A caça e o tráfico de animais silvestres : estratégias para a gestão de políticas públicas na caatinga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Micaele Karolaine Pereira dos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFS
Texto Completo: https://ri.ufs.br/handle/riufs/4249
Resumo: The present study analyzed the hunting and wildlife trafficking in the neighbourship of the Ecological Station Raso da Catarina (ESEC Raso da Catarina), in Bahia, in order to contribute to environmental conservation strategies for the region. Among the specific objectives was seek to know five dimensions of hunting activity and wildlife trafficking practiced in the study region (socio-demographic profile of hunters and wildlife traffickers; behavior of hunters and traffickers, hunting profile, economic aspects involved in hunting and, the knowledge of the prohibition of illegal activities against wildlife and mitigation strategies). Also looked for to identify the network of agencies potentially involved in combating the hunting and wildlife trafficking, their strategies and difficulties of action, through the method of research in data and methodological triangulation, based on semi-structured interviews with hunters, employees of the ICMBio of ESEC Raso da Catarina and police officers of the Caatinga Independent Policing Company (Companhia de Policiamento Independente da Caatinga - CIPE / Caatinga); analysis of ICMBio infraction records, police reports records of CIPE / Caatinga and the Federal Highway Police (Polícia Rodoviária Ferderal - PRF). The results indicated that most hunters had between 41 and 50 years old, had incomplete primary education, were in majority farmers and residents of the Riacho Village, municipality of Paulo Afonso, Bahia. As for the most hunted species, there was a predominance for the group of birds, with higher value of use for the species arribaçã (Zenaida auriculata) (VU = 0.31), and for the group of mammals, the armadillo-peba (Euphractus sexcinctus) the species with higher value of use (VU = 0.85). Most hunters preferred to use animals as a means of transport, the dog as a hunting technique, and they preferred to hunt on Saturdays and Sundays, often once or twice a month, during nocturnal and rainy periods, motivated by subsistence reasons. All hunters revealed that they are aware of the prohibition on hunting but are unaware of who is responsible for the prohibition. Regarding surveillance, the ICMBio is the agency that is at the forefront of operations to combat hunting and trafficking of animals in the study area. However, it faces difficulties due to lack of resources and integration with other institutions.
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Among the specific objectives was seek to know five dimensions of hunting activity and wildlife trafficking practiced in the study region (socio-demographic profile of hunters and wildlife traffickers; behavior of hunters and traffickers, hunting profile, economic aspects involved in hunting and, the knowledge of the prohibition of illegal activities against wildlife and mitigation strategies). Also looked for to identify the network of agencies potentially involved in combating the hunting and wildlife trafficking, their strategies and difficulties of action, through the method of research in data and methodological triangulation, based on semi-structured interviews with hunters, employees of the ICMBio of ESEC Raso da Catarina and police officers of the Caatinga Independent Policing Company (Companhia de Policiamento Independente da Caatinga - CIPE / Caatinga); analysis of ICMBio infraction records, police reports records of CIPE / Caatinga and the Federal Highway Police (Polícia Rodoviária Ferderal - PRF). The results indicated that most hunters had between 41 and 50 years old, had incomplete primary education, were in majority farmers and residents of the Riacho Village, municipality of Paulo Afonso, Bahia. As for the most hunted species, there was a predominance for the group of birds, with higher value of use for the species arribaçã (Zenaida auriculata) (VU = 0.31), and for the group of mammals, the armadillo-peba (Euphractus sexcinctus) the species with higher value of use (VU = 0.85). Most hunters preferred to use animals as a means of transport, the dog as a hunting technique, and they preferred to hunt on Saturdays and Sundays, often once or twice a month, during nocturnal and rainy periods, motivated by subsistence reasons. All hunters revealed that they are aware of the prohibition on hunting but are unaware of who is responsible for the prohibition. Regarding surveillance, the ICMBio is the agency that is at the forefront of operations to combat hunting and trafficking of animals in the study area. However, it faces difficulties due to lack of resources and integration with other institutions.O presente estudo analisou a caça e o tráfico de animais silvestres na área de abrangência da Estação Ecológica Raso da Catarina (ESEC Raso da Catarina), na Bahia, visando contribuir com estratégias de conservação ambiental para a região. Dentre os objetivos específicos buscou-se conhecer cinco dimensões da atividade de caça e tráfico de animais silvestres praticadas na região de estudo (perfil sóciodemográfico dos caçadores e traficantes de animais silvestres; comportamento dos caçadores e traficantes; perfil da caça; aspectos econômicos envolvidos na caça e o conhecimento sobre a proibição das atividades ilegais contra a fauna silvestre e propostas de mitigação). Procurou-se também identificar a rede de agências potencialmente envolvidas para combater a caça e tráfico de animais, suas estratégias e dificuldades de atuação, através do método de pesquisa em triangulação de dados e metodológica, com base em entrevistas semiestruturadas com caçadores, funcionários do ICMBio da ESEC Raso da Catarina e policiais da Companhia de Policiamento Independente da Caatinga (CIPE/Caatinga); análise de registros de infração do ICMBio e os registros de ocorrências policiais da CIPE/Caatinga e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os resultados indicaram que a maioria dos caçadores tinha entre 41 e 50 anos de idade, possuía ensino fundamental incompleto, eram em maioria agricultores e residentes do Povoado Riacho, município de Paulo Afonso, Bahia. Quanto às espécies mais caçadas, houve predominância para o grupo das aves, com maior Valor de Uso para a espécie arribaçã (Zenaida auriculata) (VU=0,31), e para o grupo dos mamíferos, o tatu-peba (Euphractus sexcinctus) foi a espécie com maior valor de uso (VU=0,85). A maioria dos caçadores utilizou preferencialmente animais como meio de transporte, o cachorro como técnica de caça, preferiam caçar aos sábados e domingos, frequentemente de uma a duas vezes por mês, em períodos noturnos e chuvosos, motivados por razões de subsistência. Todos os caçadores revelaram ter conhecimento da proibição da caça, mas desconheciam de quem é a responsabilidade pela proibição. Em relação à fiscalização, o ICMBio é o órgão que está à frente das operações de combate à caça e tráfico de animais na área de estudo, entretanto enfrenta dificuldades por falta de recursos e integração com outras instituições.application/pdfporUniversidade Federal de SergipePós-Graduação em Desenvolvimento e Meio AmbienteUFSBrasilMeio ambienteCrime contra o meio ambienteAnimais silvestresCaçaRaso da Catarina (BA e PE)Crimes ambientaisFaunaTriangulaçãoHuntingTrafficCaatingaRaso da CatarinaTriangulationOUTROSA caça e o tráfico de animais silvestres : estratégias para a gestão de políticas públicas na caatingaHunting and wildlife trafficking : strategies for public policy management in caatingainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFSinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSORIGINALMICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdfapplication/pdf7653041https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/4249/1/MICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdfe712de2718ac689125a772b665b7f8caMD51TEXTMICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdf.txtMICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdf.txtExtracted texttext/plain208292https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/4249/2/MICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdf.txte545658ccab5d5f952c56898cec0fef1MD52THUMBNAILMICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdf.jpgMICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1329https://ri.ufs.br/jspui/bitstream/riufs/4249/3/MICAELE_KAROLAINE_PEREIRA_SANTOS.pdf.jpgb7dd0d5c2f8538c9b5bb9bac7ec7958fMD53riufs/42492017-12-13 15:50:19.552oai:ufs.br:riufs/4249Repositório InstitucionalPUBhttps://ri.ufs.br/oai/requestrepositorio@academico.ufs.bropendoar:2017-12-13T18:50:19Repositório Institucional da UFS - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
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