Determinação de grupos de compatibilidade vegetativa e formação de tubos de anastomase conidial de colletotrichum spp. da macieira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Amanda Emy
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129423
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2014
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spelling Determinação de grupos de compatibilidade vegetativa e formação de tubos de anastomase conidial de colletotrichum spp. da macieiraRecursos genéticos vegetaisColletotrichumBrasilColletotrichumUruguaiMacieiraDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2014A Podridão Amarga (PA) e a Mancha Foliar de Glomerella (MFG) estão entre as doenças de maior importância na cultura da macieira, pelo rápido progresso dos sintomas e elevada susceptibilidade da cultivar "Gala", uma das mais consumidas no mundo. O presente trabalho objetivou determinar os grupos de compatibilidade vegetativa (GCVs) de isolados brasileiros e uruguaios de Colletotrichum spp. de PA e MFG e monitorar a formação de tubos de anastomose conidial (TACs) in vitro e in vivo. OsGCVs foram determinados pelo pareamento em Meio Mínimo (MM) de mutantes defectivos na via de assimilação de nitrogênio. Os mutantes foram gerados em meio BDA+KClO3 e mantidos em MM. Os isolados foram classificados em mesmo GCV quando seu pareamento resultou na formação de heterocárion. Isolados de complexos ou espécies diferentes nunca perteceram ao mesmo GCV. Somente um isolado brasileiro de MFG foi incluido em mesmo GCV que isolados uruguaios de fruto Quatro e nove grupos foram encontrados dentre os isolados uruguaios e brasileiros, respectivamente. Em três GCVs, foram incluidos tanto isolados de PA quanto de MFG. Para monitorar o desenvolvimento de TACs e estruturas pré-infectivas, distribuiram-se gotas de 10 e de 20µL de supensão conidial (1x106 conídios/mL) sobre lâminas de poliestireno e superfície de folhas destacadas de macieira. O desenvolvimento foi examinado microscopicamente a cada duas horas de incubação a 25°C,entre 14 e 24h e após 48h, sobre poliestireno e folhas destacadas, respectivamente. O percentual e tempo de máxima germinação, formação e melanização de apressórios foram avaliados. Os TACs foram quantificados e categorizados conforme a conexão em três tipos: tubo-tubo(t-t), tubo-conídio (t-c) e conídio-conídio (c-c). Isolados de Colletotrichum gloeosporioides apresentaram elevada germinação e formação mais precoce de apressórios melanizados. As conexões do tipot-t foram encontradas em menor frequência, para todos os isolados testados. As conexões do tipo c-c foram as mais frequentes em isolados de Colletotrichum acutatum. Dentres todos os isolados analisados, os que apresentaram maior percentual de conexões t-t, também formaram mais t-c. Isolados de Colletotrichum fragariae e C. gloeosporioides de folha nunca desenvolveram TACs sobre poliestireno ou folhas destacadas. Aqueles que formaram TACs sobre poliestireno também o fizeram sobre a superfície do hospedeiro. Foram observados vários núcleos através dos TACs e alguns conídios com nenhum e mais de um núcleo. Em geral, populações de Colletotrichum spp. do Brasil e do Uruguai foram aparentemente distintas, sugerindo que estas mantiveram-se separadas. Os processos de formação de TACs e apressórios parecem ser antagônicos. O desenvolvimento de TACs é um processo comum para C. gloeosporioides de frutos e C. acutatum. A possível contribuição dos TACs para aumento da variabilidade de Colletotrichum spp. é discutida.<br>Abstract: Bitter Rot (BR) and Glomerella leaf spot (GLS) are amongst the major apple diseases, due to the fast progress of symptoms and high susceptibility of the cultivar "Gala", one of most worldwide consumed. The present study aimed to determinate the vegetative compatibility groups of brazilian and uruguayan strains of Colletotrichum spp causing BR and GLS as well as to monitor the development of conidial anastomosis tubes (CATs) in vivo and in vitro. VCGs were determined by pairing mutants defective in nitrogen assimilation pathway on Minimal Medium (MM). Mutants were generated on PDA+ KClO3 medium and kept on MM. Strains were classified in same VCG when pairing led to heterokaryon formation. Strains of different complexes or species never belonged to the same VCG. Only one GLS-brazilian strain was includedin the VCG of fruit uruguayan strains. Four and nine groups were found among uruguayan and brazilian strains, respectively. In three VCGs, both PA and MFG strains were included. In order to monitor the development of CATs and pre-infective structures, drops of 10 and 20 µL of conidial suspension (1x106 conídios/mL) were distributed on polystyrene slides and detached apple leaves surfaces. The development was microscopically examined at every two hours of incubation at 25°C, from 14 to 24h and at 48h, on polystyrene and detached leaves, respectively. Percentage and time of maximum germination, apressoria development and melanization were evaluated. CATs were quantified and categorized into three types, according to the kind of connections: tube-tube (t-t),tube-conidium (t-c) and conidium-conidium (c-c). Strains of Colletotrichum gloeosporioides showed a high percentage of germination and early formation of melanized appressoria. The t-t connections were less frequent for all strains. The c-c connections were the most frequent type for Colletotrichum acutatum strains. Among all tested strains, those showing a higher percentage of t-t- connections, also formed more t-c. Strains of Colletotrichum fragariae and C. gloeosporiodes from leaves never developed CATs, neither on polystyrene nor on detached leaves.Those that formed CATs on polystyrene also did it on host surface. Many nuclei were observed through CATs, such as many conidia with none and more than one nucleus. Generally, populations of Colletotrichum spp. from Brazil and Uruguay were apparently distinct, suggesting that they were kept isolated. Appressoria melanization and CATs development seem to be antagonist processes. Formation of CATs is a common processin C. gloeosporioides from fruits and C. acutatum. The possible contribution of CATS and its consequence for increasing variability in Colletotrichum ssp. is discussed.Stadnik, Marciel JoaoUniversidade Federal de Santa CatarinaGonçalves, Amanda Emy2015-02-05T21:04:35Z2015-02-05T21:04:35Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis94 p. | il., grafs., tabs.application/pdf328845https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/129423porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T21:04:35Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/129423Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T21:04:35Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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