Apresentação - nº 24

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Flávia Danielle Sordi Silva
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fiad, Raquel Salek
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Travessias Interativas
Texto Completo: https://seer.ufs.br/index.php/Travessias/article/view/17014
Resumo: APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ: “PRÁTICAS DE ENSINO DA ESCRITA ACADÊMICA” (...) utilizo “docentes/pesquisadores” a todo tempo para apontar as pessoas que, dentro da academia, têm um compromisso com a pedagogia (seja, por exemplo, como professor, tutor, especialista em linguagem ou em escrita, assistente pedagógico) e com a pesquisa (entendida em sentido amplo, incluindo quem participa de grandes projetos de pesquisa empírica, assim como quem está envolvido no questionamento contínuo de sua própria prática) (LILLIS, 2021, p. 56 nossa tradução[1]).             O dossiê “Práticas de ensino da escrita acadêmica” emergiu do anseio por ampliar discussões sobre escrita acadêmica, já estabelecidas nacional e internacionalmente (para exemplificar, cf. CURRY; LILLIS, 2014; FIAD, 2017; FISCHER; HOCHSPRUNG, 2017; FISCHER; FERREIRA; SILVA, 2020; FUZA, 2017; KOMESU; ASSIS; BAILLY, 2017; LILLIS; CURRY, 2010; NEVES; GALLI; NASSAU, 2019; entre outros) e em meio às quais nos inserimos como “docentes/pesquisadoras” (cf. LILLIS, 2021, em epígrafe).             Na oportunidade, corroboramos as reflexões de diversos trabalhos ligados ao grupo de pesquisa “Escrita: ensino, práticas, representações, concepções”, vinculado ao CNPq e liderado por Raquel Salek Fiad desde 2006, na ocasião do desenvolvimento da pesquisa de pós-doutoramento[2] de Flávia Danielle Sordi Silva Miranda, também sob sua supervisão. Por um lado, o dossiê projeta estudos sobre escrita acadêmica nacionais, direcionando-se a uma proposta particular, ao reunir trabalhos cujos interesses destacam análises de dados em torno de ações didáticas no contexto acadêmico: por outro lado, oportuniza o diálogo de pesquisadores do mencionado grupo entre si e com outros.             Assim, o dossiê adquire corpo na publicação de resultados de trabalhos de “docentes/pesquisadores” (cf. LILLIS, 2021) que vêm atuando em universidades brasileiras e reafirmam seus “compromissos” com o ensino e a pesquisa (LILLIS, 2021) desenvolvidos em suas instituições por meio de artigos que descrevem e examinam diferentes situações didáticas, contextos, teorias, metodologias, modalidades de ensino e gêneros discursivos nelas abordados. Podem ser lidos, pois, textos com enfoque em ações realizadas em disciplinas de Graduação (Letras, Pedagogia), de Pós-graduação e de extensão universitária, realizadas em universidades públicas (de âmbito federal, estadual ou municipal) e privadas que mobilizam diversas teorias e teóricos: especialmente Análise do Discurso de linha francesa, análise do discurso dialógica, Novos Estudos do Letramento, Letramentos Acadêmicos e Sociorretórica. Esses textos são frutos de pesquisas com metodologias variadas como a documental e descritiva ou o Paradigma Indiciário, nas quais instrumentos diferentes foram empregados, por exemplo, questionários e inventários. Ademais, os objetos analisados nesses estudos examinam gêneros discursivos também diversificados, tais como artigos acadêmicos, diários de leitura, escrita de pesquisa, fichamentos, resumos, em modalidade presencial ou à distância, inclusive, em tempos pandêmicos, caracterizados pelo ensino remoto. A diversidade dos objetivos e dados analisados revela a amplitude das práticas e das pesquisas, que compartilham uma preocupação específica com o ensino da escrita na academia brasileira. Os artigos foram alinhados em três agrupamentos temáticos: (i) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco em tecnologias digitais, (ii) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco em aspectos textuais e discursivos e (iii) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco no desenvolvimento de disciplinas. No primeiro agrupamento, encontram-se os artigos Percepções de graduandos das Ciências Humanas sobre práticas acadêmicas de leitura e escrita no regime letivo remoto, de Ev’Ângela Batista Rodrigues de Barros e Análise de uma prática de letramento acadêmico no contexto do ensino remoto: dialogia e reinvenções a partir do whatsapp, de Juliene da Silva Barros-Gomes em co-autoria com Leila Britto de Amorim Lima. Em ambos, focalizam-se práticas acadêmicas na modalidade remota, circunstanciadas pelo isolamento social, por conta da pandemia de Covid-19. Barros avaliou efeitos de tecnologias em práticas de letramentos acadêmicos de estudantes de Letras e Pedagogia por meio da análise de suas respostas a um questionário on-line, através do qual pôde conhecer percepções contraproducentes sobre aquelas. A autora defende, assim, uma “relativização do valor” dessas tecnologias. No mesmo segmento, Barros-Gomes e Lima, ao analisarem práticas de escrita acadêmica também em ensino remoto, em outra universidade, puderam ponderar sobre a articulação da tecnologia com os letramentos acadêmicos, refletindo, especialmente, sobre aspectos da escrita dos estudantes. As pesquisadoras observaram, em particular, a produção escrita de resumos e articularam as noções de relações dialógicas de Bakhtin (2003) e de ações e táticas de De Certeau (2002). O segundo agrupamento, por sua vez, recebeu mais dois artigos, a saber, Letramento acadêmico: análise de uma ação de extensão na Universidade Federal de Sergipe, de Rayane Araújo Gonçalves, Talita Santos Menezes e Isabel Cristina Michelan de Azevedo, além de Letramentos ideológicos e acadêmicos justapostos, de Ana Beatriz Ruiz de Melo e Vera Lúcia Lopes Cristóvão e se caracteriza pelo foco em aspectos textuais e discursivos dos textos escritos analisados. Gonçalves, Meneses e Azevedo analisaram a produção de um resumo informativo por graduandos em um curso de extensão universitária, considerando o manuseio de aspectos textuais-discursivos pelos participantes. Os resultados, com a melhoria dos textos, apontam para a possibilidade de se potencializar práticas de escrita com a promoção de eventos de letramentos acadêmicos. Em Melo e Cristóvão, foram mobilizados os gêneros fichamento, diário de leitura, questionário e inventário, em trabalho com estudantes ingressantes na universidade. Os dados gerados em oficina de leitura de textos científicos permitem, pelas análises das pesquisadoras, conhecimentos sobre práticas de leitura e escrita acadêmica, sobretudo no que diz respeito a possibilidades mais abrangentes ou restritas da manifestação dos letramentos ideológicos na escrita dos universitários. O terceiro e último agrupamento foi constituído por outros dois artigos que enfocaram práticas de escrita acadêmica em disciplinas da Pós-graduação e da Graduação, respectivamente. São eles O discurso relatado na escrita de pesquisa: problematizações teóricas e didático-discursivas em práticas de letramentos acadêmicos, de Daniella Lopes Dias Ignácio Rodrigues e Adriana Fischer e Abordagem didática do artigo acadêmico em um Curso de Letras: diálogo entre a sociorretórica e os letramentos acadêmicos, de Elizabeth Maria da Silva. Rodrigues e Fischer analisaram dados da escrita de pesquisa advindos do contexto da Pós-Graduação em que duas universidades, de duas regiões do país, participaram. O artigo problematiza o discurso relatado nas práticas de letramentos acadêmicos, apoiado em diferentes perspectivas teóricas (Análise do Discurso de Linha Francesa, Estudos dos Letramentos e dialógica bakhtiniana) e aponta caminhos para transformações com base nos resultados de análise. Por último, Silva, a partir de experiência com um trabalho com o gênero artigo acadêmico em disciplina da Graduação em Letras e na decorrente submissão de um resumo para participação em evento científico, examinou detalhadamente uma proposta didática desenvolvida e realizada no contexto, destacando suas potencialidades e apresentando resultados positivos em seu desenvolvimento. Todos os agrupamentos são igualmente relevantes, haja vista que representam trabalhos de “pessoas que, dentro da academia, têm um compromisso com a pedagogia [...] e com a pesquisa” (LILLIS, 2021, op.cit) e, ainda mais, com a academia, a pedagogia e a pesquisa brasileiras. Os artigos deste dossiê são importantes para respaldar e inspirar outras pessoas compromissadas com os mesmos aspectos a criarem e/ou analisarem seus trabalhos com práticas de ensino da escrita acadêmica. Agradecemos, com respeito e reverência, às autoras que conosco dialogam por meio desta organização e esperamos que novas e outras práticas possam ser efetivadas e analisadas em nossa academia.   Flávia Danielle Sordi Silva Miranda (UFU/UNICAMP) Raquel Salek Fiad (UNICAMP   Referências BAKHTIN, M. Estética da criação verbal.4. ed. Traduzido por Paulo Bezerra.  São Paulo: Martins Fontes, 2003. CURRY, M. J.; LILLIS, T. Strategies and tactics in academic knowledge production by multilingual scholars. Education Policy Analysis, v. 22, n, 32, p. 1-28, may 2014. Disponível em: https://epaa.asu.edu/ojs/article/view/1561/1238;. Acesso em 12 abr. 2021. DE CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes do fazer. 7.ed. Traduzido por Epfraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 2002. FIAD, R. S. Pesquisa e ensino de escrita: letramento acadêmico e etnografia. Revista do GEL, v. 14, n. 3, p. 86-99, 2017. Disponível em: https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/1867. Acesso em 10 abr. 2021. FISCHER, A.; FERREIRA, K. M.; DA SILVA, R. Escrita acadêmica em artigos científicos: autocitação em diferentes áreas disciplinares. Revista on line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, n. 3, p. 1257–1271, 2020. DOI: 10.22633/rpge.v24i3.14160. Disponível em:  https://periodicos.fclar.unesp.br/rpge/article/view/14160. Acesso em: 12 abr. 2021. FISCHER, A., HOCHSPRUNG, V. Prática de escrita na universidade: a perspectiva dos letramentos acadêmicos sobre produções de estudantes de Letras. Miguilim -Revista Eletrônica do Netlli, v. 6, n. 3, 2017. Disponível em: http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MigREN/article/view/1393. Acesso em: 12 Abr. 2021. FUZA, A. F. Objetivismo/subjetivismo em artigos científicos das diferentes áreas: a heterogeneidade da escrita acadêmica. Alfa, São Paulo, v.61, n.3, p.545-573, 2017. Disponível em; https://periodicos.fclar.unesp.br/alfa/article/view/8524/6980>. Acesso em 10 abr. 2021. KOMESU; F.; ASSIS, J. A.; BAILLY, S. Letramentos acadêmicos, internet e mundialização no processo de internacionalização da pesquisa brasileira. Revista do GEL, v. 14, n. 3, p. 7-17, 2017. LILLIS, T.; CURRY, M. J. Academic Writing in a Global Context: the politics and practices of publishing in English. London/New York: Routledge, 2010. LILLIS, T. El enfoque de literacidades académicas: sostener un espacio crítico para explorar la participación en la academia. Enunciación, v. 26, p, 55–67, 2021. https://doi.org/10.14483/22486798.16987 NEVES, C. A. De B.; GALLI, F. C. S.; NASSAU, G. Letramentos acadêmicos: epistemologias, práticas de escrita e experiências pedagógicas em interface no ensino superior. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 22, n. 3, p. 474-481, jul.-set. 2019.       [1] No original “(...) utilizo “docentes/investigadores” en todo momento para señalar a las personas que, dentro de la academia, tienen un compromiso con la pedagogía (ya sea, por ejemplo, como profesor, tutor, especialista en lenguaje o en escritura, asistente pedagógico) y con la investigación (entendida en sentido amplio, incluyendo a quienes participan en grandes proyectos de investigación empírica, así como a quienes se involucran en la indagación continua de su propia práctica) (LILLIS, 2021, p. 56). [2] Fazemos referência aqui ao projeto “Metapesquisa da produção acadêmica brasileira sobre práticas didáticas oriundas do modelo de Letramentos Acadêmicos: por uma nova pedagogia para o ensino superior”, vinculado ao Programa de Pesquisador de Pós-Doutorado (PPPD), no Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp.
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CURRY; LILLIS, 2014; FIAD, 2017; FISCHER; HOCHSPRUNG, 2017; FISCHER; FERREIRA; SILVA, 2020; FUZA, 2017; KOMESU; ASSIS; BAILLY, 2017; LILLIS; CURRY, 2010; NEVES; GALLI; NASSAU, 2019; entre outros) e em meio às quais nos inserimos como “docentes/pesquisadoras” (cf. LILLIS, 2021, em epígrafe).             Na oportunidade, corroboramos as reflexões de diversos trabalhos ligados ao grupo de pesquisa “Escrita: ensino, práticas, representações, concepções”, vinculado ao CNPq e liderado por Raquel Salek Fiad desde 2006, na ocasião do desenvolvimento da pesquisa de pós-doutoramento[2] de Flávia Danielle Sordi Silva Miranda, também sob sua supervisão. 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A diversidade dos objetivos e dados analisados revela a amplitude das práticas e das pesquisas, que compartilham uma preocupação específica com o ensino da escrita na academia brasileira. Os artigos foram alinhados em três agrupamentos temáticos: (i) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco em tecnologias digitais, (ii) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco em aspectos textuais e discursivos e (iii) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco no desenvolvimento de disciplinas. No primeiro agrupamento, encontram-se os artigos Percepções de graduandos das Ciências Humanas sobre práticas acadêmicas de leitura e escrita no regime letivo remoto, de Ev’Ângela Batista Rodrigues de Barros e Análise de uma prática de letramento acadêmico no contexto do ensino remoto: dialogia e reinvenções a partir do whatsapp, de Juliene da Silva Barros-Gomes em co-autoria com Leila Britto de Amorim Lima. Em ambos, focalizam-se práticas acadêmicas na modalidade remota, circunstanciadas pelo isolamento social, por conta da pandemia de Covid-19. Barros avaliou efeitos de tecnologias em práticas de letramentos acadêmicos de estudantes de Letras e Pedagogia por meio da análise de suas respostas a um questionário on-line, através do qual pôde conhecer percepções contraproducentes sobre aquelas. A autora defende, assim, uma “relativização do valor” dessas tecnologias. No mesmo segmento, Barros-Gomes e Lima, ao analisarem práticas de escrita acadêmica também em ensino remoto, em outra universidade, puderam ponderar sobre a articulação da tecnologia com os letramentos acadêmicos, refletindo, especialmente, sobre aspectos da escrita dos estudantes. As pesquisadoras observaram, em particular, a produção escrita de resumos e articularam as noções de relações dialógicas de Bakhtin (2003) e de ações e táticas de De Certeau (2002). 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Rodrigues e Fischer analisaram dados da escrita de pesquisa advindos do contexto da Pós-Graduação em que duas universidades, de duas regiões do país, participaram. O artigo problematiza o discurso relatado nas práticas de letramentos acadêmicos, apoiado em diferentes perspectivas teóricas (Análise do Discurso de Linha Francesa, Estudos dos Letramentos e dialógica bakhtiniana) e aponta caminhos para transformações com base nos resultados de análise. Por último, Silva, a partir de experiência com um trabalho com o gênero artigo acadêmico em disciplina da Graduação em Letras e na decorrente submissão de um resumo para participação em evento científico, examinou detalhadamente uma proposta didática desenvolvida e realizada no contexto, destacando suas potencialidades e apresentando resultados positivos em seu desenvolvimento. Todos os agrupamentos são igualmente relevantes, haja vista que representam trabalhos de “pessoas que, dentro da academia, têm um compromisso com a pedagogia [...] e com a pesquisa” (LILLIS, 2021, op.cit) e, ainda mais, com a academia, a pedagogia e a pesquisa brasileiras. Os artigos deste dossiê são importantes para respaldar e inspirar outras pessoas compromissadas com os mesmos aspectos a criarem e/ou analisarem seus trabalhos com práticas de ensino da escrita acadêmica. Agradecemos, com respeito e reverência, às autoras que conosco dialogam por meio desta organização e esperamos que novas e outras práticas possam ser efetivadas e analisadas em nossa academia.   Flávia Danielle Sordi Silva Miranda (UFU/UNICAMP) Raquel Salek Fiad (UNICAMP   Referências BAKHTIN, M. Estética da criação verbal.4. ed. Traduzido por Paulo Bezerra.  São Paulo: Martins Fontes, 2003. CURRY, M. J.; LILLIS, T. Strategies and tactics in academic knowledge production by multilingual scholars. 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De B.; GALLI, F. C. S.; NASSAU, G. Letramentos acadêmicos: epistemologias, práticas de escrita e experiências pedagógicas em interface no ensino superior. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 22, n. 3, p. 474-481, jul.-set. 2019.       [1] No original “(...) utilizo “docentes/investigadores” en todo momento para señalar a las personas que, dentro de la academia, tienen un compromiso con la pedagogía (ya sea, por ejemplo, como profesor, tutor, especialista en lenguaje o en escritura, asistente pedagógico) y con la investigación (entendida en sentido amplio, incluyendo a quienes participan en grandes proyectos de investigación empírica, así como a quienes se involucran en la indagación continua de su propia práctica) (LILLIS, 2021, p. 56). [2] Fazemos referência aqui ao projeto “Metapesquisa da produção acadêmica brasileira sobre práticas didáticas oriundas do modelo de Letramentos Acadêmicos: por uma nova pedagogia para o ensino superior”, vinculado ao Programa de Pesquisador de Pós-Doutorado (PPPD), no Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp.Universidade Federal de Sergipe2022-01-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://seer.ufs.br/index.php/Travessias/article/view/1701410.51951/ti.v11i24Travessias Interativas; No. 24 (2021): Travessias Interativas → jul-dez/2021; 4-7Travessias Interativas; n. 24 (2021): Travessias Interativas → jul-dez/2021; 4-7Travessias Interativas; No. 24 (2021): Travessias Interativas → jul-dez/2021; 4-7Travessias Interativas; Núm. 24 (2021): Travessias Interativas → jul-dez/2021; 4-72236-740310.51951/ti.v11i24reponame:Travessias Interativasinstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFS-porhttps://seer.ufs.br/index.php/Travessias/article/view/17014/12457Copyright (c) 2022 Travessias Interativasinfo:eu-repo/semantics/openAccessMiranda, Flávia Danielle Sordi Silva Fiad, Raquel Salek 2022-01-12T02:26:54Zoai:ojs.seer.ufs.br:article/17014Revistahttps://seer.ufs.br/index.php/Travessias/indexPUBhttps://seer.ufs.br/index.php/Travessias/oai||alexandremelo06@uol.com.br2236-74032236-7403opendoar:2022-01-12T02:26:54Travessias Interativas - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false
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Por um lado, o dossiê projeta estudos sobre escrita acadêmica nacionais, direcionando-se a uma proposta particular, ao reunir trabalhos cujos interesses destacam análises de dados em torno de ações didáticas no contexto acadêmico: por outro lado, oportuniza o diálogo de pesquisadores do mencionado grupo entre si e com outros.             Assim, o dossiê adquire corpo na publicação de resultados de trabalhos de “docentes/pesquisadores” (cf. LILLIS, 2021) que vêm atuando em universidades brasileiras e reafirmam seus “compromissos” com o ensino e a pesquisa (LILLIS, 2021) desenvolvidos em suas instituições por meio de artigos que descrevem e examinam diferentes situações didáticas, contextos, teorias, metodologias, modalidades de ensino e gêneros discursivos nelas abordados. Podem ser lidos, pois, textos com enfoque em ações realizadas em disciplinas de Graduação (Letras, Pedagogia), de Pós-graduação e de extensão universitária, realizadas em universidades públicas (de âmbito federal, estadual ou municipal) e privadas que mobilizam diversas teorias e teóricos: especialmente Análise do Discurso de linha francesa, análise do discurso dialógica, Novos Estudos do Letramento, Letramentos Acadêmicos e Sociorretórica. Esses textos são frutos de pesquisas com metodologias variadas como a documental e descritiva ou o Paradigma Indiciário, nas quais instrumentos diferentes foram empregados, por exemplo, questionários e inventários. Ademais, os objetos analisados nesses estudos examinam gêneros discursivos também diversificados, tais como artigos acadêmicos, diários de leitura, escrita de pesquisa, fichamentos, resumos, em modalidade presencial ou à distância, inclusive, em tempos pandêmicos, caracterizados pelo ensino remoto. A diversidade dos objetivos e dados analisados revela a amplitude das práticas e das pesquisas, que compartilham uma preocupação específica com o ensino da escrita na academia brasileira. Os artigos foram alinhados em três agrupamentos temáticos: (i) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco em tecnologias digitais, (ii) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco em aspectos textuais e discursivos e (iii) práticas de ensino da escrita acadêmica com foco no desenvolvimento de disciplinas. No primeiro agrupamento, encontram-se os artigos Percepções de graduandos das Ciências Humanas sobre práticas acadêmicas de leitura e escrita no regime letivo remoto, de Ev’Ângela Batista Rodrigues de Barros e Análise de uma prática de letramento acadêmico no contexto do ensino remoto: dialogia e reinvenções a partir do whatsapp, de Juliene da Silva Barros-Gomes em co-autoria com Leila Britto de Amorim Lima. Em ambos, focalizam-se práticas acadêmicas na modalidade remota, circunstanciadas pelo isolamento social, por conta da pandemia de Covid-19. Barros avaliou efeitos de tecnologias em práticas de letramentos acadêmicos de estudantes de Letras e Pedagogia por meio da análise de suas respostas a um questionário on-line, através do qual pôde conhecer percepções contraproducentes sobre aquelas. A autora defende, assim, uma “relativização do valor” dessas tecnologias. No mesmo segmento, Barros-Gomes e Lima, ao analisarem práticas de escrita acadêmica também em ensino remoto, em outra universidade, puderam ponderar sobre a articulação da tecnologia com os letramentos acadêmicos, refletindo, especialmente, sobre aspectos da escrita dos estudantes. As pesquisadoras observaram, em particular, a produção escrita de resumos e articularam as noções de relações dialógicas de Bakhtin (2003) e de ações e táticas de De Certeau (2002). O segundo agrupamento, por sua vez, recebeu mais dois artigos, a saber, Letramento acadêmico: análise de uma ação de extensão na Universidade Federal de Sergipe, de Rayane Araújo Gonçalves, Talita Santos Menezes e Isabel Cristina Michelan de Azevedo, além de Letramentos ideológicos e acadêmicos justapostos, de Ana Beatriz Ruiz de Melo e Vera Lúcia Lopes Cristóvão e se caracteriza pelo foco em aspectos textuais e discursivos dos textos escritos analisados. Gonçalves, Meneses e Azevedo analisaram a produção de um resumo informativo por graduandos em um curso de extensão universitária, considerando o manuseio de aspectos textuais-discursivos pelos participantes. Os resultados, com a melhoria dos textos, apontam para a possibilidade de se potencializar práticas de escrita com a promoção de eventos de letramentos acadêmicos. Em Melo e Cristóvão, foram mobilizados os gêneros fichamento, diário de leitura, questionário e inventário, em trabalho com estudantes ingressantes na universidade. Os dados gerados em oficina de leitura de textos científicos permitem, pelas análises das pesquisadoras, conhecimentos sobre práticas de leitura e escrita acadêmica, sobretudo no que diz respeito a possibilidades mais abrangentes ou restritas da manifestação dos letramentos ideológicos na escrita dos universitários. O terceiro e último agrupamento foi constituído por outros dois artigos que enfocaram práticas de escrita acadêmica em disciplinas da Pós-graduação e da Graduação, respectivamente. São eles O discurso relatado na escrita de pesquisa: problematizações teóricas e didático-discursivas em práticas de letramentos acadêmicos, de Daniella Lopes Dias Ignácio Rodrigues e Adriana Fischer e Abordagem didática do artigo acadêmico em um Curso de Letras: diálogo entre a sociorretórica e os letramentos acadêmicos, de Elizabeth Maria da Silva. Rodrigues e Fischer analisaram dados da escrita de pesquisa advindos do contexto da Pós-Graduação em que duas universidades, de duas regiões do país, participaram. O artigo problematiza o discurso relatado nas práticas de letramentos acadêmicos, apoiado em diferentes perspectivas teóricas (Análise do Discurso de Linha Francesa, Estudos dos Letramentos e dialógica bakhtiniana) e aponta caminhos para transformações com base nos resultados de análise. Por último, Silva, a partir de experiência com um trabalho com o gênero artigo acadêmico em disciplina da Graduação em Letras e na decorrente submissão de um resumo para participação em evento científico, examinou detalhadamente uma proposta didática desenvolvida e realizada no contexto, destacando suas potencialidades e apresentando resultados positivos em seu desenvolvimento. Todos os agrupamentos são igualmente relevantes, haja vista que representam trabalhos de “pessoas que, dentro da academia, têm um compromisso com a pedagogia [...] e com a pesquisa” (LILLIS, 2021, op.cit) e, ainda mais, com a academia, a pedagogia e a pesquisa brasileiras. Os artigos deste dossiê são importantes para respaldar e inspirar outras pessoas compromissadas com os mesmos aspectos a criarem e/ou analisarem seus trabalhos com práticas de ensino da escrita acadêmica. Agradecemos, com respeito e reverência, às autoras que conosco dialogam por meio desta organização e esperamos que novas e outras práticas possam ser efetivadas e analisadas em nossa academia.   Flávia Danielle Sordi Silva Miranda (UFU/UNICAMP) Raquel Salek Fiad (UNICAMP   Referências BAKHTIN, M. Estética da criação verbal.4. ed. Traduzido por Paulo Bezerra.  São Paulo: Martins Fontes, 2003. CURRY, M. J.; LILLIS, T. Strategies and tactics in academic knowledge production by multilingual scholars. 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[2] Fazemos referência aqui ao projeto “Metapesquisa da produção acadêmica brasileira sobre práticas didáticas oriundas do modelo de Letramentos Acadêmicos: por uma nova pedagogia para o ensino superior”, vinculado ao Programa de Pesquisador de Pós-Doutorado (PPPD), no Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp.
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