Evolução espaço-tempo do Granodiorito Estaleiro, região de Porto Belo, SC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/173323 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Geologia. |
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Evolução espaço-tempo do Granodiorito Estaleiro, região de Porto Belo, SCCinturão Dom FelicianoMagmatismo pós-colisionalMagmatismo sintectônicoComplexo Granítico EstaleiroGeocronologia U-Pb em zircãoTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Geologia.A porção leste do Cinturão Dom Feliciano compreende uma vasta área de rochas graníticas, dis-postas segundo a direção NE e expostas de maneira descontínua entre o Brasil e o Uruguai. O magmatismo granítico ao longo deste cinturão é referido como sucessivos pulsos que ocorreram no intervalo entre 650 e 580 Ma, cujo posicionamento foi controlado, na sua grande maioria, pela ação da tectônica transcorrente. O magmatismo plutônico desta faixa é interpretado como característico de ambiente pós-colisional, cujo controle da ascensão e do posicionamento dos magmas graníticos é relacionado à atividade da tectônica transpressiva que ocorreu nas diversas zonas de cisalhamento integrantes do Cinturão de Cisalhamento Sul Brasileiro, formado durante o Neoproterozoico e que engloba diversas mega-estruturas anastomosadas com movimentação dominantemente transcorrente. A Zona de Cisalhamento Major Gercino (ZCMG), está contida neste cinturão, e é responsável por controlar o magmatismo sintectônico na região de Porto Belo, a qual está localizada quase inteiramente no extremo nordeste da mesma, sendo constituída por uma série de corpos graníticos instalados nas diferentes etapas de atividade desta zona. A geolo-gia desta região abrange os ortognaisses quartzo-feldspáticos do Complexo Porto Belo (~650 Ma), os Granitoides de Quatro Ilhas (~630-615 Ma), o Granito Mariscal (~610 Ma), o Complexo Granítico Estaleiro (CGE) e a Suíte Intrusiva Zimbros (~590 Ma). O CGE representa o magma-tismo sin-transcorrente e é constituído pelo Granodiorito Estaleiro (GE), e por uma grande quan-tidade de veios graníticos e corpos máficos dispostos em gerações sucessivas, que atuam, muitas vezes, como marcadores da evolução deformacional do complexo. O Granidorito Estaleiro é metaluminoso e shoshonítico. A idade do CGE é balizada pela idade do Granodiorito Estaleiro, que até o presente momento era representada por uma idade U-Pb via ID-TIMS de 602 Ma, ob-tida no GE não deformado, não existindo dados de idade de cristalização do GE deformado ou mesmo dados de herança. Assim, o presente estudo apresenta dados de detalhe de estudos de campo e geocronologia U-Pb em zircão via LA-MC-ICP-MS tanto nas porções não-deformadas quanto nas porções miloníticas do GE. Do trabalho de campo foi constatado que a porção de-formada do GE concentra uma maior quantidade de veios graníticos e aplíticos, além de encla-ves microgranulares máficos, do que as porções não-deformadas. Nos estudos de campo de detalhe foram visitados afloramentos chave para coleta das amostras para geocronologia. Dos trabalhos de campo, observa-se que nas zonas de baixa deformação, é possível observar folia-ção magmática denotada pelo alinhamento de forma dos megacristais de feldspato ou mesmo zonas em que não se pode observar nem mesmo foliação magmática bem definida, e a presença de veios e corpos máficos é constante mas não muito abundante como nas zonas de alta defor-mação. Por outro lado, nas zonas de mais alta deformação, onde a foliação milonítica do GE é evidente, veios graníticos e corpos máficos, ocorrem dispostos ora concordantes, ora discordan-tes com a orientação da foliação miloníticado GE, atuando como marcadores das distintas fases de deformação do mesmo. Nota-se também que a deformação é concentrada na matriz, com os megacristais de K-feldspato estando pouco deformados, mas fortemente alinhados segundo a orientação da foliação. Os dados geocronológicos apontam idades de cristalização magmática idênticas para O GE não deformado (611,9 ± 1,7 Ma) e deformado (611,2 ± 2,7 Ma). Além das idades de cristalização idênticas, os padrões de herança nas duas amostras são também muito similares, sendo predominantemente neoproterozoicas (~790, ~650, ~630 Ma.) e menos comu-mente meso (1.2 e 1.1Ga.) e paleoproterozoicas (2.0 Ga).Florianópolis, SCFlorisbal, Luana MoreiraBitencourt, Maria de FátimaUniversidade Federal de Santa CatarinaPeruchi, Felipe Manfredini2017-02-15T02:20:46Z2017-02-15T02:20:46Z2017-02-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis81 folhasapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/173323porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-15T02:20:46Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/173323Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732017-02-15T02:20:46Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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