Aspectos psicossociais do bullying e do trote entre universitários: identificando representações sociais
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2019 |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ |
| Texto Completo: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14474 |
Resumo: | O bullying é um subconjunto de comportamentos agressivos de natureza repetitiva e baseado em um desequilíbrio de poder. O bullying não é um acontecimento esporádico ou uma brincadeira de criança, mas um fenômeno violento de “abuso entre pares”, causando vários danos, não somente para a aprendizagem, mas também na vida social e na afetiva da criança e do adolescente. O bullying universitário não se diferencia do bullying de outros níveis de ensino e de outros ambientes. A violência no ensino superior tende-se a acontecer antes, durante e depois do trote estudantil (ou simplesmente trote) que consiste num conjunto de atividades para consagração dos estudantes recém-chegados nas instituições de ensino. O trote é realizado pelos estudantes mais antigos, chamados de veteranos, nos novos estudantes, conhecidos como calouros ou "bixos (ou bixete, se for mulher)". O mesmo não é considerado como bullying por se tratar de uma prática isolada, porém contém ações de constrangimento de atos violentos, que quando repetidos podem ser caracterizados com bullying, o que geralmente ocorrem nas universidades, mas, de forma silenciada. O principal objetivo desta pesquisa foi identificar representações sociais do bullying e do trote em uma universidade pública situada no estado do Rio de Janeiro. A população analisada foi estudantes dos cursos de Ciências Humanas e Sociais (CHS) como grupo principal e para fins comparativos estudantes das áreas de exatas no total de 200 estudantes na modalidade presencial da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), localizada no município de Seropédica, no Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos na tarefa de evocação livre e de ordenação e processados no software EVOC® (Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Evocations). Tais dados foram analisados com a técnica proposta por Laurence Bardin (2002) de análise de conteúdo e levantado as categorias de análise a partir do material. Nesta perspectiva nota-se que a violência escolar não é um problema fácil de ser resolvido, é uma situação de alta complexidade, logo as instituições escolares devem proporcionar e incentivar a capacitação continuada aos docentes e funcionários com o intuito de desenvolverem o respeito e tolerância. |
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Lima, Natasha Maria Fernandes deNaiff, Luciene Alves Miguez004.656.847-69Naiff, Luciene Alves MiguezEriceira, Ronald Clay dos SantosRodrigues, Rosane Pinto147.768.737-88http://lattes.cnpq.br/12585820267485072023-12-22T03:01:25Z2023-12-22T03:01:25Z2019-12-05LIMA, Natasha Maria Fernandes de. Aspectos psicossociais do bullying e do trote entre universitários: identificado representações sociais. Brasil, 2019, 85 f. Dissertação (Mestranda em Psicologia) - Instituição de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14474O bullying é um subconjunto de comportamentos agressivos de natureza repetitiva e baseado em um desequilíbrio de poder. O bullying não é um acontecimento esporádico ou uma brincadeira de criança, mas um fenômeno violento de “abuso entre pares”, causando vários danos, não somente para a aprendizagem, mas também na vida social e na afetiva da criança e do adolescente. O bullying universitário não se diferencia do bullying de outros níveis de ensino e de outros ambientes. A violência no ensino superior tende-se a acontecer antes, durante e depois do trote estudantil (ou simplesmente trote) que consiste num conjunto de atividades para consagração dos estudantes recém-chegados nas instituições de ensino. O trote é realizado pelos estudantes mais antigos, chamados de veteranos, nos novos estudantes, conhecidos como calouros ou "bixos (ou bixete, se for mulher)". O mesmo não é considerado como bullying por se tratar de uma prática isolada, porém contém ações de constrangimento de atos violentos, que quando repetidos podem ser caracterizados com bullying, o que geralmente ocorrem nas universidades, mas, de forma silenciada. O principal objetivo desta pesquisa foi identificar representações sociais do bullying e do trote em uma universidade pública situada no estado do Rio de Janeiro. A população analisada foi estudantes dos cursos de Ciências Humanas e Sociais (CHS) como grupo principal e para fins comparativos estudantes das áreas de exatas no total de 200 estudantes na modalidade presencial da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), localizada no município de Seropédica, no Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos na tarefa de evocação livre e de ordenação e processados no software EVOC® (Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Evocations). Tais dados foram analisados com a técnica proposta por Laurence Bardin (2002) de análise de conteúdo e levantado as categorias de análise a partir do material. Nesta perspectiva nota-se que a violência escolar não é um problema fácil de ser resolvido, é uma situação de alta complexidade, logo as instituições escolares devem proporcionar e incentivar a capacitação continuada aos docentes e funcionários com o intuito de desenvolverem o respeito e tolerância.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorBullying is a subset of repetitive aggressive behaviors based on an imbalance of power. Bullying is not a sporadic event or child's play, but a violent phenomenon of “peer abuse”, causing a great deal of harm not only to learning, but also to the social and emotional life of children and adolescents. University bullying is no different from bullying at other levels of education and other settings. Violence in higher education tends to occur before, during and after student hazing (or simply hazing) which is a set of activities for the consecration of newcomers in educational institutions. The hazing is performed by the older students, called veterans, in the new students, known as freshmen or "bixos (or bixete, if female)." The same is not considered as bullying because it is an isolated practice, but contains actions to embarrass violent acts, which when repeated can be characterized with bullying, which usually occur in universities, but silently. The main objective of this research was to identify social representations of bullying and hazing in a public university located in the state of Rio de Janeiro. The studied population were students of the Humanities and Social Sciences (CHS) courses as main group and for comparative purposes students from the exact areas of the total of 200 students in the presential modality of the Federal Rural University of Rio de Janeiro (UFRRJ), located in the municipality, of Seropédica, in Rio de Janeiro. The data were obtained in the free evocation and ordination task and processed in the software EVOC® (Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Evocations). These data were analyzed using the technique proposed by Laurence Bardin (2002) of content analysis and the analysis categories were raised from the material. In this perspective it is noted that school violence is not an easy problem to solve, it is a highly complex situation, so school institutions must provide and encourage continuing training for teachers and staff in order to develop respect and tolerance.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em PsicologiaUFRRJBrasilInstituto de Ciências Humanas e SociaisInstituto de EducaçãoPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduaçãorepresentações sociaisbullyingtroteuniversitáriossocial representationshazinguniversity studentsPsicologiaAspectos psicossociais do bullying e do trote entre universitários: identificando representações sociaisPsychosocial aspects of bullying and hazing among students: social representations identifiedinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisABRAMOVAY, M.; RUA, M.G. Violências nas escolas. Brasília: UNESCO, 2002. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001257/125791porb.pdf>. 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O bullying é um subconjunto de comportamentos agressivos de natureza repetitiva e baseado em um desequilíbrio de poder. O bullying não é um acontecimento esporádico ou uma brincadeira de criança, mas um fenômeno violento de “abuso entre pares”, causando vários danos, não somente para a aprendizagem, mas também na vida social e na afetiva da criança e do adolescente. O bullying universitário não se diferencia do bullying de outros níveis de ensino e de outros ambientes. A violência no ensino superior tende-se a acontecer antes, durante e depois do trote estudantil (ou simplesmente trote) que consiste num conjunto de atividades para consagração dos estudantes recém-chegados nas instituições de ensino. O trote é realizado pelos estudantes mais antigos, chamados de veteranos, nos novos estudantes, conhecidos como calouros ou "bixos (ou bixete, se for mulher)". O mesmo não é considerado como bullying por se tratar de uma prática isolada, porém contém ações de constrangimento de atos violentos, que quando repetidos podem ser caracterizados com bullying, o que geralmente ocorrem nas universidades, mas, de forma silenciada. O principal objetivo desta pesquisa foi identificar representações sociais do bullying e do trote em uma universidade pública situada no estado do Rio de Janeiro. A população analisada foi estudantes dos cursos de Ciências Humanas e Sociais (CHS) como grupo principal e para fins comparativos estudantes das áreas de exatas no total de 200 estudantes na modalidade presencial da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), localizada no município de Seropédica, no Rio de Janeiro. Os dados foram obtidos na tarefa de evocação livre e de ordenação e processados no software EVOC® (Ensemble de Programmes Permettant l’Analyse des Evocations). Tais dados foram analisados com a técnica proposta por Laurence Bardin (2002) de análise de conteúdo e levantado as categorias de análise a partir do material. Nesta perspectiva nota-se que a violência escolar não é um problema fácil de ser resolvido, é uma situação de alta complexidade, logo as instituições escolares devem proporcionar e incentivar a capacitação continuada aos docentes e funcionários com o intuito de desenvolverem o respeito e tolerância. |
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