Estudo bioquímico e atividade biológica in vitro do extrato da amora negra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luana Reis Alvernaz Miraglia da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252982
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.
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spelling Estudo bioquímico e atividade biológica in vitro do extrato da amora negraPectinaMorus nigraMelanomaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.O melanoma metastático, um tipo agressivo de câncer de pele, está associado a mutações nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. Apesar dos avanços na imunoterapia e terapia-alvo, existe uma resistência ao tratamento, levando à regressão dos pacientes, recorrência e efeitos adversos graves, reduzindo a sobrevida. Extratos vegetais têm sido investigados como agentes antitumorais devido ao potencial antioxidante de compostos naturais. As pectinas, polissacarídeos vegetais, têm papel vital na estrutura celular de plantas e são úteis em diversas indústrias, como na formulação de produtos farmacêuticos, cosméticos e embalagens de alimentos. Apesar da diversidade, todas as pectinas compartilham o ácido galacturônico em sua estrutura principal. Este estudo propõe que as pectinas desempenham um papel importante nas células de melanoma B16F10. Avaliou-se a farinha de amora negra obtida comercialmente, o potencial citotóxico e a viabilidade celular em células de melanoma. A Ressonância Magnética Nuclear (RMN) foi utilizada para analisar os espectros dos extratos brutos e desesterificados da farinha de amora, demonstrando que os extratos contendo polissacarídeos (bruto e desesterificado) não apresentaram unidades ácidas características, ausência de sinais de carbono de éster ou de ácido carboxílico na região de 170 ppm, bem como ausência de sinais de hidrogênios de carbonos anoméricos característicos de unidades ácidas, como carbono éster ou de ácido carboxílico (170-180 ppm), assim como, também não há sinal de hidrogênio de éster etílico (2,2 ppm) ou metoxila (3,5- 3,7 ppm). Em relação a citotoxicidade celular, nenhum dos extratos apresentou toxicidade relevante, o extrato desesterificado mostrou maior viabilidade em células B16F10 (108,06%, na concentração de 15,6 µg/mL) e 3T3 (111,82%, na concentração de 250 µg/mL), enquanto o extrato bruto revelou menor viabilidade celular (78,19%, 62,5 µg/mL em B16F10) e (31,53%, 1000 µg/mL em 3T3) em comparação com o controle (100% tanto em B16F10, quanto 3T3). Os resultados indicam que os tratamentos não interferiram na viabilidade celular nas células de melanoma B16F10, porém, em relação às células 3T3, o extrato bruto apresentou menor viabilidade, indicando apresentar mais compostos além dos polissacarídeos. No entanto, a amostra da farinha de amora adquirida pode não ter extraído todas as unidades ácidas relevantes das pectinas. Portanto, são necessários mais estudos para caracterizar melhor a complexa composição química das pectinas de amora e desesterificar adequadamente as pectinas das amostras de amora.Metastatic melanoma, an aggressive type of skin cancer, is linked to mutations in melanocytes, cells responsible for melanin production. Despite the advancements in immunotherapy and targeted therapy, treatment resistance occurs, leading to patient regression, recurrence, severe adverse effects, and reduced survival. Plant extracts are under exploration as antitumor agents due to their potential as natural compound antioxidants. Pectins, plant polysaccharides, play a crucial role in plant cell structure and find utility in various industries such as pharmaceuticals, cosmetics, and food packaging. Although diverse, all pectins share galacturonic acid in their main structure. This study suggests that pectins play a significant role in B16F10 melanoma cells. The commercially obtained blackberry flour, its cytotoxic potential, and cell viability in melanoma cells were evaluated. Nuclear Magnetic Resonance (NMR) was used to analyze the spectra of raw and deesterified blackberry flour extracts, demonstrating that extracts containing polysaccharides (raw and deesterified) did not present characteristic acidic units, absence of ester carbon or carboxylic acid signals in the 170 ppm region, as well as an absence of characteristic anomeric carbon hydrogen signals of acidic units, such as ester or carboxylic acid carbon (170-180 ppm), likewise, there was no signal of ethyl ester hydrogen (2.2 ppm) or methoxyl (3.5-3.7 ppm). Regarding cellular cytotoxicity, neither of the extracts showed relevant toxicity; the deesterified extract showed higher viability in B16F10 cells (108.06%, at a concentration of 15.6 µg/mL) and 3T3 cells (111.82%, at a concentration of 250 µg/mL), while the raw extract revealed lower cell viability (78.19%, at 62.5 µg/mL in B16F10) and (31.53%, at 1000 µg/mL in 3T3) compared to the control (100% in both B16F10 and 3T3). The results indicate that the treatments did not affect cell viability in B16F10 melanoma cells. However, concerning 3T3 cells, the raw extract showed lower viability, suggesting the presence of additional compounds beyond polysaccharides. Nevertheless, the acquired blackberry flour sample might not have extracted all relevant acidic compounds from the pectins. Therefore, further studies are necessary to adequately characterize and deesterify the pectins in blackberry samples.Florianópolis, SC.Biavatti, Maique WeberGerber, ThaiseUniversidade Federal de Santa Catarina.Silva, Luana Reis Alvernaz Miraglia da2023-12-13T10:14:42Z2023-12-13T10:14:42Z2023-11-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis37application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/252982Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-12-13T10:14:42Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/252982Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-12-13T10:14:42Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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