. M.; AGUIAR, A. R. C. Trabalho, Violência e Sexualidade: Estudo de Lésbicas, Travesti e Transexuais. RAC-Revista de Administração Contemporânea, v. 18, n. 1, 2014. CASOTTI, L. M.; SUAREZ, M. C. Dez anos de consumer culture theory: delimitações e aberturas. Revista de Administração de Empresas, v. 56, n. 3, p. 353-359, 2016. 67 CHAPLIN, L. N.; JOHN, D. R. The development of self-brand connections in children and adolescents. Journal of consumer research, v. 32, n. 1, p. 119-129, 2005. CODY, K. ‘No longer, But not Yet’–Tweens and the mediating of liminal Selves Through metaconsumption. Journal of Consumer Culture, v.12, n 1, 41–65. 2012 _______.; LAWLOR, K. On the borderline: Exploring liminal consumption and the negotiation of threshold selves. Marketing Theory, v.11, n.2, 207–228. 2011. CONNELL, R, PEARSE, R. Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: Versos, 2015. CONNELL, R. Gênero: em termos reais. São Paulo: Versos, 2016. CONWAY, J. K., BOURQUE, S. C., SCOTT, J. W. El concepto de género.IN: LAMAS, M. El género la construcción cultural de la diferencia sexual. México, pp. 21-33. Ed. Miguel Ángel Porrúa. 2003. COOPER, D. R.; SCHINDLER, P. S. Métodos de Pesquisa em Administração-12ª Edição. McGraw Hill Brasil, 2016. COHEN, C. J. ‘Punks, bulldaggers, and welfare queen: The radical potential of queer politics?’. GLQ: A journal of Lesbian & Gay Studies, Vol.3, pp. 437-465, 1997. CROCKETT, D. Paths to Respectability: Consumption and Stigma Management in the Contemporary Black Middle Class. Journal of Consumer Research, 2017. DALLARI, D. A. Preconceito, intolerância e direitos humanos. Judaísmo e modernidade: suas múltiplas inter-relações, p. 12, 2009. DE JESUS, J. G. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. 2012. DE MORAES, M. L. Q. Usos e limites da categoria gênero. cadernos pagu, 2013. DIAS, V. N. C.; RONSINI, V. V. M. O consumo de música regional como mediador da identidade. Ponto-e-Vírgula: Revista de Ciências Sociais, n. 4, 2008. DIEGUEZ, R. S. M. A mulher transexual no discurso contemporâneo: um estudo de caso. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 11, n. 3, p. 521-538, 2016. DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. UFRJ, 2006. DOVIDIO, J. F.; MAJOR, B.; CROCKER, J. Stigma: Introduction and overview. In T. F. Heatherton, R. E. Kleck, M. R. Hebl, & J. G. Hull (Eds.), The social psychology of stigma, p. 1-28, Guilford Press. 2000. DUTRA, J. L. Onde você comprou esta roupa tem para homem? A construção de masculinidades nos mercados alternativos de moda. In: GOLDEMBERG, Mirian (Org.) Nu & Vestido: dez antropólogos revelam a cultura do corpo carioca. Rio de Janeiro: Record, 2007. 68 FACHIN, L. E. O Corpo do registro no registro do corpo; Mudança de nome e sexo sem cirurgia de redesignação. Revista Brasileira de Direito Civil-RBDCivil, v. 1, n. 01, 2014. FERREIRA, M. C.; SCARABOTO, D. “My plastic dreams”: Towards an extended understanding of materiality and the shaping of consumer identities. Journal of Business Research, v. 69, n. 1, p. 191-207, 2016. FONTES, O. A.; BORELLI, F. C.; CASOTTI, L. M. Como ser homem e ser belo? Um estudo exploratório sobre a relação entre masculinidade e o consumo de beleza. REAd-Revista Eletrônica de Administração, v. 18, n. 2, 2012. FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber; tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e JA Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro, Edições Graal, 1988. ______. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). Tradução de Maria Ermantina Galvão. 1999. GABRIEL, Y.; LANG, T. The unmanageable consumer. Sage, 2015. GASKELL, G. Entrevistas individuais e grupais. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa Qualitativa com Texto Imagem e Som. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, p. 64-89, 2002 GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Ediitora Atlas SA, 2008. GOELLNER, S. V. A educação dos corpos, dos gêneros e das sexualidades e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de Formação RBCE, v. 1, n. 2, 2010. GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 1988. ______. Manicômios, prisões e conventos. In: Manicômios, prisões e conventos. 1961. GOLDENBERG, M. Gênero e corpo na cultura brasileira. Psicologia Clínica, v. 17, n. 2, p. 65-80, 2005. ______. O corpo como capital: gênero, casamento e envelhecimento na cultura brasileira. REDIGE, v. 1, n. 1, 2010 GRACIANO, M. Homem-mulher: porque polarizamos os sexos? Cadernos de pesquisa da Fundação Carlos Chagas, n. 26. 1978 GROSSI, M. P. Identidade de gênero e sexualidade. 1998. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. TupyKurumin, 2006 HIRSCHMAN, E. C.; HOLBROOK, M. B. Hedonic consumption: emerging concepts, methods and propositions. The Journal of Marketing, p. 92-101, 1982. HOLBROOK, Morris B.; HIRSCHMAN, Elizabeth C. The experiential aspects of consumption: Consumer fantasies, feelings, and fun. Journal of consumer research, v. 9, n. 2, p. 132-140, 1982. 69 HOLTTINEN, H. How practices inform the materialization of cultural ideals in mundane consumption. Consumption Markets & Culture, v. 17, n. 6, p. 573-594, 2014. ILGA-EUROPE GLOSSARY, 2015. Disponível em: https://www.ilga-europe.org/sites/default/files/glossary_october_2015_edition.pdf. Acesso em: 20/09/2017 IZBERK‐BILGIN, E. An interdisciplinary review of resistance to consumption, some marketing interpretations, and future research suggestions. Consumption, Markets and Culture, v. 13, n. 3, p. 299-323, 2010. JANTZEN, C.; ØSTERGAARD, P. Shifting perspectives in consumer research: From buyer behaviour to consumption studies. In: Interpretive consumer research. Djøf/Jurist-og Økonomforbundet, 2001. p. 9-23. KACEN, Jacqueline J. Girrrl power and boyyy nature: the past, present, and paradisal future of consumer gender identity. Marketing Intelligence & Planning, v. 18, n. 6/7, p. 345-355, 2000. KASSARJIAN, H.H. How we spent our summer vacation: A preliminary report on the 1986 Consumer Behavior Odyssey. ACR North American Advances, 1987. ______.; GOODSTEIN, R. C. The emergence of consumer research. The SAGE handbook of marketing theory, p. 59-73, 2010. LAMAS, M. El género: la construcción cultural de la diferencia sexual. Grupo Editorial Miguel Ángel Porrúa, 2013. LAQUEUR, T. La construcción del sexo: cuerpo y género desde los griegos hasta Freud. Ediciones cátedra, 1994. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 2001. 117p. LE BRETON, D. A sociologia do corpo. Tradução de Sônia M. S. Fuhrmann. Petrópolis/RJ: Vozes, 2007. LEVY, S. J. Symbols for sale. Harvard business review, 1959. LINK, B. G.; PHELAN, J. C. Conceptualizing stigma. Annual review of Sociology, v. 27, n. 1, p. 363-385, 2001. LOPES, A. C. V. Transexualidade: Reflexos da Redesignação Sexual. Disponível em: <http://www.ibdfam.org.br/_img/congressos/anais/229.pdf.> Acesso em: 30/09/2017. LOURO, G. L. Um corpo estranho. Ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MACLARAN, P.; OTNES, C. C.; ZAYER, L. T. Gender, sexuality and consumption. In: Routledge Handbook on Consumption. Routledge, 2016. p. 292-302. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.-São Paulo: Atlas, 2003. 70 MAUSS, M. Sociologia e antropologia Título original: Sociologie et anthropologie Tradução: Paulo Neves São Paulo: Cosac Naify, 536 p., 2003 MCCRACKEN, G. Cultura & consumo. Mauad Editora Ltda, 2010. ______. The long interview. Sage, 1988. MILLER, D. Consumo como cultura material. Horizontes antropológicos, v. 13, n. 28, p. 33-63, 2007. ______. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Zahar, 2013. MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. MISKOLCI, R. A Teoria Queer e a Sociologia: o desafio de uma analítica da normalização. Sociologias, v. 11, n. 21, 2009. MONTAGNER, P.; VIEGAS, E S; MENDONÇA, E. F.; BANDEIRA, L.M.; TAVARES, M. A; CARVALHO, P. S.; CORTES, S. C.; COLARES, T. L. V.; PORTO, V. Diversidade e capacitação em escolas de governo: mesa-redonda de pesquisa-ação. 2010. MORGAN, G. Paradigmas, metáforas e resolução de quebra-cabeças na teoria das organizações. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 1, p. 58-71, 2005. NOGUEIRA, C. A análise do discurso. Em L. Almeida e E. Fernandes (Edts), Métodos e técnicas de avaliação: novos contributos para a pratica e investigação. Braga: CEEP. 2001 NUDIVERSIS, Cartilha Transexuais e Travestis, 2015. Disponível em: http://www.defensoria.rj.def.br/uploads/arquivos/2feb5fd2a9fc4608ad309cecd6b60c56.pdf. Acesso em 01/10/2018. OMS. Coding disease and death. 2018. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/international-classification-of-diseases. Acesso em: 05/12/2018 OZANNE, J. L.; HILL, R. P.; WRIGHT, N. D. Juvenile delinquents' use of consumption as cultural resistance: Implications for juvenile reform programs and public policy. Journal of Public Policy & Marketing, p. 185-196, 1998. PEREIRA, Severino Joaquim Nunes. Da'invenção'da homossexualidade ao discurso das posses: uma análise interpretativa da identidade homossexual. 2009. Tese de Doutorado. PEREIRA, S. J. N; AYROSA, E. A. T. Between two worlds: an ethnographic study of gay consumer culture in Rio de Janeiro. BAR-Brazilian Administration Review, v. 9, n. 2, p. 211-228, 2012a. ______.; ______. Corpos consumidos: cultura de consumo gay carioca. Organizações & Sociedade, v. 19, n. 61, 2012b. 71 ______.; ______.; OJIMA, S. Consumo entre gays: compreendendo a construção da identidade homossexual através do consumo. Cadernos Ebape. br, v. 4, n. 2, p. 1-16, 2006. PISCITELLI, A. Re-criando a (categoria) mulher. Textos didáticos, v. 48, p. 7-42, 2002 RAGO, M. Descobrindo historicamente o gênero. cadernos pagu, 2013. RITCHIE, J.; LEWIS, J. Qualitative Research Practice: A Guide for Social Science Students and Researchers. SAGE, 2003 ROCHA, A. R.; SCHOTT, C.; CASOTTI, L.. Socialization of the Black Female Consumer: Power and Discourses in Hair-Related Consumption. ACR North American Advances, 2016. ROOK, D. W. The Ritual Dimension Of Consumer Behavior. Journal of Consumer Research, 12(3), 251–264. 1985. ROSTER, C. A. Letting go: the process and meaning of dispossession in the lives of consumers. ACR North American Advances, 2001. RUVIO, A. A.; BELK, R. W. A process view of transgenders’ self-identity conflict. The Routledge Companion to Identity and Consumption, p. 141, 2013. SACCOL, A. Z. Um retorno ao básico: compreendendo os paradigmas de pesquisa e sua aplicação na pesquisa em administração. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, v. 2, n. 2, 2009. SALEIRO, S. P. Trans géneros: uma abordagem sociológica da diversidade de género. 2013. SANDIKCI, Ö.; GER, G. Stigma, Identity, and Consumption. The Routledge Companion to Identity and Consumption, 2012. ______. Veiling in style: How does a stigmatized practice become fashionable? Journal of Consumer Research, v. 37, n. 1, p. 15-36, 2009. SCARABOTO, D.; FISCHER, E. Frustrated fatshionistas: An institutional theory perspective on consumer quests for greater choice in mainstream markets. Journal of Consumer Research, v. 39, n. 6, p. 1234-1257, 2012. SCHOUTEN, J. W. Personal Rites of Passage and the Reconstruction of Self, in NA - Advances in Consumer Research Volume 18, eds. Rebecca H. Holman and Michael R. Solomon, Provo, UT : Association for Consumer Research, p. 49-51. 1991a. ______. Selves in transition: Symbolic consumption in personal rites of passage and identity reconstruction. Journal of consumer research, v. 17, n. 4, p. 412-425, 1991b. SCHOUTEN, J.; MCALEXANDER J. H., Subcultures of Consumption: An Ethnography of the New Bikers, Journal of Consumer Research, 22 (June), 43–61. 1995 SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade; Porto Alegre, vol.20, nº 2, jul./dez. 1995, pp.71-99. 72 SHANKAR, A.; ELLIOTT, R.; FITCHETT, J. A. Identity, consumption and narratives of socialization. Marketing Theory, v. 9, n. 1, p. 75-94, 2009. SHAW, Eric H.; JONES, DG Brian. A history of schools of marketing thought. Marketing theory, v. 5, n. 3, p. 239-281, 2005. SIQUEIRA, M. V. S.; PRELORENTZOU, J. S. Violência Moral e Pessoas com Deficiência: Constrangimentos e Humilhações no Ambiente de Trabalho. In: Encontro de Estudos Organizacionais – EnEO , Belo Horizonte, MG, 2008. SLATER, D. Cultura do consumo & modernidade–Exame. NBL Editora, 2001. SMITH, N. C.; COOPER-MARTIN, E. Ethics and target marketing: The role of product harm and consumer vulnerability. The Journal of Marketing, p. 1-20, 1997. SOUZA, E. M. A Teoria Queer e os Estudos Organizacionais: Revisando Conceitos sobre Identidade. Revista de Administração Contemporânea, v. 21, n. 3, p. 308, 2017. ______.; CARRIERI, A. P. A analítica queer e seu rompimento com a concepção binária de gênero. Revista de Administração Mackenzie (Mackenzie Management Review), v. 11, n. 3, 2010. STADTLER, Renata Maira Coraciara. A Marcha das Vadias: A Construção da Construção. NEARI EM REVISTA, v. 3, n. 3, 2017. STOLLER, R. J. Sex and gender: The development of masculinity and femininity. Karnac Books, 1994. STF. STF reconhece a transgêneros possibilidade de alteração de registro civil sem mudança de sexo. 2018. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=371085. Acesso em: 01/11/2018. THOMPSON, C. J. Interpreting consumers: a hermeneutical framework for deriving marketing insights from the texts of consumers' consumption stories. Journal of marketing Research, p. 438-455, 1997. THOMPSON, C. J.; HAYTKO, D. L. Speaking of fashion: consumers' uses of fashion discourses and the appropriation of countervailing cultural meanings. Journal of consumer research, v. 24, n. 1, p. 15-42, 1997. THOMPSON, C. J.; HIRSCHMAN, E. C. Understanding the socialized body: A poststructuralist analysis of consumers' self-conceptions, body images, and self-care practices. Journal of Consumer Research, v. 22, n. 2, p. 139-153, 1995. THOMSEN, T. U.; SØRENSEN, E. B. The first four-wheeled status symbol: Pram consumption as a vehicle for the construction of motherhood identity. Journal of Marketing Management, v. 22, n. 9-10, p. 907-927, 2006. TSAI, W. Gay advertising as negotiations: Representations of homosexual, bisexual and transgender people in mainstream commercials. In: Proceedings of the Association for Consumer Research Gender, Marketing and Consumer Behavior Conference. 2004. 73 TURNER, V. O processo ritual. Petrópolis. Vozes, 1974, 248p. ______. Floresta de símbolos. Niterói: EdUFF, 2005. 488p. VALENTIM, P. P.; FALCÃO, R. P. Q.; CAMPOS, R. D. O Corpo nos Estudos de Consumo: Uma revisão bibliográfica sobre o tema. CBR-Consumer Behavior Review-ISSN 2526-7884, v. 1, p. 32-48. GENNEP, A. V. Os ritos de passagem. 2. ed., Trad. Mariano Ferreira. Petrópolis: Vozes, 2011. VIEIRA, M. M. F. Por uma boa pesquisa (qualitativa) em Administração. In: VIEIRA, M. M. F.; ZOUAIN, D. M. (Orgs.). Pesquisa qualitativa em Administração: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2005 VOICE GROUP. Buying into motherhood? Problematic consumption and ambivalence in transitional phases. Consumption, Markets and Culture, v. 13, n. 4, p. 373-397, 2010. WALLENDORF, M; ARNOULD, E.J. “We Gather Together”: Consumption Rituals of Thanksgiving Day. Journal of Consumer Research, 18, 13-31, 1991. WHITTLE, S, TURNER, L., AL-ALAMI, M. Engendered penalties: Transgender and transsexual people's experiences of inequality and discrimination. Wetherby: Communities and Local Government Publications, 2007. WOODWARD, K. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, p. 7-72, 2000.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Administração
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Ciências Sociais Aplicadas
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto Três Rios
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/1/2019%20-%20M%c3%adriam%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/2/2019%20-%20M%c3%adriam%20de%20Souza%20Ferreira.pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/3/2019%20-%20M%c3%adriam%20de%20Souza%20Ferreira.pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/10337/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cc73c4c239a4c332d642ba1e7c7a9fb2
72058c552223d6b5b39c98b6c9fd6e4b
56004cc8194d53dd92a06f016cbb9795
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810107932491120640