Transtorno do estresse pós-traumático em vítimas de acidentes de trânsito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bringhenti, Marta Elisa
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93086
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública.
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spelling Transtorno do estresse pós-traumático em vítimas de acidentes de trânsitoSaúde públicaAcidentes de transitoTranstornos de Estresse Pós-TraumáticosAvaliaçãoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública.Os acidentes de trânsito estão entre os eventos com potencial para transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), pois reúnem condições como imprevisibilidade, danos e prejuízos humanos elevados. No Brasil, as elevadas taxas de acidentes de trânsito e dos prejuízos às vítimas são aspectos importantes para alta prevalência do TEPT. A falta de diagnóstico ou o diagnóstico tardio do transtorno do estresse pós-traumático possibilita maior suscetibilidade ao desenvolvimento de doenças comórbidas como depressão, fobias e pânico. Este estudo tem por objetivo conhecer a prevalência do transtorno do estresse póstraumático em vítimas de acidentes de trânsito, as características do acidente que estão associadas à manifestação do transtorno e a percepção das vítimas sobre as manifestações dos sinais e dos sintomas do trauma. O rastreamento do TEPT foi feito através da escala PCL-C. No Brasil, a escala contempla apenas estudos de validação semântica, sendo que, para a sua utilização, optou-se por realizar a validação em amostra de vítimas de AT, o que também se constituiu um dos objetivos específicos deste estudo. Participaram do estudo 114 vítimas de acidentes de trânsito, com idade entre 16 e 64 anos. Os participantes foram convidados a responder a um questionário desenvolvido especificamente para este estudo e a escala PCL-C. Após, foram convidados a participar de uma entrevista semiestruturada com duração média de duas horas. Dezesseis (4.0%) participantes concordaram em participar da entrevista, não tendo havido tempo hábil para a realização da entrevista com 11 (9.6%), tendo sido entrevistadas cinco pessoas. A partir das entrevistas, buscou-se conhecer a percepção da dinâmica dos sinais e dos sintomas do TEPT, e de sua evolução no período pós-acidente. Na análise das 6 entrevistas, através do método fenomenológico, identificou-se uma categoria principal percepção da dinâmica do TEPT; e três sub-categorias suporte social, discriminação e deficiência e reabilitação. Verfiicou-se que as sub-categorias influenciam diretamente a categoria principal de forma que os sinais e os sintomas do TEPT guardavam relação de recorrência devido à influência destas. Para a validação da escala realizou-se a validade de construto e a análise de confiabilidade. O índice de confiabilidade da escala foi de 0.94, onsiderado um valor bom de desempenho. Através do índice Keiser-Meyer, o tamanho da amostra foi considerado satisfatório para as análises realizadas. A escala apresentou propriedades psicométricas satisfatórias, além de demonstrar ser um instrumento capaz de diferenciar a manifestação do TEPT, podendo assim ser utilizado em pesquisas epidemiológicas. Quanto às associações com variáveis sóciodemográficas identificou-se correlação com a variável sexo e indicando que as mulheres são mais propensas a desenvolver TEPT do que os homens.Florianópolis, SCOliveira, Walter Ferreira deUniversidade Federal de Santa CatarinaBringhenti, Marta Elisa2012-10-24T16:23:11Z2012-10-24T16:23:11Z20092009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis110 p.| grafs., tabs.application/pdf262338http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93086porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-30T18:55:15Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/93086Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-04-30T18:55:15Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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