NOSSO AMIGO, O GATO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Zero-a-seis |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2012n25p75 |
Resumo: | Experiência interdisciplinar desenvolvida com 25 alunos pré-escolares (idade entre 6 e 7 anos), de um centro de educação infantil, situado na periferia do município de Vitória – ES. O trabalho teve como objetivo despertar nas crianças, a partir da leitura da obra de arte “Gato Azul com Flores”, de Aldemir Martins, o sentimento de valorização, afeto e respeito pelos animais, no caso em questão, o gato. O trabalho foi desenvolvido em uma oficina com 10 horas/aulas de duração, utilizando-se como estratégias a dramatização, o canto e a representação pictórica individual. No primeiro momento as crianças foram apresentadas a reprografias de várias obras de arte que retratavam animais, dentro elas o “Gato Azul com Flores”, fazendo opção pela mesma. Nas aulas seguintes descreveram, a partir de experiências vividas no lar, os hábitos alimentares, de hidratação, de sono e repouso e de lazer do animal: os pais foram solicitados à trazerem por alguns momentos os referidos animais de estimação para a apreciação do grupo, as crianças dramatizaram o papel de ser um gato – imitando, inclusive, a onomatopéia correspondente ao miado -, cantaram a música (em sua versão politicamente correta) “Não atire o pau no gato” e, por fim, criaram leituras sobre a obra do artista plástico Aldemir Martins, que foram expostas em um painel no hall de entrada da escola, por duas semanas, para a apreciação da comunidade escolar. A experiência resultou numa grande mobilização das crianças, servindo como elemento para o desenvolvimento de uma atitude de valorização, afeto e respeito pelo gato e, por extensão, por outros animais. Foi interessante evidenciar que, em grande parte das representações pictóricas criadas pelos alunos, o gato azul com flores compareceu num contexto familiar tradicional e estruturado, o que nos permitiu elaborar inferências a respeito da estabilidade dos núcleos familiares daquelas crianças, em sua maioria pertencentes a segmentos menos favorecidos das classes populares. |
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