A influência da lesão medular na autonomia dos indivíduos e formas de mensuração: uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grumann, Andréa Regina Schuch
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169639
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2015.
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spelling A influência da lesão medular na autonomia dos indivíduos e formas de mensuração: uma revisão integrativaEnfermagemTraumatismos da medula espinalAutonomia pessoalAutocuidadoReabilitaçãoLiberdadeProcesso decisórioDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2015.Introdução: A autonomia consiste na liberdade de escolha, na tomada de decisões, na execução de tarefas, no autogoverno e na autodeterminação. Algumas condições crônicas, como é o caso da lesão medular, acarretam na diminuição da autonomia, em decorrência das limitações após a lesão. A lesão medular é um trauma na medula que pode ser completo ou incompleto, causando paraplegia ou tetraplegia. As limitações irão variar, de acordo com o nível e a classificação da lesão. Quanto mais alta a lesão medular, maiores serão as deficiências. Porém mesmo com severas deficiências, é possível ter autonomia, desde que, os planos e objetivos traçados sejam possíveis de serem realizados. Objetivos: avaliar a influência da lesão medular na autonomia e as formas de mensurá-la disponíveis na literatura. Método: Este estudo trata-se de uma Revisão Narrativa, na qual se realizou busca nas seguintes bases de dados: Lilacs, Scielo, BDENF, Pubmed/Medline, Scopus e CINAHL. Antes de iniciar a pesquisa realizou-se um protocolo para determinar cada passo do estudo. A coleta de dados ocorreu entre o período de abril a junho de 2015, por duas pessoas especialmente treinadas para tal, na qual uma não tinha conhecimento sobre os achados da outra. Inicialmente, após retirar os duplicados, encontrou-se 7453 artigos. Resultados: Leu-se na seguinte sequência: títulos, resumos e íntegra. Por fim, foram aplicados os checklists: STROBE, COREQ e PRISMA, conforme cada tipo de pesquisa, para avaliar a qualidade dos artigos. Permaneceram, portanto, para análise, 41 trabalhos, dos quais 20 para o manuscrito 1, que estudou a interferência da lesão medular na autonomia e, 20 para o manuscrito 2, que analisou as formas de mensuração da autonomia na lesão medular. Os artigos selecionados foram colocados numa pasta do Excel para serem analisados. Utilizou-se, também, o gerenciador Endnote Web para organizar as referências. Discussão: Observou-se, na pesquisa, inúmeros conceitos de autonomia, que se relaciona com palavras, tais como: independência, participação, autogoverno, determinação, autocuidado, esperança e otimismo, sendo muito importante para adquirir autonomia a rede de apoio e a religião. A acessibilidade e as informações facilitam a autonomia, enquanto o suporte financeiro pode dificultar, sendo seu conceito e a reabilitação uns dos principais desafios da autonomia. A reabilitação é longa e árdua, mas deve ser iniciada ainda no ambiente hospitalar, para se ter melhores resultados. Notou-se que o único instrumento que diz mensurar autonomia é o Impact of Partcipation in Autonomy Questionnarie (IPAQ). Porém, existem outros que trabalham com termos relacionados ao ser autônomo, sendo importantes para a10pesquisa. Os instrumentos são essenciais para avaliar a evolução na reabilitação e, se as metas pretendidas foram alcançadas. Conclusão: Concluiu-se com este estudo que a autonomia apresenta um conceito amplo e depende do foco de cada indivíduo que a conceitua. O IPAQ embora aborde a autonomia, apresenta algumas limitações, pois não engloba a esperança, a acessibilidade, a rede de apoio e a identidade, tão importantes para a autonomia. Portanto, torna-se necessária a construção de um instrumento para mensurar autonomia que englobe todos os aspectos relacionados a ela.<br>Abstract : Introduction: Autonomy consists in the freedom of choice, in decision making, in tasks execution, in self-governance and self-determination. Certain chronic conditions, such as spinal cord injury, result in the decrease of autonomy due to post-injury limitations. The spinal cord injury is a trauma in the spine that can be complete or incomplete, causing paraplegia or tetraplegia. The limitations vary according to the injury level and classification. The higher the spinal cord injury, the greater will be the disabilities. Although even with severe disabilities, it is still possible to have autonomy, once the plans and goals are viable. Purpose: evaluate the influence of spinal cord injury on the autonomy and its measuring methods available in the literature. Method: this study is a narrative revision where the following databases were researched: Liliacs, Scielo, BDENF, Pubmed/Medline, Scopus and CINAHL. Before starting the research, a protocol was set in place to determine each step of the study. The data was collected from April to June 2015 by two specially trained people, where one of them had no knowledge about the other's one result. 7453 articles were found after a trial where the duplicate ones were excluded. Results: The articles were read in the following order: titles, abstracts and entire article. At the end, the following checklists were applied: STROBE, COREQ and PRISMA according to each type of research to evaluate the article?s quality. 41 articles remained to be analysed among which 20 for the manuscript 1, which studied the interference of the spinal cord injury in the patient's autonomy and 20 for the manuscript 2, which analysed ways of measuring autonomy following a spinal cord injury. The selected articles were put in an Excel chart to be analysed. To organise the references, the manager Endnote Web was used. Discussion: In the research several concepts of autonomy were found and its relation with words such as: independence, participation, self-governance, determination, self-care, hope and optimism. A support network and religion are very important to acquire autonomy. The accessibility and information facilitate the autonomy while monetary support can complicate it. Autonomy's concept and rehabilitations are their principal challenges. The rehabilitation is long and hard, but should begin while the patient is still at the hospital for best results. The only instrument noted that measures autonomy is the Impact of Participation in Autonomy Questionnaire (IPAQ). However there are other articles using terms related to the self-governance which are important to the research. The instruments are essential to evaluate the rehabilitation's evolution and if the intended goals were achieved. Conclusion: it has been concluded in this study that autonomy is a large concept and depends on the focus of the individual who conceptualises it. Although the IPAQ measures autonomy, it presents some limitations, seeing as it does not include important concepts of autonomy such as hope, accessibility, support network and identity. Therefore, the construction of an instrument that measures autonomy while including all the aspects and concepts related to it is necessary.Schoeller, Soraia DornellesIlha, JocemarUniversidade Federal de Santa CatarinaGrumann, Andréa Regina Schuch2016-10-19T13:19:41Z2016-10-19T13:19:41Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis126 p.| il., tabs.application/pdf338835https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169639porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-10-19T13:19:41Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/169639Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-10-19T13:19:41Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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