Construção e estudos iniciais de validação de uma medida de resiliência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Piacentini, Nathalia
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123442
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014.
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spelling Construção e estudos iniciais de validação de uma medida de resiliênciaPsicologiaResiliencia (Traço da personalidade)Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2014.Este estudo teve como objetivo construir e buscar evidências de validade de uma escala que meça os diferentes fatores individuais para avaliação de resiliência. A escala foi desenvolvida a partir do referencial teórico do fenômeno, adotando como conceito geral de resiliência a capacidade de se adaptar, superar e transformar diante de situações desfavoráveis. A construção e busca de evidências de validade do instrumento, denominado Escala de Traço Resiliente (ETR) foram feitos em quatro estudos. O primeiro envolveu a construção do instrumento, análise de juízes, composta de cinco juízes e análise semântica, que contou com quatro participantes. O segundo estudo visou identificar a estrutura interna da ETR, formado por uma amostra de 434 pessoas, com nível de estudo diversificado e de vários estados do Brasil. Dessas pessoas 70,6% eram do sexo feminino e a idade variou entre 13 e 63 anos. Foram feitas análises fatoriais que indicaram uma estrutura unidimensional para a primeira subescala da ETR e quatro fatores para a segunda subescala, sendo os fatores: autoestima, autoeficácia, otimismo e autorregulação. As variâncias explicadas destes fatores foram respectivamente 62%; 15,46; 10,48; 7,23; 7,0. Para a verificação dos parâmetros psicométricos dos itens foi feita uma análise com base no modelo de Rasch, identificando índices de desajuste (misfit), correlação item-theta, desordens nas categorias e, por fim, mapa de itens, nesse estudo 39 itens foram eliminados e foi verificada precisão da versão final dos fatores da ETR com Alpha de Cronbach, que variou de 0,87 a 0,96, e precisão pela TRI variou entre 0,77 e 0,92 a real e a modelada entre 0,80 e 0,93. O terceiro estudo verificou evidências de validade da ETR baseadas nas relações com outras variáveis por meio da correlação. Para esse estudo foram utilizados instrumentos de avaliação de esperança, neuroticismo, autoestima, autoeficácia e resiliência. Os instrumentos utilizados foram EFN, ER, EAG, EAR e EEC. Com essas análises percebeu-se que o fator vulnerabilidade da EFN apresentou correlação negativa moderada com os fatores da ETR, e correlação alta com o fator otimismo. A ER apresentou correlação de moderada à alta com os fatores da ETR. Por fim foi realizado um quarto estudo, em que foi feita uma análise de correspondência de protótipo, para esta análise foi elencado participantes que tivessem respondido aos quatro fatores da EFN ou a ao menos três fatores das outras escalas aplicadas. Com esses dados foi realizada uma comparação entre o perfil esperado nessas escalas (protótipo) e o perfil resiliente. Foram realizadas duas regressões independentes, uma para cada modelo, chegando assim ao poder explicativo de 23% para o modelo com a EFN e 27% para o modelo com os outros instrumentos. Esses valores elevados. Com base nos resultados de todos os estudos verificou-se evidências de que é possível avaliar e interpretar o traço resiliente a partir da ETR Conclui-se que o fenômeno resiliência apresenta uma grande complexidade, no entanto este pode ser avaliado quando analisado sobre uma perspectiva de suas dimensões, pois a presente dissertação encontrou evidências iniciais de validação que dão suporte ao uso da escala.<br>Abstract : This study aimed to build and seek evidence of validation of a scale which measures the different individual factors for resilience evaluation. The scale was developed from the theoretical framework of the phenomenon. Embracing as general concept the capacity of adaptation, of overcoming and of transforming before adverse situations. The building seek evidence of validation of the instrument called ETR (Resilient Trace Scale) four studies were made. The first one involved the building of the instrument, analysis of judges, compound of five judges and semantic analysis, which accounted four participants. The second study aimed to identify the internal structure of ETR, made by a sample of 434 people, with diverse level of education and from many states of Brazil. Among these people 70,6% were from the female gender and the age ranged from 13 to 63 years. A factor analysis was made which revealed am unidimensional structure for the first subscale of ETR and four factors for the second subscale, being them: self-esteem, self-efficacy, optimism and self-regulation. The explained variances of these factors were respectively 62%; 15,46; 10,48; 7,23; 7,0. For the verification of psychometric parameters of the items an analysis was made based on the model of Rasch, identifying indexes of misfit, correlation item-theta, disorders in categories and, at last map of items, 39 items were eliminated in these study and the precision of the final version of ETR factors was analysed with Alpha of Cronbach, which ranged from 0,87 to 0,96, and the precision of TRI ranged from 0,77 to 0,92, the real and molded from 0,80 to 0,93. The third study verified evidences of vality of ETR based on relations with other variables by correlation means. For this study instruments of evaluation of expectation, neuroticism, self-esteem, self-efficacy and resilience were used. The used instruments were RFN, ER, EAG, EAR and EEC. It was noted that with these analysis the vulnerability factor of EFN presented negative moderate correlation with ETR factors, and high correlation with the optimism factor. The ER presented moderate to high correlation with ETR factors. At last a fourth study was done, in which an analysis of prototype correspondence was made, for this analysis participants which had answered to the four factors were chosen or at least answered three factors of other scales applied. With this data a comparison of expected profile in this scale (prototype) and the resilient profile was done. Two independent regressions were done, one for each model, reaching to the explanatory capacity of 23% to the model with the EFN and 27% with the model of other instruments, which are considered elevated. Based on results of every study it was verified evidence that it is possible to evaluate and interpret the resilient trace from the ETR. It is concluded that the resilience phenomenon presents a great complexity, however it can be measured when analyzed over a perspective of its dimensions, for the present dissertation found initial evidence of validation which supports the use of the scale.Nunes, Carlos Henrique Sancineto da SilvaUniversidade Federal de Santa CatarinaPiacentini, Nathalia2014-08-06T18:12:41Z2014-08-06T18:12:41Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis121 p.| il., grafs., tabs.application/pdf326282https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/123442porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-08-06T18:12:41Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/123442Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-08-06T18:12:41Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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