O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Lilian do Carmo de Oliveira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9939
Resumo: Do mesmo modo que anunciou Neusa Santos Souza, eu vivi o processo de tornar-me negra. Essa descoberta deu-se pelo corpo-voz de Azoilda Loretto da Trindade, em 2011, quando eu tinha 22 anos. Mas somente após a conclusão do mestrado, já tendo iniciado o processo de doutoramento, compreendi que meu corpo-mulher-negra, como nos enfatiza Conceição Evaristo, havia sido atravessado pelo racismo desde a infância. Assim, o que você encontrará nesta escrita, a partir de escrevivências, são os discursos que objetivam, direta ou subjetivamente, determinar um lugar social de subserviência às mulheres negras; buscando compreender em termos práticos como as categorias raciais discutidas no contexto acadêmico operam nas nossas vidas. Todavia, é necessário compreender também que os “passos que vêm de longe” nos alcançaram, provocando deslocamentos desses lugares definidos pelo racismo, que será aqui apresentado como “desobediência racial”. Nesse sentido, a presente pesquisa objetiva analisar não somente as narrativas que pretendem nos definir, mas os meios pelos quais buscamos escrever nossa própria história, sendo nós as protagonistas da escolha do lugar que devemos ocupar, explicitando que as trajetórias pessoais das mulheres negras, são trajetórias políticas. Com vistas a alcançar os objetivos aqui descritos, apresentarei escrevivências pessoais de diversas fases etárias, dialogando com as escrevivências da minha mãe e de duas companheiras da academia e de vida. E no caminho de encerramento deste texto, lamentavelmente concluo que, por mais que seguimos nos deslocando, desobedecendo, na busca de romper as estruturas do racismo, este não recua, pois mesmo ocupando lugares “outros”, segue a nos rotular. Em contrapartida, nós seguimos e seguiremos nos movimentando na contramão de “uma história única”, para que façamos “uma história escrita por mãos negras”. Estarão comigo neste xirê, nesta roda ou travessia: Márcia do Carmo, Maria Carolina, Neuza Maria, bell hooks, Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Nilma Lino Gomes, Chimamanda Ngozi Adichie, Grada Kilomba, Audre Lorde e tantas outras mulheres negras que “ousaram” teorizar suas escrevivências.
id UFRRJ-1_6f7cc939c812fba0bef673fafca5be64
oai_identifier_str oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9939
network_acronym_str UFRRJ-1
network_name_str Repositório Institucional da UFRRJ
repository_id_str
spelling Cunha, Lilian do Carmo de OliveiraOliveira, Luiz Fernandes dehttp://lattes.cnpq.br/7006752768658988Oliveira, Luiz Fernandes deSilva, Fernanda Felisberto daBaião, Jonê CarlaOliveira, Luiza Rodrigues deBarbosa, Priscilla Bezerrahttp://lattes.cnpq.br/20702093297111512023-12-21T18:54:43Z2023-12-21T18:54:43Z2023-04-17CUNHA, Lilian do Carmo de Oliveira. O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências. 2023. 119 f. Tese (Doutorado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, RJ, 2023.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9939Do mesmo modo que anunciou Neusa Santos Souza, eu vivi o processo de tornar-me negra. Essa descoberta deu-se pelo corpo-voz de Azoilda Loretto da Trindade, em 2011, quando eu tinha 22 anos. Mas somente após a conclusão do mestrado, já tendo iniciado o processo de doutoramento, compreendi que meu corpo-mulher-negra, como nos enfatiza Conceição Evaristo, havia sido atravessado pelo racismo desde a infância. Assim, o que você encontrará nesta escrita, a partir de escrevivências, são os discursos que objetivam, direta ou subjetivamente, determinar um lugar social de subserviência às mulheres negras; buscando compreender em termos práticos como as categorias raciais discutidas no contexto acadêmico operam nas nossas vidas. Todavia, é necessário compreender também que os “passos que vêm de longe” nos alcançaram, provocando deslocamentos desses lugares definidos pelo racismo, que será aqui apresentado como “desobediência racial”. Nesse sentido, a presente pesquisa objetiva analisar não somente as narrativas que pretendem nos definir, mas os meios pelos quais buscamos escrever nossa própria história, sendo nós as protagonistas da escolha do lugar que devemos ocupar, explicitando que as trajetórias pessoais das mulheres negras, são trajetórias políticas. Com vistas a alcançar os objetivos aqui descritos, apresentarei escrevivências pessoais de diversas fases etárias, dialogando com as escrevivências da minha mãe e de duas companheiras da academia e de vida. E no caminho de encerramento deste texto, lamentavelmente concluo que, por mais que seguimos nos deslocando, desobedecendo, na busca de romper as estruturas do racismo, este não recua, pois mesmo ocupando lugares “outros”, segue a nos rotular. Em contrapartida, nós seguimos e seguiremos nos movimentando na contramão de “uma história única”, para que façamos “uma história escrita por mãos negras”. Estarão comigo neste xirê, nesta roda ou travessia: Márcia do Carmo, Maria Carolina, Neuza Maria, bell hooks, Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Nilma Lino Gomes, Chimamanda Ngozi Adichie, Grada Kilomba, Audre Lorde e tantas outras mulheres negras que “ousaram” teorizar suas escrevivências.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDe igual modo que anunció Neusa Santos Souza, viví el proceso de volverme negra. Esa descubierta se dio por el voz-cuerpo de Azoilda Loretto da Trindade, en 2011, cuando tenía 22 años. Pero sólo después de la conclusión del programa de maestría, ya empezado el proceso del doctorado, me di cuenta que mi cuerpo-mujer-negra, como nos destaca Conceição Evaristo, había sido cruzado por el racismo desde la niñez. Por lo tanto, lo que encontrarás en esta escrita, a partir de “escrevivências”, son los discursos que objetivan, directa o subjetivamente, determinar un lugar social de sumisión a las mujeres negras; buscando comprender en términos prácticos como las categorías raciales discutidas en el contexto académico funcionan en nuestras vidas. Sin embargo, es necesario comprender también que los “pasos venidos de lejos” nos han llegado, provocando desplazamientos de esos lugares definidos por el racismo, que aquí presentado como “desobediencia racial”. En ese sentido, la presente búsqueda objetiva analizar no sólo las narraciones que tratan de definirnos, pero los medios por los cuales buscamos escribir nuestra propia historia, siendo nosotras las protagonistas de la decisión del lugar que debemos ocupar, explicando que los trayectos personales de las mujeres negras son trayectos políticos. Con el fin de lograr los objetivos aquí descritos, presentaré “escrevivências” personales de diversas etapas de edad, dialogando con las “escrevivências” de mi madre y de dos compañeras de la academia y de vida. Y en el camino de encerramiento de este texto, lamentablemente concluyo que, por mucho que sigamos desplazándonos, desobedeciendo, en la búsqueda de romper las estructuras del racismo, no retrocede, porque incluso ocupando lugares “otros”, sigue etiquetándonos. Por otro lado, nosotras seguimos y seguiremos moviéndonos en contra de “una historia única”, para que hagamos “una historia por manos negras”. Estarán conmigo en este “Xirê”, en este dialogo o jornada; Márcia do Carmo, Maria Carolina, Neuza Maria, bell hooks, Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Nilma Lino Gomes, Chimamanda Ngozi Adichie, Grada Kilomba, Audre Lorde y tantas otras mujeres negras que “se atrevieron a” teorizar sus “escrevivências”.In the same way that has announced Neusa Santos Souza, I passed through the process of becoming black. This discovery was made by the body-voice of Azoilda Loretto da Trindade, in 2011, when I was 22. But only after the completion of master's degree, having already started the doctoral process, I found out that mt body-woman-black, as it emphasizes by Conceição Evaristo, had been crossed by the racism since childhood. So, what you will find in this writing, from the "escrevivências" , are the speeches that aim, right or subjectively, determine a social place of subservience to black women, searching to understand in pratical terms how the racial categories discussed in the academic context operam in our lives. However, it's necessary to also understand that the "steps that come from afar" had reached us, causing displacements of these defined places by the racism, that will be presented here as "racial disobedience". In this way, this present research aims to analise not just the narrative that pretends to define us, but the means by which we seek to write our own history, being us the protagonists of choice of the place that we should occupy, explaining that personal trajectories of black women are politics trajectories. With a view to achieving the objectives here described, I'll present personal “escrevivências” of different age stages, dialoguing with my mom's “escrevivências” and with two com companions of the academy and life. And in the final path of this text, I unfortunately conclude that, however we keep moving us, disobeying, seeking to break the structures of racism, this doesn't retreat, because even occupying places "others", keep labeling us. In contrast, we move and will keep moving against the grains of "a unique history", for us to do "a history writed by black hands". Will be with me in this “xirê”, on this circle or crossing: Márcia do Carmo, Maria Carolina, Neuza Maria, bell hooks, Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Nilma Lino Gomes, Chimamanda Ngozi Adichie, Grada Kilomba, Audre Lorde and so many others black women who "dared" to theorize their “escrevivências”.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas PopularesUFRRJBrasilInstituto Multidisciplinar de Nova IguaçuInstituto de Educaçãoracismolugar socialescrevivênciadesobediência racialmulheres negrasmujeres negrasracismsocial placeblack womensocial disobedienceEducaçãoO lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivênciasThe social place of a “neguinha” and the racial disobedience of the black woman: about speeches, displacements and “escrevivências”El lugar social de una negrita y la desobediencia racial de la mujer negra: discursos, desplazamientos y “escrevivências"info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. Companhia das Letras, 2019. ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo Estrutural. Coleção Feminismos Plurais. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. ÁLVARES, Lucas Parreira. O relógio do sul: da colonialidade do saber a libertação epistêmica. Alethes: Periódico científico dos graduandos em Direito Da UFJF. Vol. 05, N. 08, 2015. CARNEIRO, Sueli. Negros de pele clara. Portal Geledés. Disponível em https://www.geledes.org.br/negros-de-pele-clara-por-sueli-carneiro/ CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 2014. COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Boitempo editorial, 2019. COSTA, Eliane Silvia; SCHUCMAN, Lia Vainer. Identidades, Identificações e Classificações Raciais no Brasil: O Pardo e as Ações Afirmativas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 22, n. 2, p. 466-484, 2022. DEVULSKY, Alessandra. Colorismo. Editora Jandaíra, 2021. EVARISTO, Conceição. Olhos d'água. Pallas Editora, 2016. EVARISTO, Conceição. A Escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constancia Lima; NUNES, Isabella Rosado. Escrevivência: a escrita de nós - reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. FELISBERTO, Fernanda. Escrevivência como rota de escrita acadêmica. In: DUARTE, Constancia Lima; NUNES, Isabella Rosado. Escrevivência: a escrita de nós - reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. FERREIRA, Aparecida de Jesus. Letramento racial crítico através de narrativas autobiográficas com atividades reflexivas. Ponta Grossa, PR: Editora Estúdio Texto, 2015. ______. Narrativas Autobiográficas de Identidades Sociais de Raça, Gênero, Sexualidade e Classe em Estudos da Linguagem. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015. ______. Teoria Racial Crítica e Letramento Racial Crítico: narrativas e contranarrativas de identidade racial de professores de línguas. Revista da ABPN• v, v. 6, n. 14, p. 236-263, 2014. GOMES, Nilma Lino. A mulher negra que vi de perto: o processo de construção da identidade racial de professoras negras. Belo Horizonte: Mazza Edições, 1995. ______. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Editora Vozes Limitada, 2019. GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino americano: ensaios, intervenções e diálogos. Organização: Flávia Rios, Márcia Lima. 1ªed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. ______; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Editora Schwarcz - Companhia das Letras, 2022. HASENBALG, Carlos. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil; traduzido por Patrick Burglin. 2 ed. São Paulo: Editora UFMG, 2005. HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. ______. E eu não sou uma mulher? mulheres negras e feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2020. ______. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. tradução de Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019. ______. Escrever além da raça: teoria e prática; tradução de Jess Oliveira. São Paulo: Elefante, 2022. ______. Intelectuais negras. Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p. 464-469, 1995. ______. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Editora Elefante, 2019. KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2020. LANDER, Edgardo et al. (Ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. CLACSO, Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2005. LORDE, Audre. Irmã outsider: ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. MOREIRA, Adilson. Racismo recreativo. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019. MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, no 34, p. 287-324, 2008. ______; VEIGA, Isabella Brussolo. Desobediência Epistêmica, pensamento independente e liberdade decolonial. Revista X, v. 16, n. 1, p. 24-53, 2021. NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2021. OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Educação e militância decolonial. Rio de Janeiro: Editora Selo Novo, 2018. PEREIRA, Ariovaldo Lopes; DE LACERDA, Simei Silva Pereira. Letramento racial crítico: uma narrativa autobiográfica. Travessias, v. 13, n. 3, p. 90-106, 2019. PIEDADE, Vilma. Dororidade. São Paulo: Editora Nós, 2017. SANTANA, Bianca. Nossa negritude de pele clara não será negociada. Portal Geledés, 2020. disponível em https://www.geledes.org.br/nossa-negritude-de-pele-clara-nao-sera-negociada/. Quando me descobri negra. São Paulo: SESI-SP editora, 2015. SANTOS, Boaventura de Sousa. A Cruel pedagogia do Vírus. Coimbra: Edições Almedina, S.A., 2020. SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. 2ª edição. São Paulo: Veneta, 2020. SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2021. XAVIER, Giovana. Você pode substituir mulheres negras como objeto de estudo por mulheres negras contando sua própria história. Malê, 2019.https://tede.ufrrj.br/retrieve/74068/2023%20-%20Lilian%20do%20Carmo%20de%20Oliveira%20Cunha.Pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6769Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2023-07-25T19:29:11Z No. of bitstreams: 1 2023 - Lilian do Carmo de Oliveira Cunha.Pdf: 1556436 bytes, checksum: bf74baeca8f9aff2e9384acc0afe8dc5 (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-25T19:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2023 - Lilian do Carmo de Oliveira Cunha.Pdf: 1556436 bytes, checksum: bf74baeca8f9aff2e9384acc0afe8dc5 (MD5) Previous issue date: 2023-04-17info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJTHUMBNAIL2023 - Lilian do Carmo de Oliveira Cunha.Pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2034https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/1/2023%20-%20Lilian%20do%20Carmo%20de%20Oliveira%20Cunha.Pdf.jpg26b1da9d689560e72b6bc386591e9da4MD51TEXT2023 - Lilian do Carmo de Oliveira Cunha.Pdf.txtExtracted Texttext/plain266889https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/2/2023%20-%20Lilian%20do%20Carmo%20de%20Oliveira%20Cunha.Pdf.txt3e9f06b23480447468cca22f148591deMD52ORIGINAL2023 - Lilian do Carmo de Oliveira Cunha.Pdfapplication/pdf1556436https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/3/2023%20-%20Lilian%20do%20Carmo%20de%20Oliveira%20Cunha.Pdfbf74baeca8f9aff2e9384acc0afe8dc5MD53LICENSElicense.txttext/plain2089https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/4/license.txt7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7MD5420.500.14407/99392023-12-21 15:54:43.776oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/9939Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSP1BSSUEgTElDRU4/QQpFc3RhIGxpY2VuP2EgZGUgZXhlbXBsbyA/IGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxJQ0VOP0EgREUgRElTVFJJQlVJPz9PIE4/Ty1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YT8/byBkZXN0YSBsaWNlbj9hLCB2b2M/IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSA/IFVuaXZlcnNpZGFkZSAKWFhYIChTaWdsYSBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUpIG8gZGlyZWl0byBuP28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyP25pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zID91ZGlvIG91IHY/ZGVvLgoKVm9jPyBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZT9kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhPz9vLgoKVm9jPyB0YW1iP20gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGM/cGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhPz9vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuP2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byA/IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvYz8gdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2VuP2EuIFZvYz8gdGFtYj9tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVwP3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gbj9vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3U/bS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jPyBuP28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jPyAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzcz9vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgPyBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbj9hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Q/IGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlP2RvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQT8/TyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0M/TklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUc/TkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTj9PIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0M/IERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJUz9PIENPTU8gClRBTUI/TSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBPz9FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28sIGUgbj9vIGZhcj8gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhPz9vLCBhbD9tIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2VuP2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.bropendoar:2023-12-21T18:54:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
dc.title.por.fl_str_mv O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
dc.title.alternative.eng.fl_str_mv The social place of a “neguinha” and the racial disobedience of the black woman: about speeches, displacements and “escrevivências”
dc.title.alternative.spa.fl_str_mv El lugar social de una negrita y la desobediencia racial de la mujer negra: discursos, desplazamientos y “escrevivências"
title O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
spellingShingle O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
Cunha, Lilian do Carmo de Oliveira
racismo
lugar social
escrevivência
desobediência racial
mulheres negras
mujeres negras
racism
social place
black women
social disobedience
Educação
title_short O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
title_full O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
title_fullStr O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
title_full_unstemmed O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
title_sort O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências
author Cunha, Lilian do Carmo de Oliveira
author_facet Cunha, Lilian do Carmo de Oliveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cunha, Lilian do Carmo de Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Luiz Fernandes de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7006752768658988
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Oliveira, Luiz Fernandes de
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Silva, Fernanda Felisberto da
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Baião, Jonê Carla
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Oliveira, Luiza Rodrigues de
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Barbosa, Priscilla Bezerra
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2070209329711151
contributor_str_mv Oliveira, Luiz Fernandes de
Oliveira, Luiz Fernandes de
Silva, Fernanda Felisberto da
Baião, Jonê Carla
Oliveira, Luiza Rodrigues de
Barbosa, Priscilla Bezerra
dc.subject.por.fl_str_mv racismo
lugar social
escrevivência
desobediência racial
mulheres negras
topic racismo
lugar social
escrevivência
desobediência racial
mulheres negras
mujeres negras
racism
social place
black women
social disobedience
Educação
dc.subject.spa.fl_str_mv mujeres negras
dc.subject.eng.fl_str_mv racism
social place
black women
social disobedience
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Educação
description Do mesmo modo que anunciou Neusa Santos Souza, eu vivi o processo de tornar-me negra. Essa descoberta deu-se pelo corpo-voz de Azoilda Loretto da Trindade, em 2011, quando eu tinha 22 anos. Mas somente após a conclusão do mestrado, já tendo iniciado o processo de doutoramento, compreendi que meu corpo-mulher-negra, como nos enfatiza Conceição Evaristo, havia sido atravessado pelo racismo desde a infância. Assim, o que você encontrará nesta escrita, a partir de escrevivências, são os discursos que objetivam, direta ou subjetivamente, determinar um lugar social de subserviência às mulheres negras; buscando compreender em termos práticos como as categorias raciais discutidas no contexto acadêmico operam nas nossas vidas. Todavia, é necessário compreender também que os “passos que vêm de longe” nos alcançaram, provocando deslocamentos desses lugares definidos pelo racismo, que será aqui apresentado como “desobediência racial”. Nesse sentido, a presente pesquisa objetiva analisar não somente as narrativas que pretendem nos definir, mas os meios pelos quais buscamos escrever nossa própria história, sendo nós as protagonistas da escolha do lugar que devemos ocupar, explicitando que as trajetórias pessoais das mulheres negras, são trajetórias políticas. Com vistas a alcançar os objetivos aqui descritos, apresentarei escrevivências pessoais de diversas fases etárias, dialogando com as escrevivências da minha mãe e de duas companheiras da academia e de vida. E no caminho de encerramento deste texto, lamentavelmente concluo que, por mais que seguimos nos deslocando, desobedecendo, na busca de romper as estruturas do racismo, este não recua, pois mesmo ocupando lugares “outros”, segue a nos rotular. Em contrapartida, nós seguimos e seguiremos nos movimentando na contramão de “uma história única”, para que façamos “uma história escrita por mãos negras”. Estarão comigo neste xirê, nesta roda ou travessia: Márcia do Carmo, Maria Carolina, Neuza Maria, bell hooks, Conceição Evaristo, Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Nilma Lino Gomes, Chimamanda Ngozi Adichie, Grada Kilomba, Audre Lorde e tantas outras mulheres negras que “ousaram” teorizar suas escrevivências.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-12-21T18:54:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-12-21T18:54:43Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-04-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CUNHA, Lilian do Carmo de Oliveira. O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências. 2023. 119 f. Tese (Doutorado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, RJ, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9939
identifier_str_mv CUNHA, Lilian do Carmo de Oliveira. O lugar social de uma neguinha e a desobediência racial da mulher negra: sobre discursos, deslocamentos e escrevivências. 2023. 119 f. Tese (Doutorado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, RJ, 2023.
url https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9939
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.references.por.fl_str_mv ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. Companhia das Letras, 2019. ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo Estrutural. Coleção Feminismos Plurais. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. ÁLVARES, Lucas Parreira. O relógio do sul: da colonialidade do saber a libertação epistêmica. Alethes: Periódico científico dos graduandos em Direito Da UFJF. Vol. 05, N. 08, 2015. CARNEIRO, Sueli. Negros de pele clara. Portal Geledés. Disponível em https://www.geledes.org.br/negros-de-pele-clara-por-sueli-carneiro/ CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6ª ed. São Paulo: Contexto, 2014. COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. Boitempo editorial, 2019. COSTA, Eliane Silvia; SCHUCMAN, Lia Vainer. Identidades, Identificações e Classificações Raciais no Brasil: O Pardo e as Ações Afirmativas. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 22, n. 2, p. 466-484, 2022. DEVULSKY, Alessandra. Colorismo. Editora Jandaíra, 2021. EVARISTO, Conceição. Olhos d'água. Pallas Editora, 2016. EVARISTO, Conceição. A Escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constancia Lima; NUNES, Isabella Rosado. Escrevivência: a escrita de nós - reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. FELISBERTO, Fernanda. Escrevivência como rota de escrita acadêmica. In: DUARTE, Constancia Lima; NUNES, Isabella Rosado. Escrevivência: a escrita de nós - reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. FERREIRA, Aparecida de Jesus. Letramento racial crítico através de narrativas autobiográficas com atividades reflexivas. Ponta Grossa, PR: Editora Estúdio Texto, 2015. ______. Narrativas Autobiográficas de Identidades Sociais de Raça, Gênero, Sexualidade e Classe em Estudos da Linguagem. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015. ______. Teoria Racial Crítica e Letramento Racial Crítico: narrativas e contranarrativas de identidade racial de professores de línguas. Revista da ABPN• v, v. 6, n. 14, p. 236-263, 2014. GOMES, Nilma Lino. A mulher negra que vi de perto: o processo de construção da identidade racial de professoras negras. Belo Horizonte: Mazza Edições, 1995. ______. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Editora Vozes Limitada, 2019. GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino americano: ensaios, intervenções e diálogos. Organização: Flávia Rios, Márcia Lima. 1ªed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020. ______; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. Editora Schwarcz - Companhia das Letras, 2022. HASENBALG, Carlos. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil; traduzido por Patrick Burglin. 2 ed. São Paulo: Editora UFMG, 2005. HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. ______. E eu não sou uma mulher? mulheres negras e feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2020. ______. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. tradução de Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019. ______. Escrever além da raça: teoria e prática; tradução de Jess Oliveira. São Paulo: Elefante, 2022. ______. Intelectuais negras. Estudos Feministas, v. 3, n. 2, p. 464-469, 1995. ______. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Editora Elefante, 2019. KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2020. LANDER, Edgardo et al. (Ed.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais: perspectivas latino-americanas. CLACSO, Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, 2005. LORDE, Audre. Irmã outsider: ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. MOREIRA, Adilson. Racismo recreativo. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019. MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF – Dossiê: Literatura, língua e identidade, no 34, p. 287-324, 2008. ______; VEIGA, Isabella Brussolo. Desobediência Epistêmica, pensamento independente e liberdade decolonial. Revista X, v. 16, n. 1, p. 24-53, 2021. NASCIMENTO, Beatriz. Uma história feita por mãos negras. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2021. OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Educação e militância decolonial. Rio de Janeiro: Editora Selo Novo, 2018. PEREIRA, Ariovaldo Lopes; DE LACERDA, Simei Silva Pereira. Letramento racial crítico: uma narrativa autobiográfica. Travessias, v. 13, n. 3, p. 90-106, 2019. PIEDADE, Vilma. Dororidade. São Paulo: Editora Nós, 2017. SANTANA, Bianca. Nossa negritude de pele clara não será negociada. Portal Geledés, 2020. disponível em https://www.geledes.org.br/nossa-negritude-de-pele-clara-nao-sera-negociada/. Quando me descobri negra. São Paulo: SESI-SP editora, 2015. SANTOS, Boaventura de Sousa. A Cruel pedagogia do Vírus. Coimbra: Edições Almedina, S.A., 2020. SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. 2ª edição. São Paulo: Veneta, 2020. SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2021. XAVIER, Giovana. Você pode substituir mulheres negras como objeto de estudo por mulheres negras contando sua própria história. Malê, 2019.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron:UFRRJ
instname_str Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
instacron_str UFRRJ
institution UFRRJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
bitstream.url.fl_str_mv https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/1/2023%20-%20Lilian%20do%20Carmo%20de%20Oliveira%20Cunha.Pdf.jpg
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/2/2023%20-%20Lilian%20do%20Carmo%20de%20Oliveira%20Cunha.Pdf.txt
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/3/2023%20-%20Lilian%20do%20Carmo%20de%20Oliveira%20Cunha.Pdf
https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/9939/4/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 26b1da9d689560e72b6bc386591e9da4
3e9f06b23480447468cca22f148591de
bf74baeca8f9aff2e9384acc0afe8dc5
7b5ba3d2445355f386edab96125d42b7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
repository.mail.fl_str_mv bibliot@ufrrj.br||bibliot@ufrrj.br
_version_ 1810108099591143424