Influência da geomorfologia fluvial na distribuição espacial das assembléias de peixe do Rio Paraíba do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Estiliano, Eduardo Oliveira
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11194
Resumo: As relações espécie-ambiente são fundamentais para a compreensão dos padrões biológicos, principalmente aqueles relacionados à distribuição espacial, uma vez que as espécies sofrem pressões seletivas ao longo da história evolutiva que determinam seu sucesso na colonização dos habitats. Em ecossistemas fluviais a geomorfologia pode atuar como uma condicionante da distribuição das assembléias de peixes, por determinar os tipos e os níveis de estruturação de habitat aos quais as espécies estão associadas. Esse trabalho teve como objetivo analisar as relações entre a geomorfologia fluvial e as assembléias de peixes da bacia do rio Paraíba do Sul, na tentativa de explicar os padrões de distribuição. Foram amostrados 37 sítios ao longo da bacia, no período seco (maio-outubro) entre 2003 e 2005. Os rios foram estratificados em três categorias de tamanho: pequeno (1ª. a 3ª. Ordem), médio (4ª. a 6ª. ordem) , e grande (> 6ª. ordem), baseado na hierarquia fluvial. Os peixes e as variáveis geomorfológicas foram amostrados num trecho cerca de 20 vezes a largura nos rios pequenos e médios, e num trecho de aproximadamente 1 km nos grandes rios. Quatro assembléias de peixes foram detectadas pelas análises de agrupamento e escalonamento multidimensional não métrico MDS, uma dominada por Tricomycterus immaculatum, Neoplecostomus microps, e Harttia loricariformis, correspondendo a rios pequenos e médios das escarpas dos planaltos, retilíneos, com elevados gradientes de inclinação do leito (slope), canais tipo bedrock, step-pool, e cascade. A segunda e a terceira assembléias são dominadas tanto por Astyanax scabripinnis e, Astyanax intermedium, quanto por espécies de ampla distribuição como Rhamdia quelem, Geophagus brasiliensis, Oligosarcus hepsetus, correspondendo a rios sinuosos, com baixos a moderados gradientes, canais do tipo pool-riffles, não entalhados, com formação de planícies de inundação. A quarta assembléia é dominada por A. bimaculatus, A. paraybae, G. brasiliensis, O. hepsetus, Pimelodus maculatus, Hypostomus affinis, Hoplosternum littorale, as quais são amplamente distribuídas ao longo da bacia, porém, nas porções inferiores da bacia as assembléias também apresenta Loricariichthys spixii e espécies marinhas eurialinas, correspondendo a rios com média a baixa sinuosidade, baixos a moderados gradientes, canais tipo meândrico (pool-riffle), dunas e ondulações (dune-ripple) e Anastomosado (braided), grande área da seção transversal, planícies de inundação bem desenvolvidas e leito formado basicamente por areia e cascalho. O gradiente e as razões de Entalhamento e Largura-Profundidade mostraram-se fatores dominantes controlando o habitat. Nossos resultados corroboram as principais predições do Conceito dos Domínios de Processos (PDC) que postula que as assembléias de peixes variam em função das características de hábitat locais e que a riqueza é diretamente proporcional à área da seção transversal, contrastando com as predições do Conceito do Rio Contínuo (RCC) que postula que as assembléias variam previsivelmente ao longo de um gradiente longitudinal.
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Em ecossistemas fluviais a geomorfologia pode atuar como uma condicionante da distribuição das assembléias de peixes, por determinar os tipos e os níveis de estruturação de habitat aos quais as espécies estão associadas. Esse trabalho teve como objetivo analisar as relações entre a geomorfologia fluvial e as assembléias de peixes da bacia do rio Paraíba do Sul, na tentativa de explicar os padrões de distribuição. Foram amostrados 37 sítios ao longo da bacia, no período seco (maio-outubro) entre 2003 e 2005. Os rios foram estratificados em três categorias de tamanho: pequeno (1ª. a 3ª. Ordem), médio (4ª. a 6ª. ordem) , e grande (> 6ª. ordem), baseado na hierarquia fluvial. Os peixes e as variáveis geomorfológicas foram amostrados num trecho cerca de 20 vezes a largura nos rios pequenos e médios, e num trecho de aproximadamente 1 km nos grandes rios. 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Nossos resultados corroboram as principais predições do Conceito dos Domínios de Processos (PDC) que postula que as assembléias de peixes variam em função das características de hábitat locais e que a riqueza é diretamente proporcional à área da seção transversal, contrastando com as predições do Conceito do Rio Contínuo (RCC) que postula que as assembléias variam previsivelmente ao longo de um gradiente longitudinal.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqSpecies-environment relationships are important to assess the biological patterns, mainly those related to spatial distribution, since species undergo seletive pressure along their evolutive history, which determine the success in colonizing habitats. In fluvial ecosystems the geomorphology can acts as a constraint for fish species distribution, by determining kinds and levels of habitats structuring to which species are associated. This work aims to address the relationship between fluvial geomorphology and fish assemblages from Paraiba do Sul watershed, in an attempt to explaining the underlying spatial assemblages distribution patterns. Additionally, we assess the use of two river classification systems, developed for temperate regions, to this case study. Thirty-seven sites along the watershed were sampled during the dry season (May-October) between 2003 and 2005. The rivers were classified in three size categories: small (1ª. to 3ª. Order), medium (4ª. to 6ª. order) , and larger (> 6ª. order), based in fluvial hierarchical classification scale. Fishes and geomorphological variables were sampled in a stretch of approximately 20 times the width for small and medium rivers, and in approximately 1 km for large rivers. Four fish assemblages were detected by cluster analysis and non-metric multidimensional scales MDS; one dominated by Tricomycterus immaculatum and Neoplecostomus microps, corresponding to small and medium rivers from hillslopes, straigths, with high slopes and channel showing bedrock, step-pool, and cascade. The second, dominated by Rhamdia quelen, Astyanax parahybae and Harttia loricariformis and the third, by Phalloceros caudimaculatus and Geophagus brasiliensis, corresponding to meandering rivers, with low and moderated slopes, channels showing pool-riffles, non-entrenchment, with channels associated to floodpains areas. The fourth assemblages is dominated by A. bimaculatus and Oligosarcus hepsetus, which are widely distributed along all watershed; in the lower reaches Loricariichthys spixii occurs in high frequency as well as eurihalines marine species, corresponding to low and medium sinuosity rivers with low slopes, channels showing pool-riffle, dune-ripple and braided, large cross-section, flooplains well developed and bed formed by gravel and sand. Slope, entrenchetment and width-depth ratio were the main constraints controlling the habitat. Our results match the main predictions of the Process Domain Concept (PDC) which postulate that fish assemblages vary in response to local habitat characteristics and the richness is directly associtated to cross-section area, contrasting with the prediction of the River Continuum Concept which postulate that assemblages vary previsible along the longitudinal gradient.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e FlorestaisUFRRJBrasilInstituto de Florestasassembléias de peixesgeomorfologiaParaíba do Sulfish assemblagesgeomorphologyRecursos Florestais e Engenharia FlorestalInfluência da geomorfologia fluvial na distribuição espacial das assembléias de peixe do Rio Paraíba do SulFluvial geomorphology influences on fish assembleges in the Paraíba do Sul watershedinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/14191/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/18398/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/24732/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/31133/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/37481/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/43879/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/50223/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/56681/2006%20-%20Eduardo%20Oliveira%20Estiliano.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/474Made available in DSpace on 2016-04-28T14:56:18Z (GMT). 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