Da pulsão anarquista ao trabalho de cultura: a transgressão vital no pensamento de Nathalie Zaltzman
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/10621 |
Resumo: | Neste artigo, é demonstrado o aspecto transgressivo que caracteriza duas proposições maiores no pensamento da psicanalista francesa Nathalie Zaltzman em sua releitura da obra freudiana: a pulsão anarquista e o trabalho de cultura. A pulsão anarquista é apresentada como o viés transgressivo da pulsão de morte, reunindo suas forças em resistência e luta contra ameaças que comprometem a manutenção da vida física e psíquica. O trabalho de cultura, por sua vez, comparece como o viés transgressivo do trabalho de civilização. Enquanto o último se empenha em camuflar determinadas dimensões inerentes à existência humana como, por exemplo, a constituição psíquica do mal, o primeiro pretenderia transformá-las, transpondo em saber compartilhável tais dimensões. Sem necessariamente refutar o pessimismo freudiano quanto ao progresso da humanidade, Zaltzman indicaria justamente pela via das transgressões (pulsional e cultural) possíveis saídas e resoluções frente ao desamparo e à destrutividade que permeiam a condição humana. |
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Da pulsão anarquista ao trabalho de cultura: a transgressão vital no pensamento de Nathalie ZaltzmanNeste artigo, é demonstrado o aspecto transgressivo que caracteriza duas proposições maiores no pensamento da psicanalista francesa Nathalie Zaltzman em sua releitura da obra freudiana: a pulsão anarquista e o trabalho de cultura. A pulsão anarquista é apresentada como o viés transgressivo da pulsão de morte, reunindo suas forças em resistência e luta contra ameaças que comprometem a manutenção da vida física e psíquica. O trabalho de cultura, por sua vez, comparece como o viés transgressivo do trabalho de civilização. Enquanto o último se empenha em camuflar determinadas dimensões inerentes à existência humana como, por exemplo, a constituição psíquica do mal, o primeiro pretenderia transformá-las, transpondo em saber compartilhável tais dimensões. Sem necessariamente refutar o pessimismo freudiano quanto ao progresso da humanidade, Zaltzman indicaria justamente pela via das transgressões (pulsional e cultural) possíveis saídas e resoluções frente ao desamparo e à destrutividade que permeiam a condição humana.Universidade Federal de Sergipe2019-12-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/mswordhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/10621Clínica & Cultura; Vol. 7 No 1 (2018); 52-72Clínica & Cultura; v. 7 n. 1 (2018); 52-72Clínica & Cultura; Vol. 7 No. 1 (2018); 52-72Clínica & Cultura; Vol. 7 Núm. 1 (2018); 52-722317-2509reponame:Clínica & Culturainstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/10621/9628https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/10621/9996Copyright (c) 2019 Clínica & Culturainfo:eu-repo/semantics/openAccessNATALE, RONYWINOGRAD, MONAHKLIER, NEY2019-12-17T18:08:26Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/10621Revistahttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/PUBhttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/oaisoaresms@gmail.com || eldercerqueira@gmail.com2317-25092317-2509opendoar:2019-12-17T18:08:26Clínica & Cultura - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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Neste artigo, é demonstrado o aspecto transgressivo que caracteriza duas proposições maiores no pensamento da psicanalista francesa Nathalie Zaltzman em sua releitura da obra freudiana: a pulsão anarquista e o trabalho de cultura. A pulsão anarquista é apresentada como o viés transgressivo da pulsão de morte, reunindo suas forças em resistência e luta contra ameaças que comprometem a manutenção da vida física e psíquica. O trabalho de cultura, por sua vez, comparece como o viés transgressivo do trabalho de civilização. Enquanto o último se empenha em camuflar determinadas dimensões inerentes à existência humana como, por exemplo, a constituição psíquica do mal, o primeiro pretenderia transformá-las, transpondo em saber compartilhável tais dimensões. Sem necessariamente refutar o pessimismo freudiano quanto ao progresso da humanidade, Zaltzman indicaria justamente pela via das transgressões (pulsional e cultural) possíveis saídas e resoluções frente ao desamparo e à destrutividade que permeiam a condição humana. |
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