Discinesia induzida por fenitoína: relato de caso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242452 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina. |
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Discinesia induzida por fenitoína: relato de casoFenitoinaDiscinesia induzida por fenitoínaPhenytoinPhenytoin-Induced DyskinesiaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Medicina.Introdução: Desde sua introdução no mercado em 1938, a Fenitoína tornou-se um dos medicamentos anticrises mais utilizados. Seu amplo emprego justifica-se pela sua efetividade, baixo custo e facilidade de uso, porém também é conhecida pela sua extensa lista de efeitos colaterais. Em contraste com os efeitos no sistema nervoso central (SNC), os efeitos motores provocados pelos fármacos anticrises são poucos conhecidos e não recebem a mesma atenção como os demais. Dentre eles a Discinesia Induzida por Fenitoína (DIF), embora seja um evento adverso raro, é um fenômeno já documentado e bem estabelecido. Por tratar-se de uma condição potencialmente reversível com a retirada ou redução da medicação, é importante o seu reconhecimento. Objetivos: Descrever as características clínicas de um raro caso de DIF. Revisar em bibliografia biomédica os aspectos dessa condição e comparar com o caso a ser relatado. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, que analisou clinicamente as características da DIF através de um caso específico. Os dados foram coletados pelo pesquisador através de plataforma de registro médico eletrônico Micromed. A análise dos dados foi descritiva e sem a realização de testes estatísticos. Relato de Caso: Um paciente masculino, sexagenário, com história pregressa de epilepsia e comprometimento cognitivo por encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal, evoluiu com movimentos involuntários compatíveis com discinesia após a introdução do fármaco Fenitoína. Com a substituição do mesmo, o paciente evolui com melhora da sintomatologia. O diagnóstico de DIF foi firmado pelo contexto clínico e relação temporal. Discussão: O caso apresentado de DIF mostrou-se concordante com a maioria dos aspectos analisados na bibliografia selecionada, sendo eles: forma de administração, posologia média diária, principais fatores riscos, resposta ao tratamento e intervalo de melhora. Por outro lado, o parâmetro não concordante com a maioria dos relatos foi o de tempo de início dos sintomas, assim como a dosagem sérica da Fenitoína não foi comparada por indisponibilidade do exame. Conclusão: A DIF é um evento raro, no entanto é essencial ressaltar que a hipótese desse efeito adverso à Fenitoína deve ser considerada como diagnóstico diferencial em todo paciente que apresente movimentos involuntários durante a terapia com a mesma. Em especial, por essa condição ser de excelente prognóstico com a redução ou retirada da medicação.Introduction: Phenytoin, since its commercial availability in 1938, has become one of the most used anti-seizure medication. Its widespread use is accounted for its effectiveness, low cost and ease of use, but it is also known for its extensive list of side effects. In contrast to the effects on the central nervous system, the motor effects caused by anti-seizure medication are less known. Among them, Phenytoin-Induced Dyskinesia (PID), although a rare adverse event, is a well-documented and established phenomenon. Its recognition is important, since it is a potentially reversible condition upon its withdrawal or dose reduction. Objective: To describe the clinical features of a rare case of PID. Review the aspects of this condition in biomedical bibliography. Methods: This is a retrospective, descriptive study, with analysis of medical records. Data were collected by the researcher through the Micromed electronic medical record platform. No statistical tests were performed. Case Report: A 60 years old, male patient, with a previous history of epilepsy and cognitive compromise due to neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy, presented involuntary movements compatible with dyskinesia after the introduction of Phenytoin. These symptoms subsided after Phenytoin replacement. The diagnosis of PID was established by the clinical context and temporal relation. Discussion: This case of PID agreed with most aspects from the literature, namely: route of administration, mean daily dosage, main risk factors, response to treatment and interval to remission. On the other hand, the parameter that did not agree with most reports was the time of symptoms onsets, as well as the lack of Phenytoin serum level in this report. Conclusion: PID is a rare event, however it is essential to emphasize that the hypothesis of an adverse effect to Phenytoin should be considered as differential diagnosis in every patient who presents with involuntary movements during therapy. In particular, because this condition has an excellent prognosis with the medication reduction or withdrawal.Florianópolis, SC.Lin, KatiaUniversidade Federal de Santa Catarina.Andrade, Montagna Bruno2022-12-07T12:49:10Z2022-12-07T12:49:10Z2022-11-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis34 f.application/pdfapplication/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242452Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2022-12-07T12:49:10Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/242452Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-12-07T12:49:10Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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